Técnicos do IAP começam treinamento para o Cadastro Ambiental Rural

 

25/4/2013

Técnicos do IAP começam treinamento para o Cadastro Ambiental Rural

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Ibama), promoveu, nesta quarta-feira (24), o primeiro curso de capacitação para a implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Estado.


O treinamento, feito pelo Ibama, irá formar 60 multiplicadores para auxiliar os agricultores.O curso vai até quinta-feira (25) especialmente para técnicos do IAP e, na sexta-feira (26), multiplicadores parceiros serão treinados para atuar diretamente com os agricultores e ensinar outras pessoas no cadastramento das propriedades rurais.

Segundo o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, no Paraná existem mais de 532 mil imóveis rurais que devem se cadastrar. "Queremos ser parceiros dos agricultores para desenvolver de forma sustentável o nosso Estado", afirmou. O CAR somente poderá ser realizado pelos proprietários rurais no Estado após o seu lançamento nacional oficial, que deve ser feito pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

A preocupação do Governo do Estado é garantir crédito e beneficio aos proprietários rurais. "Com o cadastro homologado os proprietários terão acesso à crédito e a outros benefícios, inclusive do Governo do Estado. Por isso é importante que eles se cadastrem assim que possível", disse o presidente do IAP.

CAR - O Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi criado com o sancionamento da Lei Federal nº 12.651/2012 (Novo Código Florestal) e é obrigatório para todos os imóveis rurais. Ele prevê o cadastramento das reservas legais e de áreas de proteção ambiental de todas as propriedades rurais do país.

Participam dessa etapa técnicos do Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG), Secretaria do Estado de Agricultura e Abastecimento (SEAB), Emater, Incra, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FATAEP) e Ocepar.


A previsão é que após esse curso outros sejam promovidos pelo IAP e pelas entidades parceiras, na capital e no interior, com o objetivo de formar 1500 técnicos capacitados para auxiliar o produtor rural no cadastramento de suas propriedades.

Certificação online

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16/4/2013

Certificação online

O processo de vacinação contra a febre aftosa será inovador no Paraná este ano. Pela primeira vez, pecuaristas e fornecedores dos medicamentos poderão realizar o procedimento de comprovação da vacinação pela internet, diretamente no site da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), ligada a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab).


A campanha será lançada no próximo dia 30, em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do estado. O objetivo do governo é imunizar todo o rebanho de bovinos e bubalinos, com idade de até 24 meses a partir de maio.


De acordo com o governo do estado, o novo sistema atende um pedido antigo do setor. Por meio do processo, o produtor poderá registrar, pela internet, que vacinou seu rebanho. Para validar o processo basta que o revendedor da vacina também faça a comprovação da venda do produto ao criador. Caso a opção não seja o meio virtual, o pecuarista poderá utilizar os moldes tradicionais, diretamente nas unidades locais de sanidade agropecuária do estado.


Ainda segundo a administração estadual,o sistema é totalmente seguro, pois possui vários códigos fontes que garantem o lançamento correto por parte do produtor e do revendedor da vacina.

4,4 milhões é o número de bovinos e bubalinos que devem ser imunizados na primeira fase da campanha de vacinação da aftosa no Paraná, voltada para animais até 24 meses.


Gazeta do Povo Online - Curitiba/PR

NOTA OFICIAL - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

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15/4/2013

NOTA OFICIAL

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vem a público denunciar a situação de conflito a que o campo está submetido hoje, conflito este fomentado pela atuação incompetente e desastrosa da Fundação Nacional do Índio (FUNAI).

Há tempos a CNA vem alertando governo e sociedade sobre as consequências imprevisíveis deste cenário de absoluta insegurança jurídica, que tem vitimado brasileiros índios e não índios.

É com profundo pesar que registramos o brutal assassinato, com características de execução, do produtor rural Arnaldo Alves Ferreira, de 68 anos, atacado ontem por um grupo de indígenas em Douradina, Mato Grosso do Sul. Ao mesmo tempo, cobramos uma ação urgente e efetiva das autoridades competentes para permitir que o campo possa produzir em paz.

A CNA apela ao Governo Federal para que determine a imediata suspensão dos processos de demarcação em andamento. É prudente e necessário que os órgãos de governo aguardem a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre os embargos declaratórios propostos pela Procuradoria Geral da República, em relação às 19 condicionantes estabelecidas pelo tribunal para demarcação de terras indígenas, no julgamento do caso Raposa Serra do Sol.

Aguardamos, também, a manifestação das instituições de direitos humanos, com a presteza que lhes é peculiar em casos de morte de índios ou de trabalhadores sem terra. A violência contra qualquer cidadão deve ser repudiada.

Quantos mais brasileiros, índios ou não índios, terão que morrer para que o poder público cumpra o seu papel?


Senadora Kátia Abreu
Presidente da CNA

Campo&Cia: confira as principais notícias da edição desta sexta-feira

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11/4/2013

Campo&Cia: confira as principais notícias da edição desta sexta-feira

O sistema de plantio direto reforçou a proteção ao solo, mas mesmo com a adoção da técnica, a erosão tem acontecido frequentemente em todas as regiões do Estado. Na edição do Campo&Cia desta sexta-feira, dia 12, saiba o que está provocando as perdas de solo e as medidas certas para protegê-lo. A gente conversou com um especialista em solos, o engenheiro-agrônomo Oromar João Bertol, da Emater. Confira um trecho da entrevista: O tomate se transformou no vilão da cesta básica e na última semana o preço da fruta chegou a empatar com o quilo da carne de segunda como o patinho, por exemplo. Fique por dentro e entenda o por quê desta alta de preço.
Ouça também como vai ser a previsão do tempo para o final de semana e como está o andamento das colheitas de soja e milho na região de Guarapuava. Não deixe de ouvir essas e as principais notícias do agronegócio paranaense.
Para ouvir o trecho da entrevista

Boletim Eletrônico

12 de Abril de 2013

Dia do Rio Ivaí terá soltura de peixes, plantio e conscientização

O secretário do Meio Ambiente convidou o governador Beto Richa para o Dia do Rio Ivaí

Prefeitos, vereadores, secretários municipais e autoridades do meio ambiente da região se reúnem no próximo dia 19 de abril para discutir a importância, o estado atual e o futuro do Rio Ivaí no III Fórum do em Defesa do Rio Ivaí. Para o coordenador do evento, secretário de Meio Ambiente de Maringá, Umberto Crispim de Araújo, como polo regional o município tem a maior responsabilidade com relação às ações necessárias para preservar o Ivaí.

Para organizar o encontro marcado para São Jorge do Ivaí o secretário reuniu com o prefeito André Bovo e assessores, detalhando o evento com fórum de discussões, repovoamento do rio através da soltura de 21 mil peixes juvenis de espécies nativas de pacu, piavuçu, curimba, piau e pintado, além do plantio de mil mudas de árvores em áreas ribeirinhas para reconstituir a flora ciliar.

Estão confirmados para o evento representantes de entidades ambientais, prefeitos, secretários e vereadores das cidades de Maringá, São Jorge do ivaí, Floresta, Fênix, Ivatuba, Dr. Camargo, Marialva, Itambé e Engenheiro Beltrão. O convite foi feito pessoalmente pelo secretário Umberto Crispim ao governador Beto Richa, que deverá ser representado pelo secretário do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, ou pelo secretário de Indústria e Comércio, Ricardo Barros, que é da região.

RIO IMPORTANTE

Segunda bacia hidrográfica do Paraná, o maior rio exclusivamente paranaense com cerca de 680 quilômetros de extensão, o Ivaí tem potenciais inexplorados. Livre de barragens, apresenta trechos que podem ser utilizados no transporte fluvial, é um criadouro de peixes e suas águas poderão, em futuro próximo abastecer dezenas de cidades, inclusive Maringá.

Secretaria de Comunicação/ Prefeitura de Maringá

Foto: Divulgação

FAEP manifesta contra a PEC 37

 

12/4/2013

FAEP manifesta contra a PEC 37

Representantes de diversas entidades do Paraná assinaram esta semana moções contra a PEC 37. Entre eles o presidente da Federação da Agricultura, Ágide Meneguette, o governador Beto Richa, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, Clayton Coutinho de Camargo, o arcebispo metropolitano de Curitiba, Dom Moacyr Vitti, o senador Álvaro Dias, Maria Tereza Uille Gomes, secretária da Justiça e Cidadania, entre outros.

A PEC 37 ou como ficou conhecida a "PEC da Impunidade" levou a sociedade a realizar manifestações contra a sua aprovação em diversas cidades brasileiras. No Paraná os atos públicos aconteceram em Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, Londrina, Santo Antônio da Platina, Guarapuava, Foz do Iguaçu e Curitiba.

A PEC 37 pretende tirar o poder de investigação criminal dos Ministérios Públicos Estaduais e Federal, modificando a Constituição atribuindo exclusivamente às polícias Federal e Civil a competência para a investigação criminal. Além disso, determinar que o Ministério Público não terá como atribuição conduzir apurações sobre indícios de crime. A proposta de autoria do deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), foi aprovada em comissão especial, com relatoria do deputado Fábio Trad (PMDB-MS).

Segundo o Ministério Público do Paraná, "A PEC 37 atenta contra o regime democrático, a cidadania e o Estado de Direito e pode impedir também que outros órgãos realizem investigações, como a Receita Federal, a COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), o TCU (Tribunal de Contas da União), as CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito), entre outros".

A PEC 37 está para ser votada na Câmara Federal. A proposta foi aprovada em Comissão Especial da Câmara dos Deputados em 21 de novembro de 2012, por 14 votos a 2. No dia 21 de fevereiro deste ano, o deputado Arthur Lira apresentou ao Plenário da Câmara Federal pedido de inclusão da PEC 37 na ordem do dia, para que seja pautada e votada.

A FAEP entende que a proposta é "um retrocesso jurídico e uma afronta à cidadania e ao estado democrático de direito". O promotor público Francisco Zanicotti alerta que o cerceamento do trabalho do Ministério Público interessa muito aos que se beneficiam da corrupção

Agricultura de Precisão cresce em todo País e é um processo sem volta

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4/4/2013

Agricultura de Precisão cresce em todo País e é um processo sem volta

"Toda vez que planto, uso agricultura de precisão". Quem afirma é o produtor rural Pedro Hersen, de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Ele trabalha atualmente com implementos agrícolas e pecuária de corte, mas também planta soja. Pedro Hersen diz que todos os produtores precisam usar agricultura de precisão e explica por que.

"O primeiro processo é fazer a análise de solo por meio da taxa variável. A partir daí você tem o mapa da sua área e com isso pode aplicar a quantidade certa de adubo com o teor correto de calcário, fósforo e enxofre, por exemplo. Na colheita a mesma coisa, você usa o GPS e consegue levantar o que de melhoria alcançou na produção. A agricultura de precisão é um processo sem volta, só precisa ser aprimorado", revela.

Hersen acredita que os seminários de Agricultura de Precisão do Senar são fundamentais nesse processo. "Eu fui ao seminário realizado em outubro de 2012 em Luís Eduardo Magalhães. Acho importante esse tipo de ação para esclarecer a formatação exata do processo e os seus benefícios para os produtores que ainda não utilizam", destaca.

Quem também está satisfeito com os bons resultados que tem com a agricultura de precisão é o produtor mineiro José Ricardo Stabile, do município de Patos de Minas. Há quatro anos produzindo soja, milho e feijão com os recursos da agricultura de precisão, o produtor afirma que o negócio é tomar decisões.

"Você precisa definir onde vai jogar o adubo, porque a ideia da agricultura de precisão é você poder equilibrar o solo, ou seja, igualá-lo. Dessa forma, ele se torna uniforme e mais produtivo", avalia.

Stabile sustenta que a agricultura de precisão baixa os custos, principalmente com os insumos e isso é o que também melhora os rendimentos. "Eu faço AP num grid de 1 hectare, e tem dado bastante resultado. Aos poucos, estou conseguindo subir na escadinha da fertilidade do solo", brinca o produtor.


FONTE: Agência CNA