quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Curso de Costura realizado no Centro de Aprendizagem da Prefeitura Municipal de São Jorge do Ivaí, Ação Social. com a Instrutora do Senar-Pr - Vilma.

Curso de Costura realizado no Centro de Aprendizagem da Prefeitura Municipal de São Jorge do Ivaí, Ação Social. com a Instrutora do Senar-Pr - Vilma.

Nota Técnica da ADAPAR sobre a Helicoverpa armigera

Notícia


Nota Técnica da ADAPAR sobre a Helicoverpa armigera                              
21/11/2013

Nota Técnica da ADAPAR sobre a Helicoverpa armigera


A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) emitiu Nota Técnica em 19/11/2013 sobre monitoramento e controle da Helicoverpa spp. / SAFRA 2013/14.

A ADAPAR concluiu que "até o momento não havia justificativa técnica para reconhecimento de estado de emergência fitossanitária." Assinada pelo Diretor de Defesa Agropecuária, Adriano Riesemberg, a nota informa que "na eventualidade do surgimento de fatos novos que possam ensejar medidas mais drásticas, não hesitaremos em adotar todos os meios disponíveis para o bom desempenho das lavouras paranaenses, sempre com respeito às normas vigentes e com base em diagnósticos oficiais."

O Sistema FAEP/SENAR também está preocupado com a invasão de novas pragas na agricultura e tem participado das reuniões com entidades e órgãos responsáveis pelo tema, além de realizar ações visando a prevenção e redução de eventuais prejuízos aos produtores rurais, como apoiar o Projeto da EMBRAPA/ADAPAR de Monitoramento e identificação da Helicoverpa armigera e a campanha Plante Seu Futuro.


Clique e leia na íntegra a Nota Técnica da ADAPAR
Para saber mais, leia também:
Nota de Esclarecimento da FAEP

Portaria nº 1.109 de 6 de novembro de 2013 - Plano de Supressão da Praga Helicoverpa armigera.

Turma do Curso do Mopp - Movimentação de Cargas Perigosas, Realizado nos dias 13 e 14 de Novembro, Sala de Eventos do Sindicato Rural

Turma do Curso do Mopp - Movimentação de Cargas Perigosas, Realizado nos dias 13 e 14 de Novembro, Sala de Eventos do Sindicato Rural



Soja vira terceira alternativa de plantio na safrinha

Notícia


Soja vira terceira alternativa de plantio na safrinha                  
20/11/2013

Soja vira terceira alternativa de plantio na safrinha


Em busca de mais rentabilidade, produtores rurais, sobretudo em Mato Grosso, começam a apostar na soja como uma terceira opção para a segunda safra, também conhecida como safra de inverno ou safrinha. Atualmente, milho e algodão costumam dividir as atenções nas regiões de Cerrado depois da colheita de verão. Devido aos baixos preços do milho colhido na segunda safra deste ano, o algodão tende a ganhar espaço em 2014, mas alguns agricultores já vão arriscar com a soja, depois de uma fase de testes que ganhou fôlego nas duas últimas temporadas.

Apesar da boa rentabilidade que poderá proporcionar, a safrinha de soja gera preocupações. O plantio de duas safras seguidas da oleaginosa tende a ter reflexos negativos sobre a produtividade das lavouras, por conta das características agronômicas das plantas e do ataque de pragas. Segundo especialistas consultados pelo Valor, a prática pode ser adotada, mas exige cuidado. E ainda existem gargalos simples, como a escassez de sementes adaptadas ao diferente período de plantio.

"Os principais problemas são fitossanitários, que não são impeditivos, mas são perigosos. Ferrugem, helicoverpa e ervas daninhas resistentes compõem um cenário não muito animador. Em relação à rotação de culturas, uma safra seguida da outra, feita somente uma vez, não vai penalizar o solo a ponto de exauri-lo", afirmou o pesquisador da Embrapa Soja, Fernando Adegas. "O problema que pode surgir é uma perda natural da produtividade da planta, já que o ciclo ideal para plantio é mesmo na safra de verão. Características como temperatura, insolação e chuvas não serão as ideais. Será uma aposta", disse.

O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) estima que o Estado deverá reduzir em pouco mais de 300 mil hectares a área de milho na safrinha do ciclo 2013/14 em relação ao anterior, para 3,4 milhões. Já a produção deverá recuar quase 30%, para cerca de 16 milhões de toneladas. A redução da área é explicada pelos baixos preços, mesmo com uma reação nas últimas semanas no mercado local, em parte graças a medidas de apoio do governo para o escoamento.
No Brasil, a produção total de milho, somadas a primeira e a segunda safra, deverá somar entre 78,4 milhões e 79,8 milhões de toneladas, queda de até 3,1% sobre 2012/13. No Paraná, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estima que a produção do cereal poderá ser até 1,6 milhão de toneladas menor nesta safra na comparação com a anterior.

Mesmo com o baixo astral em relação ao milho, não haverá uma corrida para a soja, pondera um técnico da Conab. A menor produtividade da oleaginosa por questões climáticas e pela elevada incidência de pragas, que ajuda a aumentar os custos, tende a desestimular boa parte das apostas na "soja safrinha" em 2013/14. "De ordem agronômica, o rendimento será menor que o da primeira safra. E será preciso ficar atento à ferrugem asiática e à lagarta helicoverpa", afirmou.

"Também é preciso levar em conta o vazio sanitário - que varia de região para região do país, mas que em Mato Grosso proíbe a presença de plantas vivas de soja entre 15 de junho e 15 de setembro. Como o plantio da soja atrasou um pouco, o produtor terá que ter uma colheita rápida e um plantio idem, para ter certeza que vai colher antes do dia 15. Além disso, quem plantar soja na safrinha vai concorrer diretamente com a safra americana", explicou.

Os custos de produção de fato podem fazer diferença na decisão do produtor, já que, para a oleaginosa de segunda safra, tendem a ser ligeiramente superiores aos da primeira, segundo a Conab. O plantio de soja transgênica na primeira safra deverá custar R$ 22,93 em Campo Mourão (PR), R$ 30,82 em Sorriso e R$ 34,17 em Primavera do Leste (MT). O Imea calcula que o custo de produção por hectare de soja subiu 36,64% nesta safra de verão em comparação ao da temporada passada.

E os produtores também têm esperança de que a abertura do mercado chinês ao milho brasileiro, acertada em recente reunião bilateral de alto nível, possa levar à valorização das cotações do cereal no Brasil. Com o acordo, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, estimou que os embarques totais de milho do Brasil para a China poderão chegar, no futuro, a 10 milhões de toneladas por safra. Essa demanda, se confirmada, poderá valorizar o produto e conferir uma maior liquidez a esse mercado.

Nesse contexto, alguns analistas acreditam que a soja poderá se firmar como uma alternativa para a safrinha, mas que o milho e o algodão continuarão a atrair a maior parte das apostas, a depender dos preços e dos custos.

De acordo com Nery Ribas, gerente-técnico da Aprosoja/MT, associação que representa os produtores de soja e milho do Estado, o produtor está acostumado a plantar o milho na segunda safra, mas não descarta repensar sua estratégia e partir para a soja.

"Até a última hora, o produtor vai esperar para ver como o mercado se comporta. Vai ver os preços e fazer as contas. Agronomicamente não é o mais indicado plantar duas safras seguidas de soja, mas o produtor, principalmente o grande, tem maquinário e estrutura para levar essa estratégia adiante", disse. "Mas a incerteza domina", reconhece.

Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Paraná monitora lagarta que está destruindo a soja


 Paraná monitora lagarta que está destruindo a soja                   
18/11/2013

Paraná monitora lagarta que está destruindo a soja


A lagarta Helicoverpa armigera, que está atacando a cultura do soja em todos os Estados produtores, foi encontrada também em lavouras do Paraná, o que obrigou a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab) a adotar medidas urgentes para monitorar sua presença no Estado.

O secretário Norberto Ortigara constituiu m grupo técnico para ampliar o trabalho de vigilância que será executado pela Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) e Embrapa Soja para identificação da lagarta nas lavouras paranaenses, e o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) nas lavouras subsequentes.

Com o monitoramento, o Estado quer produzir um diagnóstico sobre a ocorrência da praga e sua participação no conjunto de lagartas que podem causar danos às lavouras e a indicação de soluções adequadas a serem adotadas pelos agricultores.

A decisão é uma resposta às cooperativas e produtores paranaenses que, em reunião na Secretaria, manifestaram preocupação com a possibilidade da infestação da lagarta nas lavouras de grãos do Paraná.

A reunião foi acompanhada pelo presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, pelo superintendente da Ocepar, Nelson Costa, e técnicos da Embrapa Soja, da Fundação ABC, da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e de cooperativas.

A Adapar e a Embrapa Soja, de Londrina, se anteciparam à preocupação dos produtores e executam um monitoramento da ocorrência de lagartas do grupo Heliothinae, que prevê a coleta de lagartas e acompanhamento de 60 lavouras de soja distribuídas no Estado.

Segundo o diretor de defesa agropecuária da Adapar, Adriano Riesemberg, ao final da safra 2013/14 será possível apresentar um resultado consistente sobre o grau de incidência da lagarta em lavouras de grãos no Estado, eventuais prejuízos provocados por ela e eficiência de tratamentos aplicados.

Notícias sobre a lagarta Helicoverpa armigera estão provocando pânico entre os produtores. Trata-se de uma espécie impossível de ser identificada a campo. No entanto, o pesquisador da Embrapa Soja Adeney de Freitas Bueno afirma que para fins de manejo a identificação da espécie não é relevante, ou seja, o manejo recomendado para outras lagartas do grupo Heliothinae se aplica à espécie Helicoverpa armigera.


O Diário.com

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Falta de propano atrasa safra de milho nos EUA

Notícia

Falta de propano atrasa safra de milho nos EUA
4/11/2013

Falta de propano atrasa safra de milho nos EUA


Os agricultores na parte norte do Meio-Oeste dos Estados Unidos estão acostumados com seca, doenças e pragas. Agora, eles estão enfrentando um problema diferente: a falta de gás propano.

Chuvas fortes e mais frequentes deixaram as lavouras de milho deste ano mais encharcadas que o normal. Os agricultores estão com dificuldade para conseguir propano suficiente para abastecer os fornos gigantes que secam o milho antes que ele seja armazenado para evitar que apodreça. A demanda pelo gás tem puxado os preços do propano nos EUA ao maior valor dos últimos 18 meses e está postergando a colheita do milho - que já está atrasada por causa do clima úmido durante o plantio.

Cerca de 59% da safra dos EUA foram colhidos até agora, o que está abaixo da média histórica de 62% para esta época do ano, informou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) semana passada.

"Até que alguém surja com uma solução para esse problema de propano - ou a gente tenha um sol forte - simplesmente não podemos fazer nada", disse Richard Syverson, um agricultor do Minnesota. Ele suspendeu sua colheita porque não pode comprar os cerca de 5.700 litros de propano que usa por dia para colocar seu secador de milho para funcionar. "Tenho contas para pagar e gostaria de terminar essa colheita para saber em que pé estão minhas finanças", disse Syverson.

Os agricultores estão colhendo o que se estima que seja uma safra recorde nos EUA. A falta de gás propano é mais aguda de Dakota do Norte a Wisconsin porque, no mês passado, choveu até seis vezes a mais no norte do Meio-Oeste do que o normal.

Esse clima está gerando repercussões de longo alcance, forçando agricultores a diminuir o ritmo de suas colheitas até a chegada de caminhões transportando propano de centenas de quilômetros de distância. Governadores de todo o Meio-Oeste assinaram ordens para amainar regulamentos de transporte via caminhão e acelerar as entregas.

Em última análise, dizem especialistas, a oferta de milho nos EUA provavelmente será suficiente para manter os preços estáveis. Mas, se os agricultores tiverem que deixar o milho no campo ou armazenar os grãos úmidos, a qualidade pode diminuir ou o produto pode apodrecer, reduzindo seu valor.

"Vai custar caro e vai ser uma dor de cabeça para os produtores", diz Tomm Pfitzenmaier, sócio da Summit Commodity Brokerage, em Des Moines, no Iowa. "Isso vai atrasar as coisas, mas não vai parar a colheita."

Os futuros do milho para entrega em dezembro na Bolsa de Chicago caíram um centavo de dólar, ou 2%, na sexta-feira. No ano, o preço caiu 39%, devido às previsões de uma safra recorde apenas um ano depois de os preços atingirem a maior alta de todos os tempos por causa da pior seca em décadas.

Já o preço do gás no atacado subiu de US$ 1,008 por galão, em 2012, para US$ 1,171 na segunda-feira da semana passada, fechando na maior alta em 18 meses, conforme a agência de informação sobre energia dos EUA. O combustível, que é feito do processamento de petróleo e gás natural, é usado para tudo nos EUA, de cozinhar a secar roupa. Além disso, os preços subiram porque as refinarias americanas estão exportando o gás em maior quantidade.

Valor Econômico