sexta-feira, 26 de julho de 2013

Suspenso emplacamento de tratores até dezembro de 2014

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Suspenso emplacamento de tratores até dezembro de 2014
26/7/2013

Suspenso emplacamento de tratores até dezembro de 2014


Está suspensa até 31 de dezembro de 2014 a obrigatoriedade de emplacamento de tratores. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou a decisão no Diário Oficial da União (DOU) dessa sexta-feira (26.07). A nova resolução justifica que levou em conta "as manifestações recebidas de entidades representativas do setor agrícola".

A suspensão havia solicitada formalmente pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) ao ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e ao diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Antônio Claudio Portella. O presidente da FPA, deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), avalia que a dilatação do prazo vai proporcionar a discussão do tema "até que se encontre um equilíbrio entre o aplicável e o impraticável".

"A prorrogação não é a solução que buscamos, mas atende a demanda da Fetag, cujo debate iniciou em abril, em reunião com o Denatran, depois durante o Grito da Terra, em Brasília [...] e finalmente em audiência pública realizada em junho na Assembleia Legislativa [do RS]", comenta Elton Weber, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul.

"Essa decisão acertada evitará que agricultores sejam multados ou penalizados injustamente", comemorou senadora Ana Amélia (PP-RS). Segundo a parlamentar, o ajuste permitirá prazo maior para reavaliação e debate sobre os impactos das novas normas, especialmente no meio rural.

Já existe projeto aprovado pela Câmara dos Deputados desobrigando as máquinas agrícolas do registro de licenciamento anual. Nos próximos dias, este PLC 33/2012, de autoria do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), será votado também no Senado.

Fonte: Agrolink

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Acordo entre produtores de soja e Monsanto encerra guerra sobre patente


Terminou a disputa judicial entre a multinacional Monsanto e as entidades que representam produtores de soja no Brasil sobre a patente da semente RR1.

Para a Monsanto, a patente vigoraria até 2014, mas, para as entidades do setor, o prazo já terminou em 2010. Os valores dessas negociações poderiam atingir R$ 1,5 bilhão, segundo o mercado.

A Famato (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso), a Monsanto e 47 sindicatos rurais chegaram a um acordo que revê as questões da soja RR1.

O acerto também define negociações sobre a Intacta RR2 PRO, uma variedade desenvolvida para o Brasil e que avança em relação à RR1.

A soja RR é o carro-chefe da multinacional americana e está presente em pelo menos 80% das lavouras no Brasil. Não haverá mais cobrança de royalties sobre a RR1.

Segundo empresa e produtores, haverá uma simplificação no sistema de remuneração pelo uso de tecnologia. Além disso, produtores que desistirem do processo contra a Monsanto no caso da soja RR1 terão um bônus na compra da soja RR2. O acordo reconhece os direitos de propriedade intelectual sobre as tecnologias agrícolas.

O acerto prevê o pagamento de R$ 115 por hectare pelos produtores que optarem pela Intacta RR2. Esse valor será pago na compra da semente já na próxima safra. A partir de 2014/15 --e por quatro safras--, o produtor que aderir a esse acordo terá um bônus de R$ 18,5 por hectare.

ACERTO

Rui Prado, presidente da Famato, diz que é um bom acordo, principalmente porque o bônus recebido pelos produtores nas quatro safras representará R$ 1 bilhão.

Márcio Santos, diretor de Estratégia e Gerenciamento de Produto da Monsanto, diz que o acordo "é um marco para agricultura e representará mais investimentos para o país". Serão mais empresas no Brasil e mais benefícios para os produtores, afirma.

Para fechar as contas, a Monsanto ainda fará um acerto com as entidades envolvidas nas negociações para compensar despesas administrativas e processuais.

A empresa diz que o valor está em discussão. Para Prado, deve ficar próximo de R$ 13,5 milhões, mas a Folha apurou com outros envolvidos nas negociações que poderá chegar a R$ 20 milhões.

A nova variedade de soja gera uma produtividade maior; tolerância ao herbicida glifosato; e controle contra as principais lagartas que atacam a soja, segundo a Monsanto. A empresa diz, ainda, que a variedade tem supressão --não resolve 100%, mas auxilia-- no combate à lagarta helicoverpa.

Cálculos da Folha, tomando como base estimativas de custo, de produção e de venda da soja da safra 2013/14, indicam que os produtores de regiões mais próximas de portos, como Ponta Grossa (PR), deixarão 5% da renda líquida para a compra da semente RR2.

Em regiões mais distantes, como Sorriso (MT), o percentual seria de 16%. Mas Santos diz que o cálculo não é esse. O custo com o combate às lagartas é menores no Sul e maior no cerrado. A maior produtividade e a redução de aplicações de inseticidas contras as lagartas dão uma compensação média aos produtores de todo o país.

Os produtores terão à disposição 2,8 milhões de sacas da RR2 para a safra 2013/14. Esse volume é suficiente para a ocupação de 2,5 milhões de hectares, 9% da área que será destinada ao plantio da oleaginosa na próxima safra.


Folha de São Paulo



quarta-feira, 24 de julho de 2013

Esqueça os bancos e o ouro, o futuro virá das terras - Valor Online - (Tradução de Mario Zamarian)

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Esqueça os bancos e o ouro, o futuro virá das terras
24/7/2013

Esqueça os bancos e o ouro, o futuro virá das terras

Além das terras, apostas atuais são no dólar, yuan, açúcar e Rússia
O renomado investidor americano Jim Rogers atraiu as atenções do mundo ao prever que o preço do ouro vai cair abaixo de US$ 900 a onça. Suas palavras têm peso não só pela sua experiência, mas também porque dois anos atrás este gestor aposentado de fundos de hedge, que junto com George Soros fundou o Quantum Fund, acertou ao afirmar que o ouro - que então atingia preços recordes - iria cair para US$ 1.200 a onça.

Ele vem alertando repetidamente que o ouro não é uma commodity mística e o verdadeiro fundo do poço não será atingido enquanto aqueles investidores que pensam que ele não pode cair não deixarem o mercado. Rogers está em uma missão para convencer o mundo dos investimentos a olhar com seriedade para a agricultura. Ele explica ao "Financial Times" por que acredita que ela será uma fonte de lucros nos próximos anos.

Por que o senhor acha que os preços do ouro continuarão caindo?

Jim Rogers: O ouro subiu por 12 anos seguidos, o que é extremamente incomum para qualquer ativo e portanto seria uma anomalia se não houvesse uma correção. Sou terrível em detectar o timing do mercado, mas acredito que o ouro vai cair 50% em relação ao pico, o que o levará para cerca de US$ 900. Não estou vendendo ouro no momento, mas, se ele cair, espero ser esperto o suficiente e comprar mais.

Por que o ouro desperta tanta atenção?

Rogers: Não sei dizer, mas sempre tenho a mesma experiência. Quando falo em eventos sobre investimentos, sempre há alguém questionando sobre ouro. Prefiro falar sobre a agricultura.

O que o senhor tem a dizer sobre a agricultura?

Rogers: Penso que dá para ganhar mais dinheiro com a agricultura. Não acho que chegamos ao fundo do poço no ouro, mas estamos perto dele no açúcar. O açúcar registra uma queda de 75% em relação ao pico histórico - não há muita coisa mais no mundo que tenha caído 75%. Acho que a agricultura será uma das profissões mais interessantes nos próximos 20 anos. A idade média de um agricultor nos Estados Unidos é de 58 anos, na Coreia do Sul é de 65. É uma profissão velha e as pessoas que estão nela estão morrendo ou se aposentando. Nos EUA mais pessoas estudam relações públicas do que agricultura. O mundo está enfrentando um grave problema demográfico e de produção. Se nada mudar, não teremos alimentos a qualquer preço. Os preços terão de subir muito para atrair mão de obra e a Organização para Alimentação e Agricultura [FAO, em inglês] está tentando fazer as pessoas enxergarem essa crise. Eles veem o que eu estou vendo. O que mais você precisa saber? As pessoas colocam a culpa nos especuladores, mas isso não é sobre eles - é sobre o fato de que os estoques estão no momento nos níveis mais baixos de que se tem registro na história e, embora tenhamos tido boas safras na última década, a produção não consegue acompanhar a demanda. No passado, se tínhamos problemas com o clima, tínhamos estoques enormes. Mas agora não temos estoques e não temos agricultores.

Por que não há mais interesse nesse setor?

Rogers: Tivemos longos ciclos em que o setor financeiro esteve no comando, seguidos por períodos em que as pessoas que fazem as coisas estavam no comando. Estamos em um ponto intermediário no momento. Quando estava na faculdade [Rogers nasceu em 1942], as pessoas diziam que a City de Londres e Wall Street estavam estagnadas. Agora, os jovens de Oxford querem começar fundos de hedge. Mas os fundamentos mudaram demais. Há muita competição nas finanças e na atividade bancária no resto do mundo, temos uma alavancagem gigantesca no setor e agora todos os governos estão sendo duros com os tipos financeiros. Acho que o setor financeiro será um lugar terrível para se estar nos próximos 10, 20, 30 anos.

O senhor criou o RICI [Rogers International Commodity Index] no fim da década de 1990. Como está investindo em agricultura?

Rogers: Compro principalmente ativos agrícolas. Compro fazendas de capital aberto na Austrália, Indonésia e África. Mas é possível investir em tratores, fertilizantes, sementes. Há muitas maneiras de fazer isso.

Em que o senhor está investindo no momento?

Rogers: Bem, além da agricultura, estou atento ao dólar porque haverá mais turbulências cambiais no futuro e acho que muita gente vai recorrer ao dólar como um porto seguro. A moeda chinesa também continuará forte, assim como o açúcar, que eu já mencionei. Também estou comprando ações de companhias aéreas e estou de olho na Rússia, com a qual tenho sido pessimista desde 1966, mas estou mudando meus pontos de vista sobre ela.

O que o senhor acha do investimento passivo?

Rogers: Há muitos estudos que mostram que o investimento em índices supera 80% dos gestores ativos, de modo que o investimento passivo é a melhor opção para a maioria dos investidores. Se você sabe escolher bem ações, então é lógico que deve fazer isso, mas as evidências são muito fortes e basicamente a maioria das pessoas deveria usar os investimentos passivos. (Tradução de Mario Zamarian)


Valor Online

"OS SEGREDOS FORA DA PORTEIRA"


Prezados (as) Senhores (as).

Matéria sobre o circuito de palestras “Os segredos fora da porteira” , que vai percorrer dez regiões do Paraná. Em Maringá será no dia 08 de Agosto, das 8 as 11 horas.

Aproveitamos a oportunidade para repassar também o link da chamada sobre a transmissão que será feita pelo Canal Rural, no dia 07 de agosto, da palestra de Campo Mourão.   

 Para assisitir ao vídeo clique abaixo:

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terça-feira, 23 de julho de 2013

Produtores rurais têm até 30 de setembro para entrega do ADA

Canal do Produtor

Produtores rurais têm até 30 de setembro para entrega do ADA

Assessoria de Comunicação CNA

Este instrumento possibilita a redução do ITR sobre áreas de interesse ambiental nas propriedades





Os proprietários rurais têm até o próximo dia 30 de setembro para entregar o Ato Declaratório Ambiental (ADA) 2013. Este instrumento possibilita a redução em até 100%, do valor do Imposto Territorial sobre a Propriedade Rural (ITR) incidente sobre as áreas de interesse ambiental dentro do imóvel rural, incluídas na declaração do ITR.

São consideradas áreas de interesse ambiental Áreas de Preservação Permanente (APP), Reservas Legais (RLs), Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), Interesse Ecológico, Servidão Ambiental, Cobertas por Floresta Nativa e Alagadas para constituição de reservatório de usinas hidrelétricas.

Por meio do ADA, também é possível ter redução da alíquota para as áreas de manejo florestal. O Ato é um documento de cadastro das áreas do imóvel rural junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e das áreas de interesse ambiental que o integram.

Para entregar o ADA, o interessado deve preencher um formulário eletrônico do Sistema ADAWeb, que pode ser acessado no site do IBAMA. Nele, o proprietário rural preenche os dados, informando o CPF ou CNPJ, senha e autenticação a respeito das informações ambientais que serão apresentadas ao Ibama.

As declarações retificadoras referentes ao ADA devem ser entregues até 30 de dezembro.

SERVIÇO:
O proprietário rural deve preencher e transmitir o formulário eletrônico do Sistema ADAWeb-2013, acessando o site http:www.ibama.gov.br/, e em seguida o menu “SERVIÇOS” – “Relatórios e declarações – Ato Declaratório Ambiental – ADA. A página do ADA contém a legislação sobre o tema e respostas às perguntas mais frequentes, além do manual de preenchimento.

O usuário que necessitar obter ou recuperar senha de acesso aos sistemas e “Serviços do IBAMA” – dentre eles o formulário ADAweb – deverá entrar em contato com a equipe da Central de Atendimento de Serviços pelo telefone (61) 3316-1677.

Dúvidas sobre o preenchimento do formulário ADAweb poderão ser esclarecidas pelo telefone indicado e também por meio do número (61) 3316-1553 ou, ainda, via e-mail ada.sede@ibama.gov.br.

Publicado em 22/07/2013.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Mapa firma convênio para conservação de material genético de caprinos e ovinos

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Mapa firma convênio para conservação de material genético de caprinos e ovinos
18/7/2013

Mapa firma convênio para conservação de material genético de caprinos e ovinos


Foi assinado na segunda-feira, 15 de julho, um termo de cooperação entre representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (CECA-UFAL) com o objetivo de conservação e melhoramento de espécies com risco de extinção.

Os caprinos e ovinos tiveram origem no Nordeste, região do semiárido brasileiro, onde muitas raças estão ameaçadas de extinção devido à seca. Serão conservados os materiais genéticos de caprinos das raças Marota e Moxotó e da espécie ovina das raças Rabo Largo e Cara Curta.

"Há vários motivos que justificam a defesa irrestrita das iniciativas de conservação dos recursos genéticos. É nosso dever dedicar esforços para que as raças originadas na região mantenham-se conservadas, não apenas para um possível uso futuro, mas principalmente, para uma utilização associada à sustentabilidade. As raças nativas são instrumentos com os quais precisamos contar no presente e no futuro", disse o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha.

Revista Produz

quarta-feira, 10 de julho de 2013

PRODUTOR TEM NOVO PRAZO PARA SE LIVRAR DE BHC


Produtor tem novo prazo

para se livrar de BHC

 

   Os agricultores paranaenses têm uma nova oportunidade para declararem a existência de BHC nas propriedades e ficarem livres desse produto. A Lei Estadual nº 17.476 estabelece novo prazo, até o dia 15 de agosto deste ano, para declaração do hexaclorobenzeno ou qualquer outro produto agrotóxico de uso proibido que esteja guardado nas propriedades.  De acordo com a Lei, o declarante está isento de qualquer sanção civil, penal ou administrativa relacionada aos agrotóxicos.
  Os técnicos orientam que devem ser informados o tipo ou tipos de produtos, o período estimado em que estão depositados ou armazenados, a quantidade, ainda que estimada, e as condições em que se encontram.
  Sindicatos rurais, cooperativas, Emater, prefeituras municipais e a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) estão trabalhando na divulgação e orientando os produtores sobre a nova Lei e encaminhando-os para fazerem cadastro e autodeclaração na Emater do município onde residem. (Faep)

terça-feira, 9 de julho de 2013

CLIMA CASTIGA SAFRA DE INVERNO


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Clima castiga safra de inverno
9/7/2013

Clima castiga safra de inverno



As chuvas acima da média que atingiram o Paraná no mês de junho afetaram as lavouras das duas principais culturas de inverno do estado. O clima limita o avanço das máquinas sobre as lavouras do milho safrinha (segunda safra), que estão prontas para serem colhidas. No caso do trigo, que entra na reta final de plantio, o maior risco é a vulnerabilidade a doenças. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab) está fazendo um levantamento para apurar quebras de produtividade. Por enquanto, as maiores perdas são de qualidade dos grãos, mas há também casos em que lavouras foram dizimadas pelo clima no interior do estado.

O produtor José Roberto Brumatti, de Paraíso do Norte (Noroeste), foi um dos alvos das tempestades. Uma área de 250 alqueires (605 hectares) dedicada ao milho safrinha foi arrasada e ficou inundada, após o alagamento de um córrego. Ele estima que 80% da produção foram perdidos. "O prejuízo é grande. Fizemos o plantio com recursos próprios, e os insumos seriam pagos com parte da produção", conta. O agricultor estima que os custos foram de R$ 4,8 mil por hectare, que deveriam render uma produtividade média de 90 sacas por hectare na área inundada.
Nos últimos 30 dias, as precipitações acumuladas foram de três a cinco vezes maiores que a média histórica do estado. "As regiões Noroeste e Sudoeste registraram os maiores volumes", aponta o meteorologista Luiz Renato Lazinski, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O índice de pluviosidade média no estado foi de 368 milímetros no mês, contra uma média que oscila entre 100 e 150 mm, conforme dados do Instituto Tecnológico Simepar.
Com o temporal, o milho safrinha teve de ficar mais tempo no campo, o que acabou causando problemas como a germinação de espigas já desenvolvidas e o aparecimento de grãos ardidos. "As perdas devem tirar parte do valor comercial do grão", explica Emerson Nunes da Silva, coordenador de cultivos anuais da Cooperativa Agroindustrial de Maringá (Cocamar). Nesta safra, os associados da cooperativa dedicaram 400 mil hectares ao milho no inverno.

Em maio, a Seab reduziu em 5% a previsão de produção para a segunda safra de milho. Agora, a estimativa aponta queda na qualidade.
Técnicos do órgão explicam que o tempo fechado reduz a luminosidade incidente sobre as plantas, agravando a situação.

Trigo
O excesso de chuvas tam¬¬bém prejudica o trigo. Muitos produtores relataram não conseguir fazer a aplicação preventiva de defensivos, o que tende a facilitar a infestação de doenças. "Se a doença se instala o tratamento deixa de ser preventivo e se torna curativo, causando prejuízos", avalia Silva.
O plantio do cereal, que está em fase final, também atrasou. Uma área de aproximadamente 137 mil hectares (15% do total) ainda não foi semeada, indica a Seab. Na comparação com o mesmo período de 2012 o atraso é de seis pontos porcentuais.

De acordo com Francisco Simioni, diretor do Departa¬¬mento de Economia Rural (Deral), ligado à Seab, o risco de perdas na qualidade das duas culturas "é iminente, mas ainda não pode ser mensurado". Ele afirma que a chuva também dificultou o acesso dos técnicos ao campo, impedindo uma avaliação mais precisa sobre as perdas.
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45 mil hectares é o tamanho do terreno cultivado com trigo que era considerado bom e caiu para médio, conforme levantamento da Seab.