quarta-feira, 11 de março de 2015

Pedágio: presidente da FAEP desafia o Governo do Estado

Pedágio: presidente da FAEP desafia o Governo do Estado


Ao tomar posse na presidência da FAEP para o período 2015/2018, Ágide Meneguette, desafiou o governo do Estado a encontrar rapidamente uma solução para a redução das tarifas de pedágio e para a duplicação do Anel de Integração. Ele sugeriu que as lideranças políticas e empresariais ajudem a pressionar o governo federal, porque do total de 2.197 quilômetros de rodovias pedagiadas, 1547 quilômetros são federais concessionadas, logo depende da presidência da República uma renegociação dos contratos.
 “Não importa que seja necessário ampliar o prazo de concessão por 10 ou 20 anos; pouco importa quem é a concessionária, desde que cumpra o contrato e seja rigorosamente fiscalizada pela Agência Reguladora do Paraná, a Agepar”, disse ele.
Para o presidente da FAEP, “não é possível esperar mais por estas obras de duplicação do Anel. Não é apenas o custo do transporte para escoamento das safras, mas também as milhares de mortes em acidentes de trânsito por conta de pistas simples para um tráfego cada vez mais intenso”.
O Paraná, segundo ele, vem sendo nos últimos anos o “patinho feio” da Federação nos investimentos em infraestrutura, “porque elas simplesmente não saem do papel, serviram apenas para marketing, propaganda”, lembrou.
Diante de mais de uma centena de líderes sindicais rurais, Ágide ainda abordou o atual quadro político-econômico do país dominado pela crise e pela corrupção.
“As empresas – e cada um de nós produtores rurais somos uma empresa – se ressentem do aumento do custo de produção e das incertezas políticas. Em cada lar a crise e a corrupção roubam renda, roubam perspectiva. Roubam sonhos”.
Ele lembrou da recente  greve dos caminhoneiros, que paralisou o país, resultante de políticas erradas que o governo federal adotou nos últimos anos. “Não é o caso que colocar a culpa de nossos prejuízos na conta dos caminhoneiros. A culpa é do governo federal que, além dos desmandos, não soube negociar com os grevistas no momento certo, nem com as propostas certas”.
Ágide considerou que o momento atual do Brasil, exige “a participação indispensável de cada um dos brasileiros seja se posicionando, seja vigiando os Poderes da República, seja se manifestando abertamente para resguardar nossa liberdade e a democracia”.
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