quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Vendas de fertilizantes podem alcançar 30,5 milhões de toneladas em 2013

Capitalização do produtor rural e elevação dos das commodities são fatores que estimulam o segmento.

AP Photo/Gosia Wozniacka
 
 
 
Compras poderão ser antecipadas para o primeiro semestre, quando a demanda pelo insumo é menor
O setor de fertilizantes tem expectativa de crescimento de mais de 4% neste ano, podendo chegar a venda de 30,5 milhões de toneladas, conforme dados de consultorias. A maior capitalização do produtor rural e a elevação dos das commodities são fatores que estimulam o segmento. Mais compras poderão ser antecipadas para o primeiro semestre, quando a demanda pelo insumo é menor.

– Se tudo se concretizar da forma como se espera, se as variáveis de 2012 mantiverem-se, teremos chance de ter mais um recorde setorial – aponta o diretor-executivo da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), Davi Roquetti Filho.

Com aumento de área cultivada, a soja deve liderar a produção de adubo neste ano. De forma geral, no primeiro semestre, as vendas correspondem a 35% do total. Mas este quadro vem se alterando e mais fertilizantes têm sido adquiridos no período. O diretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (Ama Brasil), Carlos Florence, acredita que o agricultor possa antecipar ainda mais as compras.

– Uma que hoje você tem uma safrinha muito mais intensa. Tem também a cultura da cana, que consome muito fertilizantes no primeiro semestre, e o terceiro é um problema de infraestrutura, que é a mesma de 10, 15 anos atrás. É cada vez mais difícil atender toda essa demanda no último momento – considera.

Em culturas como soja e milho, por exemplo, o produto está mais caro em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2012, um composto para a oleaginosa custava em média R$ 933,00 por tonelada, agora está a R$ 1,05 mil. Para o milho, o preço passou de R$ 1,12 mil para R$ 1,19 por tonelada. Mas o agricultor está precisando comprometer menos produção. Na soja, a relação de troca estava em 22,8 sacas para uma tonelada no início de 2012, agora está em 18,2. No milho, passou de 44,2 sacas para 41,7 na mesma comparação.

– O produtor não pode perder essa oportunidade, visto que você tem uma perspectiva de queda no preço da soja no mercado internacional. Na América do Sul, no Cone Sul, você tem a expectativa de uma produção muito avantajada e isso é sinal de queda de preço. Se o preço do fertilizante não seguir a mesma tônica, você acaba perdendo a oportunidade de obter uma boa relação de troca – indica o analista de mercado da Informa Economics FNP, Aedson Pereira.

Outro fator importante dessa conta é o câmbio. O dólar comercial iniciou 2013 na casa dos R$ 2,04. Nesta semana, a cotação chegou a R$ 1,98, o que não acontecia desde maio do ano passado. A queda do dólar normalmente é positiva quando se trata de fertilizantes porque o Brasil é dependente de importações. O dólar mais baixo torna mais baratas as compras do exterior.

Na avaliação da indústria de fertilizantes, porém, a situação do câmbio é uma incerteza. Repassar uma eventual redução de custos para o agricultor é uma possibilidade, mas ela não depende apenas da cotação do dólar.

– Depende de cada empresa, de cada momento que efetuou a compra, do volume de estoque de cada uma e, especialmente, do tempo de manutenção dessa paridade do câmbio – afirma o diretor-executivo da Anda.

– O preço no mercado internacional, no caso do nitrogenado, oscila muito, mas os outros produtos, como cloretos e fosfatados, estão estáveis –  aponta Florence.




Problemas climáticos podem elevar novamente os preços da soja nas próximas semanas


Estoques baixos do grão nos Estados Unidos deve fazer com que a demanda mundial se volte para países da América do Sular

Divulgação/SXC
 
 
 
 
Exportações norte-americanas de soja estão 32,3% maiores no acumulado do ano
Com o atraso da colheita da soja em algumas regiões da América do Sul, causado por problemas climáticos, os preços do grão podem voltar a subir na Bolsa de Chicago nas próximas semanas.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no acumulado do ano as exportações norte-americanas de soja estão 32,3% maiores em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento o país exportou 25,87 milhões de toneladas da oleaginosa, ante 19,55 milhões de toneladas no mesmo período da última safra.
Com a quebra da safra norte-americana no ciclo anterior, os estoques do país estão baixos e a perspectiva é de que o declínio da oferta faça com que demanda mundial se volte para os países da América do Sul, como Brasil, Argentina e Paraguai.
SCOT CONSULTORIA

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

FAEP lança manifesto contra taxação de qualquer produto agropecuário

Notícia

FAEP lança manifesto contra taxação de qualquer produto agropecuário
30/1/2013

FAEP lança manifesto contra taxação de qualquer produto agropecuário



Ouça a opinião do presidente do Sistema FAEP, Ágide Meneguette, sobre a taxação da exportação de soja e milho. Para ouvir o aúdio, basta clicar em "aúdios" logo abaixo cotações.

DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO: NOVA RENEGOCIAÇÃO ATÉ AGOSTO


DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO: NOVA RENEGOCIAÇÃO ATÉ AGOSTO

Dívidas de crédito rural inscritas em Dívida Ativa da União – DAU até outubro de 2010 poderão ser renegociadas ou liquidadas até agosto de 2013.

 

A Lei nº 12.788, de 14 de janeiro de 2013, concedeu novo prazo para liquidação e renegociação de operações de crédito rural inscritas em Dívida Ativa da União – DAU. De acordo com a Lei poderão ser renegociadas ou liquidadas, com descontos, até a data de 31 de agosto de 2013 operações que foram inscritas até 31 de outubro de 2010.

A concessão de novo prazo para as renegociações de DAU foi um pedido recorrente da FAEP desde o encerramento da última renegociação ocorrida em junho de 2011.
A solicitação para reabertura da renegociação fez parte do documento Propostas para o Plano Agrícola e Pecuário e Plano Safra 2012/13.

No caso da liquidação até 31 de agosto os descontos são dados pela Lei 11.775 conforme abaixo:

TABELA 1 – Descontos em caso de liquidação

Soma dos saldos devedores na data da renegociação
(R$ mil)
Desconto
 
(em %)
Desconto de valor fixo, após o desconto percentual.
(R$)
Até 10
70
-
Acima de 10 até 50
58
1.200,00
Acima de 50 até 100
48
6.200,00
Acima de 100 até 200
41
13.200,00
Acima de 200
38
19.200,00

Para liquidação o desconto percentual da TABELA 1 incidirá sobre a soma dos saldos devedores ajustados na data da renegociação sendo em seguida aplicado o desconto de valor fixo.

Para renegociação das operações até 31 de agosto os seguintes descontos serão concedidos conforme a Lei  11.775:

TABELA 2 - Descontos em caso de renegociação 

Total dos saldos devedores na data de renegociação
(R$ mil)
Desconto
Desconto fixo, após o
(em %)
desconto percentual
 
(R$)*
Até 10
65
-
Acima de 10 até 50
53
1.200,00
Acima de 50 até 100
43
6.200,00
Acima de 100 até 200
36
13.200,00
Acima de 200
33
19.200,00

 * A fração do desconto de valor fixo será obtida mediante a divisão do respectivo desconto
 fixo pelo número de parcelas resultante da renegociação.
 

Na renegociação da DAU, o prazo de pagamento é de até 10 (dez) anos, com amortizações em parcelas semestrais ou anuais, de acordo com o fluxo de receitas do mutuário.

Produtores interessados em fazer a renegociação de DAU devem se programar financeiramente até agosto, pois o pagamento da primeira parcela da renegociação será feita imediatamente, ou seja, no momento da negociação.

É importante lembrar que o não pagamento das parcelas obtidas na renegociação resultará em perda dos benefícios, ou seja, os descontos serão perdidos e o saldo devedor retornará a condição anterior á renegociação.

A FAEP consultou a Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Paraná – PGFN/PR sobre quais os procedimentos para efetuar a renegociação ou liquidação, porém ainda não foram definidos.

 

A FAEP informará os endereços e telefones assim que tiver definição da PGFN.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Cursos que seram realizados no Sindicato Rural Patronal de São Jorge do Ivaí.






O Sindicato Rural Patronal de São Jorge do Ivaí esta divulgado os seguintes cursos durante este ano de 2013. Interessados entrar em contato e especificar o curso que deseja estar realizando.



-Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de Produtos Perigosos (MOPP).
- Atualização de Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de Produtos Perigosos.
-Artesanato de Tecidos (confecção básica de vestuário corte e costura).
-JAA - Jovem Agricultor Aprendiz  - técnicas de comunicação oratória para jovens.
-Jardineiro  implementação e manutenção.
- Operação e Manutenção de Guincho sobre Caminhão (Munk).
-Operação e Manutenção de Pá Carregadeira.
-Qualidade de Vida idosos.
-Trabalhador em Turismo Rural acolhida no meio rural.
-Trabalhador na Administração de Empresas Agrossilvipastoris - inclusão digital                básico 16 h.
-Trabalhador na Aplicação de Agrotóxicos tratorizado.
-Trabalhador na Operação e na Manutenção de Carregadoras   pá carregadora (carregadora sobre rodas).
-Trabalhador na Operação e na Manutenção de Colhedoras Automotrizes - colhedora axial CASE básico em CASE.
-Trabalhador na Operação e na Manutenção de Roçadeiras atualização na operação e na manutenção de roçadeiras.
-Armazenista -armazenista - 40 h.
-Georreferenciamento piloto básico em GPS.
-Gestão de Pessoas desenvolvimento comportamental.
-Produção Artesanal de Alimentos beneficiamento e transformação caseira de mandioca -básico em mandioca.
-Programa Agricultura de Baixo Carbono dejetos, biogás e bioenergia.
-Trabalhador em Reflorestamento (matas homogêneas) cultivo de eucalipto.
-Trabalhador na Administração de Empresas Agrossilvipastoris-empreendedor rural.
-Trabalhador na Administração de Empresas Agrossilvipastoris -               mercado futuro.
-Trabalhador na Agricultura de Precisão                conceitos e tecnologias.
-Trabalhador na Aplicação de Agrotóxicos formigas cortadeiras.
-Trabalhador na Segurança no Trabalho                 CIPATR - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural.
-Trabalhador na Avicultura de Corte projeto capacitação operação e manutenção de equipamentos de aviário.
-Trabalhador na Classificação de Produtos de Origem Vegetal classificação de grãos soja.
-Trabalhador na Floricultura básico em floricultura.
-Armazenista secagem de grãos.
-Cozinha Comunitárias boas práticas de cozinha comunitária.
-Gestão de Pessoas mulher atual.
-Produção Artesanal de Alimentos panificação.
-Trabalhador na Administração de Empresas Agrossilvipastoris de olho na qualidade.
-Trabalhador na Administração de Empresas Agrossilvipastoris Software Rural Pro.
-Trabalhador na Aplicação de Agrotóxicos tratorizado autopropelido - NR 31.
-Trabalhador na Aplicação de Agrotóxicos tratorizado turbo pulverizador.
-Trabalhador na Fruticultura Básica clima tropical básico clima tropical.
-Mecânico de Tratores e Máquinas Pesadas motor.
-Formação Pedagógica metodologia de ensino - 40 h.
-Produção Artesanal de Alimentos derivados de leite.
-PRONATEC - Trabalhador na Operação de Tratores Agrícolas.

-Trabalhador no Cultivo de Plantas Medicinais    plantas medicinais, aromáticas e condimentares.
-Artesanato de Sementes, Cascas, Folhas e Flores piloto em artesanato de bucha vegetal.





Pivôs de irrigação são alternativa para produtores de soja enfrentarem estiagem

Em uma fazenda no oeste da Bahia, pivôs praticamente salvaram a safra no ano passado

Áureo Lantmann/especial

 Luís Eduardo Magalhães (BA)


 
Pivôs de irrigação são boa alternativa para minimizar os riscos de perdas decorrentes da falta de chuvas
No oeste da Bahia, os impactos provocados pela seca nas lavouras de soja estão causando quebra de produtividade, aumento do custo de produção e perda de rentabilidade. Mas alguns agricultores driblaram a estiagem com o uso de pivôs de irrigação. O equipamento é apontado como uma boa alternativa para quem quer minimizar os riscos de perdas decorrentes da falta de chuvas.
Há quase três décadas, o produtor Odacil Ranzi trocou o Rio Grande do Sul pelo oeste baiano. Alguns anos depois, já estava plantando soja, atividade que até hoje é a principal fonte de renda do produtor. As lavouras do grão ocupam 5,7 mil hectares, divididos em várias fazendas. Em uma delas, seis pivôs de irrigação garantem o desenvolvimento das plantas, mesmo em épocas de seca.
Os equipamentos atendem 600 hectares. A diferença entre as plantas é nítida. As irrigadas, semeadas no início de outubro, estão carregadas. A quantidade de vagens impressiona. Já na lavoura ao lado, cultivada em novembro, o desenvolvimento é bom, mas o potencial produtivo não deve ser tão grande. Para alcançar produtividades elevadas, os pivôs precisam ser ligados várias vezes por semana durante os períodos mais secos. A decisão de quando acionar as bombas é responsabilidade do coordenador técnico da fazenda  Maurício Francisco, que avalia diariamente a umidade do solo.
O custo aproximado de implantação de cada pivô gira em torno de R$ 1,2 milhão. Pelas contas de Ranzi, o investimento total pode ser diluído em seis ou sete safras. Depois, as despesas se resumem à manutenção e ao consumo de energia. Um custo que, dependendo do ano, pode ser considerado mínimo, diante dos benefícios gerados pela estrutura.
No ano passado, os pivôs praticamente salvaram a safra de soja na fazenda. A estiagem prolongada, durante a fase final do ciclo, derrubou a produtividade das áreas de sequeiro. O rendimento médio foi de apenas 38 sacas por hectare, quatro a menos que o custo estimado de produção. Já nas áreas irrigadas, a história foi diferente. O agricultor conseguiu colher 82 sacas por hectare, garantindo a rentabilidade do negócio.
Além da maior produtividade, a irrigação tem outra grande vantagem, permite o plantio de duas a três safras anuais. Algo que em condições normais é praticamente impossível no oeste baiano, onde geralmente os agricultores fazem apenas uma safra por ano em função da estiagem rigorosa durante o inverno.
De acordo com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia, no oeste do Estado existem 982 pivôs instalados em lavouras de café e de soja.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Deral aponta tendência de alta no preço da arroba bovina


Deral aponta tendência de alta no preço da arroba bovina


Há aproximadamente 15 dias o preço da arroba do boi se mantém entre R$ 97 e R$ 99, e pode chegar a R$ 100 para o pagamento em 30 dias. Mas os valores podem subir, se a previsão do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab), se confirmar.


De acordo com avaliação do escritório regional da Seab em Paranavaí, o aumento do salário mínimo de R$ 622 para R$ 678 e as mudanças na carga horária dos motoristas de caminhão devem encarecer toda a cadeia produtiva, desde o adubo das pastagens até o preço final da carne em todo o território nacional, sem, necessariamente, aumentar a rentabilidade dos produtores rurais.



Para o engenheiro agrônomo e pecuarista Marcel Thuronyi se o preço da arroba bovina subir por causa da possível alta no transporte, outros produtos também serão influenciados. "A logística do transporte rodoviário afeta não só a pecuária, mas todos os mercados".



No entanto, Thuronyi não vislumbra a possibilidade de alta. "Estamos no pico do verão, com máxima produção de capim", diz, destacando que os gastos com alimentação do gado são menores do que em outras épocas do ano, quando é preciso investir na compra de ração para o rebanho.Além disso, o engenheiro agrônomo e pecuarista afirma que a população bovina é suficiente para atender a demanda interna. "Não há posição de falta de mercadoria".



Um dos fatores é a redução na exportação da carne nacional. "O mercado externo está travado por causa da maldita vaca louca inexistente", ressalta, referindo-se à desordem cerebral que leva os animais à morte. É que em 2010 sintomas da doença foram detectados em rebanhos brasileiros, mas a existência da vaca louca não foi comprovada.



CENÁRIO ATUAL - Thuronyi compara a criação de rebanhos bovinos com outras culturas fortes em Paranavaí e região. "Diante da cana-de-açúcar, da mandioca e do milho, a pecuária tem menor rentabilidade".

A explicação está na falta de tecnologia aplicada em todo o processo de criação dos animais. "As culturas que têm maior possibilidade de investimento em tecnologia de ponta saem na frente, porque a produção é maior".


Quando o parâmetro de comparação são outros tipos de carne, o engenheiro agrônomo e pecuarista defende que a bovina tem levado vantagem, uma vez que o custo para alimentação de aves, porcos e peixes está mais alto do que a manutenção das pastagens para o gado, o que reflete no preço final dos produtos.


Diário do Noroeste - PR - Paranavaí/PR

Média diária de exportações de milho em janeiro aumenta 307,3% na comparação com 2012

Embarques aquecidos dão sustentação às cotações no mercado do grão


Divulgação

Média diária embarcada foi de 156,8 mil toneladas de milho
Até a terceira semana de janeiro, o Brasil exportou 2,03 milhões de toneladas de milho grão, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) analisados pela Scot Consultoria. A média diária embarcada foi de 156,8 mil toneladas, 12,3% mais que a média diária registrada em dezembro de 2012. Em relação a janeiro do ano passado, o volume de milho embarcado por dia aumentou 307,3%.
As exportações aquecidas de milho dão sustentação às cotações no mercado do grão. Após a primeira semana de ritmo lento, as exportações deslancharam na segunda e terceira semanas do mês. Se este ritmo continuar, a expectativa é de que as exportações brasileiras fiquem próximas de 3,5 milhões de toneladas em janeiro, 25,3% mais que em dezembro último.

Bolsa Verde é alternativa aos produtores que querem adequar áreas de preservação ao Código Florestal

Plataforma online tem funcionamento semelhante a uma bolsa de valores tradicional e já conta com mais de 400 produtores

Olmir Cividini/Canal Rural
 
Foto: Olmir Cividini/Canal Rural
Plataforma já oferta cerca de 250 mil hectares em imóveis rurais, nos mais diversos biomas
A Bolsa Verde, um sistema de compra em mercado futuro que opera com cotas de áreas de preservação, é mais uma alternativa aos produtores que precisam se regularizar às exigências do novo Código Florestal. A plataforma online tem funcionamento semelhante a uma bolsa de valores tradicional. Com disposição de ofertas, negociações e um mercado futuro de preços e produtos, o programa possibilita aos ruralistas que têm áreas de preservação sobrando em sua propriedade ofertar terras aos que precisam se ajustar à nova legislação.

– No momento, a gente tem contratos relacionados à compra e venda de cotas de Reserva Ambiental, que são usadas exatamente para adequação a essa exigência da lei. Aqueles que não têm cotas podem se adequar através dos contratos ofertados na Bolsa Verde, enquanto aqueles produtores que têm excesso de vegetação, podem criar, lançar contratos e vendas de CRAs [Cotas de Reserva Ambiental] através da plataforma da BV Trade, da BV Rio– explica o presidente da BVRio, Pedro Costa.

A plataforma já conta com 420 produtores cadastrados e uma oferta de cerca de 250 mil hectares em imóveis rurais, nos mais diversos biomas. Os contratos podem ser de cinco, 10 ou 20 anos, ou ainda, se o produtor preferir, pode comprar ou vender de forma permanente. Para o presidente da BV Trade, Maurício Costa, vale a pena fazer a opção pela compra de cotas na hora da regularização.

– Fundamentalmente, um proprietário rural que tenha uma área produtiva e que não tenha uma área de Reserva Legal suficiente, precisa reservar uma área, deixar de produzir. Além de ter que desviar o foco daquilo que é sua atividade de produção, precisa dedicar recursos para recuperar aquela área que tem perda da produção, que pode ser bastante relevante; 20% da propriedade teria que ter 20% de produção. Isso para quem quer comprar – pontua.

Os preços das áreas de preservação variam de R$ 100 a R$ 2 mil por hectare ao ano, de acordo com o tipo de contrato e com a vegetação existente. Uma área de Mata Atlântica na região Sudeste, por exemplo, sai por cerca de R$ 1 mil por hectare ao ano.

O produtor rural José Arnaldo Rossi sempre foi preocupado com o meio ambiente, por isso, não faltam áreas de preservação em sua propriedade: são 200 hectares de mata. Rossi foi um dos primeiros clientes da Bolsa Verde.

– Me orgulho muito disso, de ter preservado essa Mata Atlântica – afirma.

Ainda há muitas dúvidas em relação à Bolsa Verde por parte de produtores rurais, tanto para quem quer vender, quanto para quem pretende comprar para se regularizar ao Código.

– Não tem limite legal para a quantidade de área de Reserva Legal que ele vai compensar. Se ele não tiver nada de Reserva Legal, ele pode compensar 100% por meio das cotas. As cotas podem ser temporárias, permanentes ou temporárias. Os produtores que compensarem a reserva com uma cota temporária ficarão regularizados pelo período de validade da cota – destaca a advogada ambiental Roberta Del Giudice.

Um dos critérios da bolsa é a necessidade de comprar cotas do mesmo Estado e do mesmo bioma da propriedade compensada. Adquirir biomas ou Estados diferentes só é permitido no caso de áreas consideradas prioritárias pela União.

ATENÇÃO CREDORES DA DIPLOMATA


ATENÇÃO CREDORES DA DIPLOMATA


Os credores da Diplomata Agroindustrial (Frigoríficos Diplomata) tem até esta quinta-feira (24/01/2013) para requerer a habilitação, mediante pedido subscrito por advogado e endereçado ao processo de recuperação judicial. O prazo foi determinado e publicado pelo Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça do Paraná (segundo edital de credores). Portanto, quem ainda não tiver seu nome na lista publicada no dia 14/01, deve requerer a inclusão até o dia 24. Após essa data os créditos serão recebidos como retardatários

A FAEP solicita o obséquio de divulgar estes documentos ao maior número possível de avicultores integrados da Diplomata para se habilitarem como credores.


A FAEP comunica ainda que o edital de convocação de Assembleia dos credores da Diplomata Agroindustrial será realizada dia 31/01/2013 às 14:00 hs em Cascavel.

Nessa Assembleia, o Plano de Recuperação Judicial poderá ser aprovado, modificado ou recusado. No caso da última hipótese, a recuperação será convertida em falência.

A FAEP estará representando a Comissão Técnica de Avicultura através dos técnicos do Departamento Técnico Econômico e do Departamento Jurídico juntamente com membros da Comissão Técnica.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Agenda positiva para o agronegócio.


Agenda positiva para o agronegócio


O agronegócio será, mais uma vez, decisivo para o pequeno crescimento econômico previsto para 2013. Apesar do desempenho espetacular, fruto da combinação do empreendedorismo dos produtores rurais, de boas condições de mercado e algumas políticas públicas, os problemas estruturais se mantêm, agravam-se e podem, numa conjuntura menos favorável, pôr muito do conquistado a perder. Enquanto a indústria se ajusta demitindo mão de obra e parando máquinas, na agricultura o processo é mais doloroso, implica abater animais, cortar árvores prematuramente, mudar cultivos, vender a propriedade. O caminho de volta nem sempre é possível e uma vida de trabalho é jogada fora. Ano passado vimos cenas dramáticas de suinocultores nessa situação.

O agro brasileiro é vitrine para o mundo, atrai olhares de admiração e de inveja. Precisa ser bem cuidado para evitar os riscos e ameaças sanitárias. Perder o status de país de risco insignificante de Encefalopatia Espongiforme Bovina, por exemplo, teria impacto devastador sobre a pecuária, já debilitada pelos baixos preços e a concorrência de outras culturas. Por isso é prioritário construir um sistema de defesa agropecuária no País, investir em laboratórios, estrutura física, equipamentos e capital humano. Isso significa aumentar o orçamento para o Sistema Brasileiro de Defesa Agropecuária, que não pode depender de emendas na Lei Orçamentária Anual e estar sujeito aos usuais cortes de verbas. Segurança sanitária deveria ser tratada como tema de segurança nacional!


Também é preciso proteger os produtores rurais e a sociedade dos efeitos negativos dos eventos climáticos. Os EUA sofreram uma das piores secas em 2012, mas 85% dos produtores estão cobertos por seguro, e por isso não houve crise nem renegociação de dívidas rurais, como ocorre aqui com frequência. É um absurdo que 82% dos produtores brasileiros não tenham nenhuma proteção e corram todos os riscos. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural teve avanços, mas continua sujeito aos cortes de verbas e atrasos na liberação de recursos. Em 2013 o governo destinou R$ 400 milhões para o programa, quando o razoável seria o dobro. Esperemos que as verbas sejam liberadas no momento certo e não sofram cortes.


A legislação do crédito rural, de 1965, precisa ser revisada para reduzir a burocracia, custos de transação e facilitar o acesso ao financiamento de acordo com a capacidade de pagamento, e não pelos limites da política.


Assim como os carros, as máquinas brasileiras estão entre as mais caras do mundo: 16,25% do preço pago nas concessionárias é imposto, o dobro das tarifas que incidem nos EUA (8%). Os fertilizantes, principal componente dos custo de produção, representam o calcanhar de aquiles do agro brasileiro. 70% são importados e está claro que as medidas tomadas (eliminação do PIS/Pasep, Cofins e do IPI nas aquisições para investimento em bens de capital para as indústrias de fertilizantes) são insuficientes para reduzir a dependência externa. É necessária uma política de estímulos e incentivos mais agressiva, um novo marco regulatório da legislação de pesquisa, exploração e produção de fertilizantes e um Plano Nacional de Fertilizantes com metas de produção e medidas coerentes com os objetivos.


Por fim, o governo poderia ter papel mais atuante na coordenação das cadeias produtivas, visando a minimizar os efeitos das crises cíclicas que afetam as agroindústrias e milhares de produtores rurais, como no caso da suinocultura e da avicultura em 2012. Produtores rurais, cooperativas e agroindústrias precisam avançar nas discussões e criar fóruns sobre as relações comerciais das cadeias produtivas. Bons exemplos são conselhos paritários como o Consecana e Conseleite. Criar um Consesuínos, Conseaves ou Consetrigo, por exemplo, é um desafio que pode ser vencido.


A agenda de médio e de longo prazos é conhecida, mas os investimentos em infraestrutura e logística de escoamento da produção e armazenagem continuam insuficientes. E não se esqueçam da Embrapa, institutos de pesquisa e extensão rural!


ANTONIO M. BUAINAIN É PROFESSOR DE ECONOMIA DA UNICAMP


PEDRO LOYOLA É ECONOMISTA DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DO PARANÁ (FAEP)

Rússia ameaça novo embargo à carne do Brasil por 'vaca louca'

Rússia ameaça novo embargo à carne do Brasil por 'vaca louca'

Até então ausente das discussões sobre o caso atípico da "vaca louca" registrado no Paraná, a Rússia decidiu colocar o assunto em pauta em um encontro com o governo brasileiro no último dia 16, durante a Semana Verde, na Alemanha. Durante as conversas, os russos reiteraram as críticas à demora do governo brasileiro em comunicar aos parceiros comerciais o episódio e deixaram em aberto a possibilidade de impor barreiras às exportações da carne brasileira.

Após o Ministério da Agricultura anunciar, em novembro, o fim do embargo russo às carnes provenientes de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, as relações comerciais ainda não voltaram à normalidade. Além da ameaça relacionada à "vaca louca", o ministério foi informado ontem que, dos 20 estabelecimentos visitados por veterinários russos em dezembro e que entregaram a documentação solicitada, apenas um, do Rio Grande do Sul, foi autorizado a exportar para a Rússia. Os outros 19 terão que fornecer mais informações.

Durante o encontro na Alemanha, o secretário de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques, se reuniu com Sergey Dankvert e Evgeny Nepoklonov, respectivamente, chefe e vice-chefe do serviço sanitário russo, o Rosselkhoznadzor. Durante as tratativas, Marques apresentou os pareceres técnicos sobre o episódio "não clássico" de encefalopatia espongiforme bovina (EEB, o nome científico da doença da "vaca louca") no Paraná.

Durante as conversas, Marques ressaltou que o Brasil é um país cujo risco para a ocorrência da enfermidade é considerado baixo - oficialmente, a Organização de Saúde Animal (OIE) considera esse risco "insignificante".

Marques deixou claro que, diferentemente dos casos tradicionais e mais perigosos por sua possibilidade de contaminação, o animal morto no país não adquiriu a doença por meio da ingestão de farinha de carne e ossos.

Apesar da defesa brasileira, o vice-chefe do Rosselkhoznadzor enfatizou que os cientistas russos consideraram muito longo o prazo de 14 meses para o diagnóstico e a divulgação oficial de episódios da doença no Brasil.

Outro problema apontado pelos russos foi a falta de um alerta a outros países. Segundo Nepoklonov, em situações como essa, devido ao risco representado pela doença, todos os parceiros comerciais do Brasil deveriam ser informados sobre a suspeita de contaminação, o que não foi feito.

Por último, Nepoklonov disse que é "óbvia a falta de vigilância para EEB". Segundo informações do próprio serviço sanitário russo, são feitos cerca de 3,7 mil testes por ano no Brasil para detecção da doença. Para os russos, o número é insuficiente, uma vez que o país abate cerca de 40 milhões de bovinos por ano. Ao fim das conversas, Nepoklonov disse que especialistas russos continuam avaliando o risco de manter as importações e que "assim que forem concluídas as análises, a decisão será tomada".

Durante as conversas, ocorridas em clima tenso, os negociadores russos afirmaram que os problemas apontados por eles, além das restrições comerciais completas ou parciais impostas às carnes brasileiras pelo Japão, Egito, China, Bielorrússia, África do Sul, Arábia Saudita, Peru, Chile, Jordânia e Líbano, não podem ser ignoradas.

Marques, da secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, afirmou que as reuniões com esses países durante a Semana Verde foram satisfatórias, de modo que o governo brasileiro espera a retirada dos embargos.

"Os russos pediram várias explicações sobre o caso atípico da doença e demos todas as respostas. Eles são livres para tomar a decisão deles, que pode ser de embargar ou não, e nós podemos tomar a nossa, que é ir à Organização Mundial do Comércio (OMC) ou não", disse Marques.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Com navios maiores, TCP prevê aumento de 25% no movimento

Com navios maiores, TCP prevê aumento de 25% no movimento

Produtividade do Terminal de Contêineres de Paranaguá deve aumentar com as recentes autorizações para navegação noturna e recebimento de navios de até 368 metros
Neste primeiro trimestre de 2013, o Terminal de Contêineres de Paranaguá espera trabalhar, ao menos, 25% mais, graças às últimas liberações da Capitania dos Portos para navegação noturna e recebimento de navios maiores - de 335 metros de comprimento. Embarcações de 368 metros serão recebidas, por enquanto, em fase experimental.

As autorizações, que começaram em novembro, são resultado da dragagem de pontos críticos do Canal da Galheta, feita pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) entre julho e dezembro de 2012 e que restabeleceu a profundidade de 15 metros desde a entrada do Canal até o porto.


O trabalho de desassoreamento, que parte agora para o Porto de Antonina, não chegou a mexer nos berços - pontos do cais onde os navios param -, mas já traz ganhos operacionais importantes para o porto paranaense. No Corredor de Exportação, a melhoria esperada é de até 30% durante a safra.


Horários


Na prática, a janela maior para o recebimento de navios nos dois berços do TCP vem da criação de dois novos turnos de trabalho - entre as 18 horas da noite e as 6 horas da manhã -, sete dias por semana, e da economia de tempo e custos que as grandes embarcações, em geral, representam na operação portuária. "Navios maiores significam menos custos, para nós e para os clientes, por isso a expectativa em relação ao aumento da nossa produtividade", explica o diretor-superintendente do terminal privativo, Juarez Moraes e Silva. "Em um navio de 368 metros, são 10 portêineres [guindastes próprios para contêineres] trabalhando ao mesmo tempo nos 10 porões da embarcação", exemplifica.


China


Essas vantagens ajudaram o TCP a conquistar uma nova linha para Ásia. A começar pela última sexta-feira, um navio dos operadores Evergreen e Cosco deve fazer escala semanal no terminal, vindo da China.


O recebimento de navios maiores também colabora para firmar Paranaguá entre os grandes hubs (portos concentradores de maiores volumes de cargas para distribuição) do Brasil. Com os novos planos do governo federal para a atração de investimentos privados para os terminais existentes (34 portos públicos e 46 privados) e a concessão de novas áreas para o setor produtivo, a expectativa é que três a quatro portos se consolidem para o recebimento dos maiores navios, enquanto o restante ficará com embarcações menores e cargas mais especializadas. Atualmente, o porto paranaense é o terceiro maior em movimentação total no país, atrás de Santos, no litoral paulista, e Itaguaí, no Rio de Janeiro.


Capacidade chegará a 1,5 mi de contêineres


A ampliação do cais do Ter­­minal de Contêineres de Pa­­ranaguá em 315 metros está planejada para ficar pronta no fim deste ano. Com isso, a capacidade de movimentação anual de 1,2 milhão TEUs (unidade de medida equivalente a contêineres de 20 pés) deve passar para 1,5 milhão de TEUs.


Hoje, o terminal é o segun­­do em volume de contêineres no país. Segundo os últimos dados disponíveis da Agência Nacional de Transportes A­qua­­­­viários (Antaq), o TCP movimentou 560.491 TEUs de janeiro a setembro do ano passado, enquanto o Tecon Santos, no litoral paulista, movimentou 2.339.962 de TEUs. Ou seja, ainda há um bom espaço para ser ocupado no TCP.


A ideia de ampliação do cais do terminal existe desde o início do arrendamento da área, em 1998, mas ganhou novas pretensões no início de 2011, quando o TCP teve 50% de participação adquirida pelo fundo norte-americano Advent.


Com a licença ambiental liberada em abril do ano passado, as obras do novo cais começaram em setembro, junto com um aumento de R$ 80 milhões nos investimentos previstos, para R$ 330 milhões, devido a mudanças no projeto que ampliaram a largura do novo cais de 27,25 metros para 40,75 metros.


Parte do montante foi investida ainda em 2011 na compra de novos equipamentos que aumentaram a capacidade do TCP de 800 mil TEUs/ano para os atuais 1,2 milhão/TEUs. Foram R$ 51 milhões usados na aquisição de dois portêineres (carregadores com guindastes) tipo Post Panamax (para navios com capacidade para 4,8 mil contêineres), seis transtêineres (carregadores volantes) e nove caminhões.


Até o fim de 2013 estão previstos mais R$ 140 milhões nas obras do cais e R$ 110 milhões na aquisição de equipamentos para o novo píer: quatro portêineres tipo Super Post Panamax (para navios com capacidade para 8,6 mil contêineres).


Além do Advent, o TCP tem como acionaistas a Pattac Empreendimentos e Participações S/A, TUC Par­­ticipações Portuárias S/A, Soifer Participações So­­cie­­tárias Ltda., Group Maritim TCB S.L. e Galigrain S.A.


Dragagem


Ganho no embarque de grãos é limitado pela profundidade do berço


Segundo a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), o ganho operacional com a dragagem e a liberação da navegação noturna no Corredor de Exportação (Corex) do terminal será de 30% durante a safra e de 15% na entressafra. Enquanto o horário noturno abre mais janelas de atracação para os navios, a limitação da profundidade dos berços do Porto de Paranaguá - hoje entre 8 e 12 metros - faz com que boa parte dos navios de mais de 300 metros de comprimento não possa ser preenchido em sua totalidade. Foi o que mostrou a reportagem de Carlos Guimarães Filho, na edição de terçafeira passada do Caderno Agronegócio da Gazeta do Povo.


A dragagem dos berços deve ser feita apenas em uma próxima etapa de manutenção, já autorizada pelo governador Beto Richa e orçada em R$ 131 milhões, mas que ainda carece de licenciamento ambiental do Ibama para ser licitada.


Até lá, as embarcações maiores continuarão a seguir viagem com parte de seus porões vazia e necessitando de paradas em outros portos, como Santos, para completar a carga. Segundo os operadores de Paranaguá, nos berços do Corex, é possível carregar os navios até eles atingirem cerca de 10,60 metros de calado.


Segundo a Appa, nos primeiros 70 dias de vigência da navegação noturna - de 1.° de novembro de 2012 a 10 de janeiro deste ano -, 54 navios com comprimento entre 210 e 305 metros atracaram no Porto de Paranaguá entre 18 horas da noite e 6 horas da manhã.