quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

As propostas do PR para o Plano Safra 2014/15

As propostas do PR para o Plano Safra 2014/15

O presidente da FAEP, Ágide Meneguette, participou na manhã desta terça feira (25) da entrega das propostas para o Plano Safra 2014/15 ao diretor do departamento de Economia Agrícola (Deagri/SPA)  […]

O presidente da FAEP, Ágide Meneguette, participou na manhã desta terça feira (25) da entrega das propostas para o Plano Safra 2014/15 ao diretor do departamento de Economia Agrícola (Deagri/SPA)  do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wilson Vaz de Araújo, ao diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário (Deagro/SPA)  Edilson Guimarães,  e o representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário João Luiz Guadagnin, no auditório da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). As propostas foram elaboradas em conjunto por técnicos da FAEP, Seab, Ocepar, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep).
O presidente da FAEP destacou três pontos: a importância do governo federal liberar recursos suficientes para o seguro rural na época correta, permitindo que os produtos contratem o seguro antes do plantio; a garantia de preços mínimos que cubram os custos de produção mantendo assim o estímulo aos produtores rurais e a manutenção de estoques reguladores por parte do governo federal.
“O Paraná é o Estado que mais contrata seguro rural, mas os recursos precisam chegar no momento correto, para o produtor investir com segurança na produção agrícola. Quanto maior o número de produtores contratando seguro mais acessível essa ferramenta ficará. O seguro é fundamental para o produtor enfrentar sem receio as intempéries climáticas que tanto prejudicam a agricultura”, disse.

Contexto econômico
O diretor de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz de Araújo, elogiou as propostas entregues pelas entidades do agronegócio do Paraná e a Seab. “O Paraná sempre contribuiu muito com o governo federal em relação ao Plano Safra, isso porque a construção das propostas é um processo coletivo. Mas esse ano o contexto econômico não nos permite muitas concessões em relação a redução de taxas de juros nos vários programas de atendimento aos produtores rurais”, comentou.
Vaz explicou que o governo efetuou um corte de 25% no orçamento e a taxa Selic (que é taxa básica de juros da economia brasileira) esse ano está 40% maior que o índice do ano passado. “Isso restringe muito a flexibilização do governo quanto à redução de juros de empréstimos”.
Ele também citou a elevação das taxas de câmbio e os índices de inflação, que esse ano estão mais próximos da meta estipulada pelo governo federal. “Mas poderemos avançar em outros itens, como por exemplo, o limite para financiamento de custeio definindo um limite por ano civil para cada produtor”, finalizou.
 
 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Tribunal de Justiça inicia julgamento dos processos AEDEC

Tribunal de Justiça inicia julgamento dos processos AEDEC

Conforme noticiado em boletins passados,  a Associação de Estudos e Defesa do Contribuinte e do Consumidor (AEDEC) ajuizou centenas de ações civis públicas em face de produtores rurais paranaenses

Conforme noticiado em boletins passados,  a Associação de Estudos e Defesa do Contribuinte e do Consumidor (AEDEC) ajuizou centenas de ações civis públicas em face de produtores rurais paranaenses sustentando a existência de danos ambientais nas propriedades e exigindo, dentre outros pedidos, a condenação dos produtores na averbação da reserva legal à margem da matrícula do imóvel.
A maioria dos processos teve julgamento desfavorável a AEDEC em primeiro grau, quando os Juízes reconheceram a série de irregularidades da Associação.
Inconformada a AEDEC recorreu ao Tribunal de Justiça e agora começam a ser julgadas as apelações.
Após voto magistral do Desembargador Nilson Mizuta, da 5ª. Câmara Cível, o Tribunal de Justiça, no julgamento das apelações 1133054-2 e 1133122-5 manteve a sentença de primeiro grau, confirmando as irregularidades da Associação e ainda afirmando que a averbação de reserva legal somente pode ser exigida após a criação e implantação do CAR, nos exatos termos da lei 12.651/2012 (Código Florestal).
O Tribunal ainda condenou a Associação em litigância de má-fé por ajuizar ações sem suporte legal, sem qualquer descrição dos alegados danos ambientais, nem das atividades econômicas supostamente prejudiciais à reserva legal, em evidente objetivo de auferi vantagem financeira dos produtores rurais.

 
 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

100 propostas para o PAP 2014/15

21/02/2014 14h26 - Postado em Agronegócios

100 propostas para o PAP 2014/15

O PAP é composto pelas sugestões e necessidades de produtores rurais, sindicatos, cooperativas e entidades do setor agropecuário

A FAEP, Ocepar e Seab apresentam neste dia 25 as propostas de políticas agrícolas ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) num encontro com a presença do secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Gelller. O objetivo é colaborar na elaboração do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) e Plano Safra para o período de 2014/15. A apresentação será feita pelo secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara. Num quadro econômico recheado por notícias ruins sobre as atividades no ano passado e sobre as perspectivas deste 2014, a salvação da pátria tem sido a agropecuária. Quase ¼ do PIB, pelo menos dos empregos nos país e 41% da balança comercial brasileira dependem desse setor. O Paraná deve produzir na safra 2013/14 35,8 milhões de toneladas de grãos, segundo a Seab/Conab.
Assim, a política agrícola é fundamental para apoiar a atividade, mediante investimentos com programas adequados de crédito rural, dando suporte à comercialização dos produtos agrícolas com os mecanismos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Ou atuando na mitigação dos riscos com o Programa de Seguro Rural (PSR), além de políticas de longo prazo que são necessárias.
O documento, chamado “Propostas para o Plano Agrícola e Pecuário e Plano Safra 2014/15”, é composto pelas sugestões e necessidades de produtores rurais, sindicatos, cooperativas e entidades do setor agropecuário e foi coordenado pelas três instituições. São mais de 100 proposições que estão disponíveis no site do Sistema FAEP (www.sistemafaep.org.br) no ícone “Serviços”, a partir do dia 25/02. Esse documento não tem o intuito de esgotar as demandas do setor agropecuário, mas visam contribuir para construção e consolidação da política agrícola. Nas páginas seguintes as 55 principais propostas do documento.
Confira a matéria completa aqui
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

UEPG desenvolve variedade de milho verde superdoce

UEPG desenvolve variedade de milho verde superdoce

O projeto de pesquisa de iniciação científica “Produção de Milho Verde Superdoce” apresenta, agora em 2014, espigas semelhantes ao padrão comercial das espécies de milho convencional

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) desenvolve uma variedade de milho verde superdoce adaptada às condições de clima e solo da região dos Campos Gerais. Iniciado em 2007, em área da Fazenda Escola Capão da Onça, o projeto de pesquisa de iniciação científica “Produção de Milho Verde Superdoce” apresenta, agora em 2014, espigas semelhantes ao padrão comercial das espécies de milho convencional.O objetivo é desenvolver uma cultivar para popularizar essa variedade de milho, que tem menor teor de amido e mais açúcar, sendo a mais consumida nos Estados Unidos e Canadá.
De acordo com o coordenador do projeto, professor José Raulindo Gardingo, a safra deste ano resultou em espigas grandes, com mais 200 gramas e 15 centímetros de comprimento, além de grãos de grande profundidade. “Em condições normais, essas espigas seriam miúdas e com grãos bem ralos”, diz o professor, destacando o melhoramento da semente, objetivo inicial da pesquisa, já foi atingido.
No primeiro plantio, realizado em 2007, foi utilizada uma semente básica de ‘milho doce superdoce’ desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisas de Hortaliças, da Embrapa. A partir daí, a cada ano foram separadas 30% das maiores sementes das maiores espigas, até se atingir o estágio atual, com um aproveitamento em média de 50% das espigas com padrão de milho verde convencional – segundo o pesquisador. Ele comenta que o processo de melhoramento é contínuo. “A meta é chegar a um aproveitamento de 80% das espigas, média obtida com sementes de milho híbrido convencional”.
Gardingo observa que, desde já, a UEPG procura empresas interessadas em produzir sementes melhoradas na Fazenda Escola. “Temos a intenção, também, de levar esses resultados ao Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), que dispõe de recursos e estrutura, para produzir as sementes e distribuir para agricultores da região, de forma que a Universidade possa requerer no registro da variedade no Cadastro Nacional de Cultivares. “Precisamos colher dados de vários locais de produção, inclusive em outros estados, para somente após requerer o registro”, completa, manifestando ainda o propósito de levar a variedade ao CIMMYT (Centro Internacional de Melhoria do Milho e Trigo), no México, para distribuição em outros países.
O professor Roberto Jasper, da disciplina de Manejo de Culturas do curso de Agronomia da UEPG, destaca o excelente resultado obtido no processo de melhoramento desenvolvido na Fazenda Escola. “Já trabalhei com milho e com empresas de produção de sementes. Posso assegurar que se trata de um milho de alta qualidade, que não deve nada a produtos existentes no mercado”, disse, ressaltando a importância de se popularizar essa variedade, para que todos tenham acesso. “As empresas não investem na produção de sementes do milho superdoce porque a maioria dos consumidores brasileiros não conhece esse tipo de milho.”
Para aumentar o consumo do milho verde superdoce, o professor Gardingo planeja também a criação de um projeto para colocá-lo na merenda das escolas públicas. Segundo ele, trata-se de uma variedade própria para o consumo in-natura. “Não serve para fazer pamonha, mas produz um excelente bolo”, reforça. Atualmente, em razão da baixa oferta desse tipo de milho especial, a produção nacional é irrisória. “Espigas com um padrão grande e grãos graúdos e o sabor adocicado devem atrair mais consumidores”, completa.
O projeto de melhoramento do milho superdoce, custeado parcialmente pelo professor Gardingo, recebe também financiamento da UEPG, com a cessão de área para plantio na Fazenda Escola Capão da Onça, adubo, controle de ervas daninhas e transporte. O grupo de melhoramento, formado pelos professores José Raulindo Gardingo e Rodrigo Rodrigues Matiello, bem como por alunos de pós-graduação e iniciação científica, desenvolve vários projetos, visando ao lançamento de cultivares de milho verde.
A pesquisa ainda oportuniza a dois bolsistas voluntários se especializarem na produção de um milho verde especial. Diego de Ávila Pospiesz (2º ano de Agronomia), há três anos no projeto, iniciou sua participação quando ainda era estudante do ensino médio (curso de Técnico em Agropecuária), no Colégio Agrícola Augusto Ribas, vinculado à UEPG; Jorge Rafael Clemente de Souza (2º ano de Agronomia) participa do projeto há dois anos.
Fonte: AEN – 20/02/2014

Transgênicos evitaram uso de 497 milhões de quilos de defensivos

Transgênicos evitaram uso de 497 milhões de quilos de defensivos

Apenas em 2012, os OGM evitaram a liberação de 26,7 bilhões de quilos de CO2 pela redução no consumo de óleo diesel no maquinário agrícola

“Os transgênicos evitaram o uso de 497 milhões de quilos de princípio ativo de defensivos químicos que seriam demandados por lavouras convencionais”. A afirmação é de Anderson Galvão, engenheiro agrônomo e representante no Brasil do ISAAA (International Service for the Acquisition of Agri-biotech Applications).Ele explica que “as plantas tolerantes a herbicidas e resistentes a insetos racionalizaram a aplicação de produtos para o manejo dessas questões agronômicas”. Galvão, que também é sócio-diretor da Céleres Consultoria e conselheiro do CIB (Conselho de Informações sobre Biotecnologia), alista mais algumas vantagens do emprego da tecnologia na agricultura.“Se as 377 milhões de toneladas de grãos e fibras adicionais produzidas pelos organismos geneticamente modificados em 17 anos de plantio (1996-2012) não fossem provenientes de plantas transgênicas, teria sido necessária uma área extra de 123 milhões de hectares (tamanho aproximado do estado do Pará)”, explica.
Ele prossegue afirmando que os agrônomos são “categóricos ao afirmar que quanto mais tecnologias estiverem disponíveis para a agricultura, mais competitiva será a produção. O agricultor, por sua vez, tem o manejo da lavoura mais facilitado e seguro. Dessa forma, apenas em 2012, os OGM evitaram a liberação de 26,7 bilhões de quilos de CO2 pela redução no consumo de óleo diesel no maquinário agrícola e, obviamente, trouxeram economia ao produtor e benefícios ambientais para toda sociedade”.“O Brasil, inclusive, é um dos países que investe nesta tecnologia. A Embrapa, assim como diversas instituições públicas e privadas de pesquisa e ensino, desenvolve novas variedades por meio da biotecnologia. Como o melhoramento genético convencional está restrito aos genes de cada espécie, a transgenia é uma alternativa viável na busca pela preservação do meio ambiente e pela produção de alimentos para todos nós”, conclui.
Fonte: Agrolink – 20/02/2014

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Grupo de americanos visita FAEP

Grupo de americanos visita FAEP

O trajeto da turma termina no dia 24 e inclui a Colônia Witmarsum, Tibagi, Tamarana, Londrina, Campo Mourão, Céu Azul e Foz do Iguaçu

Na manhã desta terça-feira, dia 18, um grupo de 10 americanos visitou a sede do Sistema FAEP, em Curitiba. Durante a apresentação dos números do agronegócio brasileiro, os produtores de grãos e de leite dos estados do Texas, Illinois e Kansas, ficaram surpresos com o tamanho da produção agrícola brasileira, mas questionaram as deficiências na infraestrutura e logística brasileira. 
Na avaliação do  produtor  de milho e leite Jack Hamm, da cidade de Lodi na Califórnia, a infraestrutura de lá é bem diferente da que tem por aqui. “Vocês estão aumentando a produção de grãos, mas não têm boas estradas, portos e ferrovias”, disse. Ele conta que, nesse momento, a maior dificuldade dos produtores da sua região é a seca. “ A estiagem está ocorrendo de uma forma que não ocorria em anos anteriores. Certamente vamos ter quebra de produtividade na safra de milho”.                  
O trajeto da turma termina no dia 24 e  inclui a Colônia Witmarsum, Tibagi, Tamarana, Londrina, Campo Mourão, Céu Azul e Foz do Iguaçu, onde irão visitar propriedades e conhecer o agronegócio paranaense.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Pesquisa inédita revela o que o brasileiro conhece sobre a soja

13/02/2014 16h17 - Postado em Agronegócios, Grãos, Notícias, Soja

Pesquisa inédita revela o que o brasileiro conhece sobre a soja

Trabalho ouviu 1,4 mil moradores de sete grandes centros urbanos

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A soja, cultivo responsável por aproximadamente metade dos negócios realizados pela agricultura do País, é o foco de uma pesquisa inédita encomendada pela Syngenta para descobrir o que o brasileiro sabe sobre essa cultura. Foram realizadas 1,4 mil entrevistas em sete importantes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre, Campo Grande e Brasília. Os resultados mostram que o grão, apesar de não ser visualmente muito conhecido (apenas um terço dos pesquisados conseguiu identificar uma planta de soja), tem uma imagem bastante positiva: 75% das pessoas afirmaram que a soja é importante ou muito importante em seu dia a dia e 44% dos entrevistados afirmaram consumir produtos à base de soja diariamente.
A pesquisa mostra ainda que Brasília é a cidade que mais sabe identificar a presença da soja em uma lista de 22 produtos, como óleos, leite, sucos, farinhas, pães, biscoitos, queijos e ração animal. Na capital federal, 35% mencionaram a presença do grão na listagem. Na sequência estão Curitiba, com 30%, Porto Alegre e São Paulo, ambas com 29%.
A iniciativa faz parte de uma campanha da Syngenta para valorizar a cultura da soja no país. “Queremos celebrar o trabalho dos agricultores, que transformaram a soja em um dos pilares do agronegócio e da economia brasileira como um todo”, explica André Savino, Diretor de Soja da empresa. “Além disso, queremos aproximar as pessoas que moram nos grandes centros urbanos do contexto da produção de alimentos. Em 2050, seremos 9 bilhões de habitantes, o que coloca uma pressão enorme na atividade agrícola. Queremos ampliar a discussão desses temas”, conta o executivo.
Em 2013, a Syngenta lançou uma iniciativa global intitulada “The Good Growth Plan”, para lidar com grandes desafios relacionados à segurança alimentar. “A produtividade agrícola necessita de mais eficiência para que possamos alimentar a crescente população global. Acreditamos que as tecnologias desempenharão um papel fundamental nisso”, diz Savino.
Outras iniciativas da campanha estão programadas para este ano. Entre elas está uma minissérie intitulada “O mundo sem soja”, que conta a história de como seria o mundo se não houvesse a produção de soja. O objetivo é demonstrar como a cultura é fundamental para a população e está presente no dia a dia de todos.
Fonte: Assessoria de Imprensa Syngenta

Governo promove mudanças no seguro rural

Governo promove mudanças no seguro rural

Animado com o desempenho recorde do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) em 2013, o governo federal decidiu fazer algumas modificações em seu funcionamento para tentar ampliar […]

agricultura_Linda_GAnimado com o desempenho recorde do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) em 2013, o governo federal decidiu fazer algumas modificações em seu funcionamento para tentar ampliar o acesso dos produtores. As novas medidas já foram definidas pelo Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR) e deverão ser anunciadas em breve. Iniciado no fim de 2005, o PSR permite uma redução entre 30% e 70% do custo do seguro para os produtores.
A primeira mudança foi criar, como um projeto-piloto já para a atual safra de inverno, um “gatilho” para a cobertura da produção de soja. Para o governo entrar com o subsídio ao produtor da cultura, será exigido que as seguradoras ofereçam uma cobertura mínima equivalente a 60% da produtividade média registrada pelo IBGE em cada Estado nos últimos cinco anos. “Apesar de haver pouco plantio de soja na segunda safra, será um projeto-piloto. A soja foi escolhida por que a média de produção do IBGE bate corretamente com a realidade apurada na colheita”, diz Vicente Diniz, diretor do Departamento de Gestão de Risco Rural do Ministério da Agricultura.
A intenção do governo é garantir um nível mínimo de cobertura para aumentar a segurança do produtor. “Nós queremos que haja segurança para o produtor. Esse percentual mínimo pagará pelo menos os custos de produção”, afirma Diniz.
Além disso, foram definidos novos limites por cultura. De todos os recursos que serão alocados para o PSR, 25% irão para soja, 10% para milho verão, 20% para milho inverno, 10% para uva, 15% para trigo, 10% para maçã e 10% para outras culturas. “Queremos garantir recursos para atender às diversas culturas e diminuir o avanço do seguro de soja no total da subvenção”, diz o diretor.
Por fim, o governo também decidiu conceder o mesmo limite de aplicação para todas as seguradoras. Até agora, os valores eram definidos de acordo com o desempenho de anos anteriores, o que desestimulava novas empresas a entrar no mercado. A partir de agora, o desempenho das seguradoras será revisto todos os meses. Se alguma delas não usar toda sua margem, o valor será repassado para as concorrentes.
Mesmo com o desempenho recorde do PSR em 2013, o setor produtivo apontou que os recursos disponibilizados pelo governo continuam muito abaixo da demanda. Pedro Loyola, economista da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), lembra que no ano passado houve recursos complementares para o seguro, mas que saíram apenas em dezembro. “O governo não conseguiu emprestar mais devido a demora em liberar os recursos. É preciso seguir um calendário. Basta antecipar ao zoneamento agrícola”, afirma ele.
No ano passado, R$ 400 milhões foram destinados ao PSR no orçamento do Ministério da Agricultura. O restante dos recursos, ou mais de R$ 300 milhões, foi disponibilizado por meio de Medida Provisória. Loyola também diz que, com a adoção de médias de produtividade, aumenta a segurança ao produtor. “Pode encarecer o prêmio, mas as subvenções federais e estaduais podem baratear o custo ao produtor”, disse. O Paraná é um dos Estados que contam com um programa local de subvenções aos prêmios dos seguros.
Segundo Ademiro Vian, diretor de produtos e financiamento da Febraban, a falta de seguradoras com mais capilaridade no mercado também faz diferença. Segundo ele, a vantagem do PSR é que os produtores podem contratar a proteção independentemente de financiamento de custeio ou investimento com um banco específico. Mesmo assim, alguns deles aproveitam a proximidade com instituições financeiras para fechar o seguro. “Apenas o Banco do Brasil, que se utiliza de suas agências espalhadas pelo país, possui capilaridade suficiente para girar rapidamente as operações. As demais operam muito limitadas em termo de capacidade de distribuição muito tímida e inexpressivas”, disse.
Com a oferta recorde de recursos para o PSR em 2013, a cobertura bateu recorde. Ao todo, R$ 16,7 bilhões foram segurados, 91,2% mais que em 2012. Já a área segurada passou de 5,2 milhões para 9,5 milhões de hectares, crescimento de 82%. Esse resultado é o maior já registrado até hoje, mas representa menos de 5% da área total ocupada pela agropecuária no país, ante percentuais de cerca de 80% na Europa e de mais de 90% nos EUA. O número de apólices no Brasil subiu 60%, para 101 mil.
Fonte: Valor Online
 

Ágide alerta Dilma sobre inflação do feijão

13/02/2014 11h37 - Postado em Grãos, Sem categoria

Ágide alerta Dilma sobre inflação do feijão

Negligência do governo prejudica produtores e ameaça custo de vida

O presidente do Sistema FAEP, Ágide Meneguette, encaminhou ofício nesta quinta-feira, dia 13, à presidente da República, Dilma Rousseff, ao Ministério da Fazenda, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), pedindo para que sejam liberados os recursos para as aquisições do governo federal (AGF) para o feijão.
Desde o começo de janeiro, os preços pagos aos produtores não estão cobrindo os custos de produção. Hoje a saca de feijão tem um custo de R$ 104,77, segundo cálculos da Conab, entretanto, os produtores estão recebendo R$ 70,00 pela saca. Há regiões no Paraná em que a saca está cotada a R$ 60,00. “No dia nove de janeiro, nós alertamos o governo federal solicitando que se fizesse uso imediato de instrumentos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), evitando dessa forma o desestímulo ao plantio de feijão nas safras subsequentes, o que poderia gerar inflação do feijão no médio prazo, com a redução de oferta interna”, afirmou Ágide no documento à presidente da República e ministérios.
Em 15 de janeiro, o Mapa confirmou a compra de 30 mil toneladas de feijão cores. Somente no dia seis de fevereiro, a Conab divulgou a compra de R$ 100 milhões de feijão em diversos estados da federação, cabendo ao Paraná a cota de apenas 35 mil toneladas. Acontece que, mesmo depois do anúncio, a Conab no Paraná ainda não recebeu a liberação dos recursos do Ministério da Fazenda para iniciar a operacionalização de Aquisições do Governo Federal (AGFs) no Paraná.
Com essa negligência do governo federal, os produtores só acumulam prejuízos. “A mesma demora excessiva em atender os produtores rurais brasileiros não é aplicada quando se trata em atender os interesses da indústria do trigo, por exemplo. Ao longo de 2013 o governo permitiu que mais de 3 milhões de toneladas fossem importadas dos EUA sem impostos, prejudicando os produtores brasileiros. Agora, nós temos dificuldades em comercializar o produto por falta de compradores, os quais estão estocados com produto importado”, observa Meneguette.
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Artesanato em Palha de Milho




Artesanato em Palha de Milho

MOPP - MOVIMENTAÇÃO DE VEICULOS COM CARGAS PERIGOSAS



Curso de Reciclagem do MOpp, realizado, e vem ai outras turmas, você que ainda pode
participar, venha ao sindicato com seus documentos, faça a inscrição, até porque, para fazer o
curso, o participante terá que ir até o Detran, para pedir alteração de cadastro e pagar uma taxa, para que seja liberada a sua presença no curso. Informações 44 - 3243.1000 - 8838.3123.