sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011


O Sindicato Rural de São jorge do Ivaí, em parceria com a Prefeitura Municipalpromove o curso de Corte e Costura.
Data: 23/03 a 29/04
Turmas: Manhã e Tarde (15 participantes cada)
Idade Mínima: 16 anos

Interessados Comparecer ao Sindicato Rural Patronal munidos de RG e CPF.

Maiores Informações: 44 32431000

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O Sistema FAEP participa do Show Rural

Sistema FAEP participa do Show Rural
O maior evento de tecnologia da América Latina


A vigésima terceira edição do maior evento de tecnologia do agronegócio, Show Rural Coopavel, recebeu a visita de mais de 160 mil produtores rurais do Estado e do Brasil. A disposição do agricultor 370 estandes com pesquisa, equipamentos, máquinas, sementes, insumos e tudo que há de mais moderno no setor para contribuir para a melhoria da produtividade e rentabilidade.

O Sistema FAEP viabilizou a visitação de seis mil produtores ao Show Rural durante a realização do evento. Foram 141 caravanas organizadas e conduzidas pelos Sindicatos Rurais. Já estão agendados 130 eventos para 2011 serão envolvidos 24 municípios onde a Coopavel tem unidades.

Richa reafirma compromisso com a agricultura

O mau tempo não permitiu que o governador Beto Richa cumprisse a agenda prevista no Show Rural na quarta-feira. Durante a entrevista coletiva para a imprensa o governador reassumiu seu compromisso com os produtores rurais de tratar a agricultura com eficiência e responsabilidade, por ser a alavanca da economia do Estado. Ele também declarou que em seu governo a lei será cumprida e o direito a propriedade será respeitado. "A partir deste ano o governo será um grande parceiro dos agricultores", afirmou.

Além do tema agricultura Richa falou sobre pedágio e as negociações que o governo vai fazer com as concessionárias. "Nosso pedágio é um dos mais caros do país, mas as concessionárias nunca foram chamadas para negociar com o governo. Vamos rever o preço das tarifas e retomar as melhorias nas rodovias para ajudar no processo de escoamento da produção agrícola", complementou. Além da agricultura o governador falou sobre educação, saúde, segurança e a criação de Redes de Desenvolvimento no Estado, que irão dinamizar as economias regionais em parceria com as prefeituras.

O governador assinou um protocolo de intenções com o Banco do Brasil (BB) para financiamento da agricultura no Estado. Atualmente o BB financia até 75% das transações do setor no Estado. O banco vai oferecer aos produtores rurais uma linha de financiamento com juros de 6,75% ao ano. "A parceria prevê orientação técnica aos produtores para possam escolher a melhor opção e a melhor linha de crédito para o seu negócio", afirma o gerente de mercado de Agronegócio do BB no Paraná, Cezar de Col.

O banco estima um crescimento de 15% a 20% na carteira do agronegócio devido às boas perspectivas dos preços das commodities agrícolas. Até outubro de 2010 a carteira acumulou um volume de R$ 9 bilhões de reais.

O espaço perdido - biotecnologia

Dos 370 estandes do Show Rural 30 são de empresas brasileiras, multinacionais e institutos de pesquisa em biotecnologia. De acordo com o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, de 1995 a 2000 as empresas brasileiras perderam espaço para as multinacionais que entraram no mercado brasileiro oferecendo ao produtor rural um grande incremento de produtividade. "Esta produtividade foi traduzida em melhoria de renda para o produtor rural, que tem a grande missão de produzir alimentos em grande escala. O Paraná, em especial, sofreu um engessamento político que prejudicou muito o desenvolvimento da agricultura. Mas o país precisa investir mais em pesquisa, temos grandes pesquisadores e institutos que precisam de recursos, pois a pesquisa é chave para o desenvolvimento do futuro", completou.

O presidente da Coopavel acrescenta que em muitos países em desenvolvimento os investimentos em pesquisa chegam a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), mas no Brasil este percentual não passa de 2%. "No exterior a agricultura já convive com produtos e sementes com características diferenciadas como, por exemplo: alta capacidade de resistência a seca, com baixíssimos índices de antioxidante e alimentos com valor agregado que, ao mesmo tempo que alimentam contribuem para a saúde. Infelizmente no Brasil a discussão sobre biotecnologia parou no tema transgênicos, precisamos avançar e garantir a sustentabilidade das futuras gerações em relação a produção de alimentos", finaliza.



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Decreto pode reduzir produção de alimentos

O crescimento da produção agropecuária nacional depende de um quadro de segurança jurídica no campo que envolva a atualização da legislação ambiental e garanta a legalização de 90% da atividade rural desenvolvida no País. Para a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, o caminho para atingir esse objetivo é a aprovação da atualização do Código Florestal proposta pelo relator da matéria na Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Do ponto de vista ambiental, um dos motivos de preocupação para o setor agropecuário é a possibilidade da entrada em vigor, em junho deste ano, das regras do decreto nº 7.029. O texto estabelece que só terão acesso ao Sistema Nacional de Crédito os produtores rurais que averbarem a reserva legal ou aderirem ao Programa Mais Ambiente, criado pelo governo federal para regularização de propriedades rurais.

A presidente da CNA explicou que os produtores rurais não são contra o Mais Ambiente. O problema é que não é possível aderir ao programa. "As normas e as regras não estão disponíveis. O programa só existe no papel", afirmou. O decreto foi editado em dezembro de 2009, mas o governo vem adiando sua entrada em vigor, indefinição que é motivo de preocupação para os produtores rurais.

O Banco do Brasil (BB), responsável por 20% do financiamento da produção agropecuária do País, já comunicou aos produtores rurais que vai cumprir o que está previsto no decreto, posição que também deve ser seguida por outros bancos públicos. A consequência é a queda na produção agropecuária e o consequente aumento dos preços dos alimentos, cenário preocupante num momento de alta dos índices de inflação. "Não podemos correr esse risco", afirmou a senadora.

Na avaliação de Kátia, o impasse poderá ser solucionado com a aprovação da proposta do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) de atualização do Código Florestal, que está sendo discutida na Câmara dos Deputados. Para a senadora Kátia Abreu, as discussões devem seguir argumentos técnico-científicos. Ela lamentou, durante a entrevista, as insinuações de que a atualização do Código Florestal poderia provocar novas tragédias, como as ocorridas na região serrana do Rio de Janeiro, no mês passado. Para a senadora, as avaliações de alguns grupos ambientalistas são feitas sem "embasamento científico, de forma infantil".
Para rebater os argumentos de que a atividade agropecuária é responsável por níveis de desmatamento, a senadora Kátia Abreu apresentou dados que comprovam o crescimento em 72,5% das áreas de matas e florestas dentro das propriedades, no período de 1960 a 2006, de 57,9 milhões de hectares para 99,9 milhões de hectares. Em igual período, a área dos estabelecimentos agropecuários cresceu 32,1%, de 249,8 milhões de hectares para 329,9 milhões de hectares.

Fonte: Confederação Nacional da Agricultura (CNA)