terça-feira, 30 de agosto de 2011

Deral divulga primeiro levantamento para 2011/12

Gazeta do Povo Online
Terça-feira, 30 de agosto de 2011
Deral divulga primeiro levantamento para 2011/12
Da Redação

Os primeiros números oficiais sobre a produção agrícola da temporada 2011/12 devem ser divulgados amanhã pelo Departamento de Economia Rural

Os primeiros números oficiais sobre a produção agrícola da temporada 2011/12 devem ser divulgados amanhã pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). A expectativa do mercado é de expansão na produção de milho e soja e de recuo na de feijão. Os dados devem ser apresentados pelo titular da Seab, Norberto Ortigara, que na última semana acompanhou o governador Beto Richa em viagem de negócios pela Europa. As projeções partem da avaliação os técnicos da Seab que atuam no interior do estado e devem mostrar a influência das altas acumuladas nas cotações das commodities, ou seja, o ânimo dos produtores diante dos preços. No verão, o Paraná tradicionalmente cultiva 5,6 milhões de hectares – perto de 80% com soja, 15% com milho e 5% com feijão. As demais culturas dividem 1% dessa área.


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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Nota de esclarecimento sobre a Audiência com a Presidente da República

Canal do ProdutorVoltar
Nota de esclarecimento sobre a Audiência com a Presidente da República
Assessoria de Comunicação CNA

A respeito das declarações a mim atribuídas sobre pretenso apoio às reivindicações do MST e da Via Campesina e suposto compromisso de não me opor ao Governo na votação do Código Florestal

A respeito das declarações a mim atribuídas sobre pretenso apoio às reivindicações do MST e da Via Campesina e suposto compromisso de não me opor ao Governo na votação do Código Florestal, no Senado, que teriam sido manifestadas depois da audiência, na última terça-feira, dia 23/8, com a presidente da República, Dilma Rousseff, considero de fundamental importância restabelecer a verdade dos fatos, esclarecendo que:

1) Sempre defendi a importância da assistência técnica para os pequenos produtores rurais, pois é a única forma de adotarem boas práticas agronômicas e obter renda. Da mesma forma, defendo a adoção de políticas públicas que ofereçam soluções para o endividamento dos chamados “pronafianos”. E isto coincide com reivindicações de alguns destes movimentos sociais;

2) Quanto à votação do novo Código Florestal, creio que não é do interesse de ninguém derrotar o Governo. Confio que encontraremos um caminho para que todos saiam vencedores deste debate. Estarei, em todo o momento, como me compete, defendendo as prerrogativas do setor agropecuário e do Brasil.

Por fim, saí da audiência com a Presidente Dilma Rousseff convicta de que encontraremos um bom caminho para promover a maior e mais sustentável agropecuária do Planeta. Fiquei especialmente feliz com a oportunidade que finalmente se abriu de lhe apresentarmos pessoalmente as demandas do nosso setor para a necessária revisão do Código Florestal brasileiro.


Brasília, 25 de agosto de 2011

SENADORA KÁTIA ABREU
Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA



Publicado em: 25/08/2011.


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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Reinhold Stephanes defende votação rápida do Código Florestal

Quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Reinhold Stephanes defende votação rápida do Código Florestal
Da Redação

Para ex-ministro da Agricultura, é preferível fazer aperfeiçoamentos no texto nos próximos anos, do que postergar a aprovação de uma nova lei florestal

Em debate conjunto nas comissões de Meio Ambiente (CMA), Agricultura (CRA) e Ciência e Tecnologia (CCT), o ex-ministro da Agricultura e deputado Reinhold Stephanes defendeu uma aprovação rápida do novo Código Florestal (PLC 30/2011). Para ele, é preferível fazer aperfeiçoamentos no texto nos próximos anos, do que postergar a aprovação de uma nova lei florestal.

– Precisamos de uma legislação o mais rápido possível, para depois darmos os passos seguintes – disse.

Para ele, a lei em vigor foi construída sem qualquer debate. Já o projeto que tramita no Senado foi amplamente discutido.

O deputado lembra que o setor agrícola discute questões de preservação dos recursos naturais há mais de 40 anos, tendo desenvolvido tecnologias preservacionistas como plantio direto (técnica de plantio de grãos que promove a conservação do solo); combate biológico de pragas; e integração lavoura, pecuária e floresta.

Ao comentar as normas propostas para legalizar áreas de plantios consolidados em Área de Preservação Permanente (APP), Stephanes defendeu ajustes para dar segurança a atividades realizadas há anos, como plantio de uva, maçã e café nas regiões Sul e Sudeste. Para ele, plantios em margem de rio, encosta, topo de morro e várzeas, se forem feitos sem agredir o meio ambiente, sem causar erosão, devem ser regulamentados.

Stephanes criticou as normas para multar desmatadores, afirmando ter havido excessos por parte dos órgãos ambientais. Para ele, é preciso aprovar leis que incentivem a recomposição de áreas desmatadas de forma irregular.


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ITR: produtores têm até 30 de setembro para acertar as contas com a Receita

ITR: produtores têm até 30 de setembro para acertar as contas com a Receita

O prazo final estipulado pela Receita Federal é 30 de setembro.
Deverão entregar a declaração: Pessoas físicas e jurídicas, proprietários de terras com registro, inventariantes (no caso da partilha de uma determinada propriedade não estar concluída) e representantes de condôminos ( se o imóvel pertencer a várias pessoas).

Código Florestal deve ser votado ainda em 2011

Código Florestal deve ser votado ainda em 2011
Canal do Produtor

A presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu, participou nesta terça-feira à noite, do programa Brasília ao Vivo, da Record News. Na conversa com a jornalista Christina Lemos, ela disse que acredita que o Senado deve votar o novo Código Florestal até outubro e esclareceu pontos importantes da proposta. “Nós não estamos tratando de aumento de desmatamento, de anistia a criminosos. Os produtores brasileiros não querem aumentar a área de produção no Brasil. Querem manter os atuais 27% do território nacional com produção.”

Kátia Abreu rebate crítica de ambientalistas após audiência
DCI - São Paulo/SP –

São Paulo - A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) reafirmou sua confiança em que o projeto do novo Código Florestal deverá ser aprovado até outubro no Senado e rebateu as críticas emitidas por ex-ministros do Meio Ambiente que, em audiência pública promovida ontem, afirmaram que o texto não pode permitir a redução de reservas ambientais, bem como dar autonomia aos estados em torno das áreas que poderão ser desmatadas, tampouco anistia aos desmatadores. - "Construímos um acordo com o senador Tião Viana para votar o novo código até outubro porque ele precisa voltar para a Câmara. Esse projeto não pode ficar para o ano que vem senão a insegurança jurídica contra os produtores vai continuar", afirmou a senadora.

Ela rebateu ainda a preocupação da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que advertiu os senadores para que o debate do novo código florestal não fosse superficial.

"A ex-ministra e ex-senadora Marina Silva desrespeita a Casa ao sugerir que um Senado composto por ex-presidentes e ex-ministros vão (sic) fazer um debate raso sobre uma matéria tão importante", cravou a senadora do DEM.

Kátia Abreu, que preside a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) também reclamou da fala de Marina, que disse que o relatório de Aldo Rebelo aprovado pela Câmara favoreceu os ruralistas e foi aprovado graças a eles. "A bancada ruralista tem pouco mais de 100 integrantes. Como ela explica os 410 votos que aprovaram o Código Florestal na Câmara?" indagou.

A audiência - Quatro ex-ministros do Meio Ambiente participaram como convidados da audiência conjunta das comissões de Agricultura, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia do Senado e foram unânimes em críticas negativas ao texto: Carlos Minc, Sarney Filho, Marina Silva e José Carlos Carvalho.

Marina Silva afirmou que confia na capacidade dos senadores de rever os pontos polêmicos da proposta aprovada na Câmara, "pois o debate foi prejudicado porque um setor teve maior proeminência".

Ela afirmou que a Emenda 164, que concede aos estados o direito de legislar sobre áreas de preservação ambiental, "é um veneno que está diluído em todo texto", pois permitiria a criação de 27 códigos florestais estaduais com os quais os governadores poderão revogar punições ou amenizar exigências.
Brasil pode perder R$ 60 bi em investimentos estrangeiros, afirmam entidades
Plantão News

CNA, Unica e Abraf participaram da audiência publica promovida pela Subcomissão, que avalia compra de terras por estrangeiros, da Câmara dos Deputados
Entidades representantes do setor produtivos garantem que o Brasil poderá perder R$ 60 bilhões em investimentos estrangeiros que estavam previstos até 2017 e seriam aportados no setor produtivo. Estes recursos foram suspensos após a publicação do parecer 01/2008 da Advocacia-Geral da União (AGU), que restringiu a aquisição de terras brasileiras por pessoas físicas e jurídicas internacionais.

Elas participaram da audiência pública, promovida pela Subcomissão criada para analisar aquisição de terras brasileiras por estrangeiros (Subestra), ocorrida nesta quarta-feira ( 24.08), na Câmara dos Deputados. Segundo dados apresentados pelo assessor técnico da Comissão Nacional de Política Fundiária da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Anaximandro Almeida, do total do capital retraído, R$ 7 bilhões seriam realizados no setor de grãos; R$ 16 bi, na cana; e R$ 37 bi, em floresta plantada.

E o impacto não é só econômico. Estes investimentos não realizados atingirão também os indicadores sociais. Estimam redução de emprego e da arrecadação de impostos e ainda elevação de preço ao consumidor em razão da retração da oferta da produção.

O cenário previsto pelo segmento de floresta plantada, por exemplo, prevê perda de 40 mil novos postos, informa o diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf), César Augusto dos Reis.

"Nossa sugestão é fazer distinção entre o capital especulativo do produtivo. O controle do capital deve ser pela finalidade e não pela origem como está definido no parecer da AGU. E ainda precisamos estabelecer um marco legal", ponderou o diretor.
No ramo de cana-de-açúcar, a situação também é considerada uma vez que 30% das usinas de etanol pertencem a estrangeiros para os quais o parecer da AGU provocou uma insegurança jurídica plena.

"Se nada for feito haverá redução na matriz energética do bicombustível. O setor está estagnado quase sem novos projetos. O Brasil precisa de uma lei que cuide do passado e do futuro dos empreendimentos, sem segurança jurídica nada acontece. A terra é estratégica para a cana", alerta o assessor jurídico da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar do Estado de São Paulo (UNICA).

Agronegócio ganha rede social

25/8/2011
Agronegócio ganha rede social


A ReHAgro - empresa voltada ao conhecimento e capacitação de pessoas no meio rural - lançou o Conectagro (www.conectagro.com.br). Trata-se de uma rede social voltada aos profissionais do agronegócio que já conta com 1,2 mil pessoas entre médicos veterinários, zootecnistas, agrônomos, produtores, criadores e estudantes.

"O profissional do agronegócio precisa conectar-se ao conhecimento, às inovações e a troca de experiência profissional. E, sendo os brasileiros os que mais participam das redes sociais, também no agronegócio esta é uma grande ferramenta para criar uma rede de profissionais deste segmento, mantendo-os conectados à informações, e outros profissionais", explica André Bruzzi, Gerente Nacional de Negócios do ReHAgro.

Além de divulgar o perfil profissional, ampliando a rede de contatos e gerando oportunidades de negócio, a rede Conectagro propõe um conteúdo colaborativo através da seção 'Perguntas & Respostas', onde os profissionais trocam experiências. "Este recurso é um importante difusor de informação e conhecimento e possibilita que dúvidas sejam colocadas e principalmente respondidas, socializando-se o conhecimento no agronegócio", comenta Bruzzi. Os profissionais que mais colaborarem nesta seção acumulam pontos na rede.

No Conectagro também há espaço para compartilhar fotos, vídeos, calendário de eventos, cursos e para criação de grupos segmentados, como os já formados reunindo confinadores, agricultores, criadores de raças de corte, leite ou interessados em assuntos específicos como reprodução, citrus, orgânicos, aquicultura, logística ou gestão de pessoas. Já existe inclusive uma comunidade específica sobre 'Mulheres no Agronegócio´.

"A adesão do mercado ao Conectagro foi um sucesso e esperamos até o final deste ano mais de 3.500 profissionais estejam conectados e que esta rede seja uma importante ferramenta de conhecimento e de crescimento para o agronegócio brasileiro", conclui.

Fonte: Globo Rural



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Falta de trabalhador impõe o “big bag” na região da Cocamar - - Cocamar Noticias (Flamma)


MAIS FACILIDADE

Falta de trabalhador impõe o “big bag” na região da Cocamar

Tecnologia que no início era restrita a grandes produtores, chega também aos médios e pequenos devido a dificuldade para achar mão de obra

O que no início, há cerca de 10 anos, era uma tecnologia apenas para grandes produtores, está avançando também entre médios e pequenos. Segundo Geraldo Ganaza, coordenador comercial de fertilizantes da Cocamar, de 15% a 20% dos cooperados já fazem uso de “big bag” durante o processo de aplicação de adubos.

Há algumas regiões, entretanto, os percentuais são bem maiores. No município de São Jorge do Ivaí, o gerente da unidade da cooperativa, José Claudinei Menegon, diz que 65% dos produtores incorporaram o uso desse equipamento. Mas nos 6.500 hectares cultivados na Comunidade Guerra, em Maringá, o número chega a 67%, de acordo com o engenheiro agrônomo que atende a região, Walmir Schreiner.

FALTA GENTE - Além da facilidade e agilidade na distribuição do adubo nas plantadeiras, o que tem sido determinante mesmo é a crescente falta de mão de obra no campo, afirma o produtor Emerson Alessandro Pauro, cuja família cultiva 725 hectares em São Jorge do Ivaí. Ele começou a usar “big bags” há três anos. Helington Cremm, que planta 420 hectares em Maringá e há cinco anos utiliza o sistema, concorda plenamente.

Médio produtor, Gentil França, que cultiva 169 hectares com a família em Maringá, também já faz uso da tecnologia há um ano. Conseguir trabalhadores na hora certa era a maior dificuldade. Com problema de artrose e coluna, eu não podia fazer muita coisa. “Foi a minha salvação”.

MAIS FÁCIL - Erguer os sacos de 50 kg de adubo e despejá-los no local de abastecimento, no alto da plantadeira, exige muito esforço e não é para qualquer um. E o cansativo trabalho, que normalmente demanda três homens, é feito tranquilamente por apenas um com a tecnologia dos “big Bag”. Para erguer os grandes sacos de 1 mil ou 500 quilos podem ser usados um guincho adaptado ao trator, um munck (tipo de guincho hidráulico) fixado no caminhão ou, como no caso de Emerson Pauro, de São Jorge do Ivaí, um sistema ainda mais prático.

“Nós despejamos o conteúdo dos “bags” em um caminhão caçamba com rosca sem fim e tubo que abastece a plantadeira diretamente em apenas dois minutos”, explica o produtor. O mesmo trabalho com os outros sistemas de “big bag” levaria uns sete minutos contra 20 ou mais do trabalho convencional. É necessário carregar e despejar 20 sacos de 50 quilos a cada abastecimento. “Considerando o custo da mão de obra, também é uma tecnologia que se paga em pouco tempo”, acrescenta Emerson.
(Flamma)

Entrega do ITR começa na próxima segunda-feira - Folha de Londrina


22/8/2011
Entrega do ITR começa na próxima segunda-feira


Produtores têm até o dia 30 de setembro para acertar as contas com a Receita

Começa na próxima segunda-feira, dia 22, a entrega do Imposto Territorial Rural (ITR). O prazo final estipulado pela Receita Federal é 30 de setembro. Deverão entregar a declaração: Pessoas físicas e jurídicas, proprietários de terras com registro, inventariantes (no caso da partilha de uma determinada propriedade não estar concluída) e representantes de condôminos ( se o imóvel pertencer a várias pessoas).
Luiz Antonio Finco, assistente técnico do departamento sindical da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), acrescenta que propriedades de até 30 hectares, que são isentas do imposto, também são obrigadas a declarar. Segundo Finco, as condições estipuladas pela Receita para considerar uma propriedade isenta são: ser explorada somente pela família, não ter imóvel urbano e não conter terra arrendada.
Finco esclarece que para facilitar a entrega da declaração, os produtores devem ter em mãos uma série de documentos. Oriento os proprietários a guardarem todas as notas fiscais de compra e venda de produtos agrícolas, a escritura pública ou a matrícula da propriedade, o laudo que atesta a Área de Proteção Permanente (APP), explica. Já para os pecuaristas, o técnico recomenda guardar as notas das vacinas utilizadas. Se houver trabalhos de reflorestamento, as notas também devem ser preservadas.
O imposto, acrescenta Finco, é baseado no valor da terra nua, que é estipulado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Só não deverão declarar, de acordo com o especialista da Faep, arrendatários, já que prestar contas à Receita compete aos donos da propriedade.
Sérgio Gomes Nunes, auditor fiscal da Receita Federal de Londrina, contabiliza que neste ano 63 municípios da região deverão arrecadar R$ 10 milhões dos 64,74 mil imóveis rurais cadastrados. No ano passado, segundo ele, foi captado cerca de R$ 9,80 milhões. Em 2009, o volume de arrecadação do ITR foi um pouco menor, girando em torno de R$ 9,79 milhões.
Nunes completa que a 9 região fiscal da Receita Federal, que envolve todas as propriedades rurais localizadas nos estados do Paraná e Santa Catarina, recebeu em 2010 mais de 7,97 mil declarações, movimentando R$ 64,05 milhões. O total arrecadado no ano anterior, segundo Nunes, foi de R$ 56,08 milhões. Acredito que nesse ano, o total recebido deverá ficar parecido com o ano anterior, revela o auditor fiscal.
Gargalos
O assistente técnico da Faep destaca que um dos principais problemas encontrados nas declarações é a falta de averbação da área de proteção ambiental. É obrigatório ter esses documentos, afirma. Finco completa que o produtor precisa obter o Ato Declaratório Ambiental (ADA), documento emitido pelo Ibama, que é utilizado na declaração.
Outra irregularidade comum encontrada pelos técnicos da receita é a declaração de valores muito baixos dos imóveis. Quando esses produtores caem na malha fina, se os auditores perceberem uma imcompatibilidade com o valor declarado, o produtor pode até pagar uma multa, assinala. Finco salienta que se o proprietário quiser pagar menos imposto, é só investir mais na produção. Aumentar o uso da terra, segundo ele, garante uma diminuição na alíquota do tributo.


Fonte: Folha de Londrina - Ricardo Maia - Reportagem local



Produtores têm até o dia 30 de setembro para acertar as contas com a Receita

Começa na próxima segunda-feira, dia 22, a entrega do Imposto Territorial Rural (ITR). O prazo final estipulado pela Receita Federal é 30 de setembro. Deverão entregar a declaração: Pessoas físicas e jurídicas, proprietários de terras com registro, inventariantes (no caso da partilha de uma determinada propriedade não estar concluída) e representantes de condôminos ( se o imóvel pertencer a várias pessoas).
Luiz Antonio Finco, assistente técnico do departamento sindical da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), acrescenta que propriedades de até 30 hectares, que são isentas do imposto, também são obrigadas a declarar. Segundo Finco, as condições estipuladas pela Receita para considerar uma propriedade isenta são: ser explorada somente pela família, não ter imóvel urbano e não conter terra arrendada.
Finco esclarece que para facilitar a entrega da declaração, os produtores devem ter em mãos uma série de documentos. Oriento os proprietários a guardarem todas as notas fiscais de compra e venda de produtos agrícolas, a escritura pública ou a matrícula da propriedade, o laudo que atesta a Área de Proteção Permanente (APP), explica. Já para os pecuaristas, o técnico recomenda guardar as notas das vacinas utilizadas. Se houver trabalhos de reflorestamento, as notas também devem ser preservadas.
O imposto, acrescenta Finco, é baseado no valor da terra nua, que é estipulado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Só não deverão declarar, de acordo com o especialista da Faep, arrendatários, já que prestar contas à Receita compete aos donos da propriedade.
Sérgio Gomes Nunes, auditor fiscal da Receita Federal de Londrina, contabiliza que neste ano 63 municípios da região deverão arrecadar R$ 10 milhões dos 64,74 mil imóveis rurais cadastrados. No ano passado, segundo ele, foi captado cerca de R$ 9,80 milhões. Em 2009, o volume de arrecadação do ITR foi um pouco menor, girando em torno de R$ 9,79 milhões.
Nunes completa que a 9 região fiscal da Receita Federal, que envolve todas as propriedades rurais localizadas nos estados do Paraná e Santa Catarina, recebeu em 2010 mais de 7,97 mil declarações, movimentando R$ 64,05 milhões. O total arrecadado no ano anterior, segundo Nunes, foi de R$ 56,08 milhões. Acredito que nesse ano, o total recebido deverá ficar parecido com o ano anterior, revela o auditor fiscal.
Gargalos
O assistente técnico da Faep destaca que um dos principais problemas encontrados nas declarações é a falta de averbação da área de proteção ambiental. É obrigatório ter esses documentos, afirma. Finco completa que o produtor precisa obter o Ato Declaratório Ambiental (ADA), documento emitido pelo Ibama, que é utilizado na declaração.
Outra irregularidade comum encontrada pelos técnicos da receita é a declaração de valores muito baixos dos imóveis. Quando esses produtores caem na malha fina, se os auditores perceberem uma imcompatibilidade com o valor declarado, o produtor pode até pagar uma multa, assinala. Finco salienta que se o proprietário quiser pagar menos imposto, é só investir mais na produção. Aumentar o uso da terra, segundo ele, garante uma diminuição na alíquota do tributo.


Fonte: Folha de Londrina - Ricardo Maia - Reportagem local

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Audiência Pública do Senado Sobre Meio Ambiente

Audiência Pública do Senado Sobre Meio Ambiente


Leia o discurso do presidente do Sistema FAEP, Ágide Meneguette, feito a lideranças e produtores rurais em reunião que antecedeu a Audiência Pública do Senado Sobre Meio Ambiente, em Curitiba.

Meus caros companheiros

Pedi que viessem à audiência pública que o Senado vai promover logo mais, às 14 horas, no plenário
da Assembleia Legislativa, porque estamos num momento decisivo da votação do novo Código Florestal. Agora são 81 votos e mais a sanção da presidente da República e nós precisamos mostrar a força de nossas reivindicações.

Como vocês devem estar lembrados, a ida a Brasília de caravanas de todos os pontos do Paraná -
mais de 4 mil lideranças e produtores rurais - que se juntaram a caravanas de outros estados, em 5 de abril, foi importante - talvez até decisivo - para que a Câmara Federal aprovasse o substitutivo do deputado
Aldo Rebelo e a base aliada do Governo desobedecesse a ordem de votar contra, e
acabou aprovando uma emenda chave neste processo.

A emenda 164, apresentada pela bancada do PMDB, deu um novo rumo à votação do projeto do novo
Código Florestal porque ela permite continuar usando as áreas consolidadas, isto é, as áreas que estão sendo plantadas há anos, mesmo que estejam dentro de áreas de proteção permanente, onde pelo Código atual deveria haver mata ciliar, encostas de morros ou várzeas.

O projeto aprovado pela Câmara já nos dá grandes avanços, como:
- a isenção da recomposição da Reserva Legal em propriedades até 4 módulos fiscais, que no Paraná é de 72 hectares, em média;
- possibilidade de somar a área de preservação permanente para chegar aos 20% de Reserva Legal para propriedades acima de 4 módulos fiscais;
- continuidade do uso das áreas consolidadas há anos com lavouras e pastagens, desde que comprovado não ameace o meio ambiente:

Como a votação foi feita num ambiente tumultuado, na entrada da madrugada de 24 de maio, a versão aprovada pela Câmara precisa de alguns ajustes, que nos estamos propondo aos senadores.

Assim como havíamos feito em relação à Câmara Federal, a FAEP editou uma revista que mostra os absurdos do Código em vigor, tal como as dimensões das matas ciliares, da proteção de nascentes e as
proibições injustificadas.

Se o Brasil quer aproveitar a grande oportunidade de se tornar o celeiro do mundo não pode impor
as restrições ambientais nem continuar tratando o produtor rural como um criminoso.

Isto também é o que mostra nossa revista e o vídeo que vem junto e que apresenta um documentário de
como ficam as propriedades, especialmente as pequenas, caso não haja mudanças no Código Florestal.

Confesso que meu deu um nó na garganta a primeira vez que assisti ao vídeo tal a dramaticidade dos
depoimentos de produtores a quem se ameaça confiscar - e é esse o termo - c o n f i s c a r parte de suas terras para agradar Governos e ONGs estrangeiras que pouco ou nada fazem pelo
meio ambiente.

Os ambientalistas não têm noção do que é uma propriedade rural, muito menos os riscos para o país
e para a sociedade que representa a teimosia em manter o atual Código.

Vocês verão pelo vídeo, que nós vamos apresentar logo em seguida, que não mudar o Código
significa marginalizar milhões de famílias no país, famílias que estão produzindo alimentos, que contribuem para o Brasil tem saldos positivos em sua
balança comercial externa, que são vitais para combater a inflação.

Estes são, os - entre aspas - criminosos do Código Florestal atual.

Somos todos nós os criminosos - entre aspas - que possibilitam que os urbanos, incluindo os membros
das ONGs ambientalistas - tomem seu café da manhã, almocem e jantem diariamente.

A vinda dos companheiros hoje a esta audiência vai ser uma demonstração semelhante àquele abraço no Congresso Nacional em para mostrar a nossa insatisfação em relação ao Código em vigor e a necessidade urgente da aprovação de um novo Código
Florestal, justo e racional.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Reforma do Código Florestal será debatida na Assembleia Legislativa , amanhã

18/8/2011
Reforma do Código Florestal será debatida na Assembleia Legislativa , amanhã

A Assembleia Legislativa do Paraná sediará nesta sexta-feira (19) o 16º Seminário do Ciclo de Debates promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado (CRA), sobre o Projeto de Lei nº 30, da Câmara Federal, que dispõe sobre a reforma do Código Florestal brasileiro O evento terá início às 14 horas e deverá contar com palestra do deputado paulista Aldo Rebelo (PCdoB), relator da polêmica matéria. Além do senador Sérgio Souza (PMDB-PR), que propôs a realização do seminário em Curitiba, outros senadores e autoridades ligadas à área de agricultura e meio ambiente deverão participar das discussões.
Diversas entidades da sociedade civil também foram convidadas para participar do evento. O encontro será transmitido ao vivo para todo o país, pela TV Senado, e terá o apoio da TV Sinal. O senador paranaense Sérgio Souza justificou a iniciativa de trazer o seminário para Curitiba afirmando que o Paraná, na condição de principal produtor agrícola brasileiro, simplesmente não poderia ficar de fora de um debate que lhe diz tão diretamente respeito.

Fonte: Assessoria de Imprensa ALEP



Governador Beto Richa assina Termo que cria Fórum dos Promotores do Desenvolvimento do Agronegócio

Notícia17/8/2011
Governador Beto Richa assina Termo que cria Fórum dos Promotores do Desenvolvimento do Agronegócio


O governador Beto Richa assina nesta quarta-feira (17), às 15h, termo de cooperação técnica para criação do Fórum dos Promotores do Desenvolvimento do Agronegócio Paranaense. O termo será assinado também pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e representantes de mais 12 instituições do agronegócio paranaense que vão participar do fórum.

O fórum será instalado por um período de quatro anos e tem como meta a construção do futuro do agronegócio paranaense para que o estado se torne referência em competitividade e sustentabilidade, melhorando a qualidade de vida no campo e na cidade. Para isso, as entidades participantes consideram imprescindível a atuação integrada entre instituições públicas e privadas.

Instituições participantes: Seab, Faep/Senar, Sescoop-PR, Sebrae-PR, Banco do Brasil, Emater, Iapar, Ceasa-PR, Codapar, Claspar, CPRA - Centro Paranaense de Referência em Agroecologia, IAP e Instituto de Águas Paraná.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Código Florestal no Senado: aprimoramentos

O Estado de S. Paulo
Código Florestal no Senado: aprimoramentos
Andre Meloni Nassar e Rodrigo A. C. Lima

Desde a aprovação do projeto do Código Florestal na Câmara dos Deputados, em maio deste ano, temos participado do maior número possível de debates e diálogos

Desde a aprovação do projeto do Código Florestal na Câmara dos Deputados, em maio deste ano, temos participado do maior número possível de debates e diálogos com diversas partes interessadas no tema. Baixada a poeira dos momentos mais quentes que se seguiram à aprovação, e reduzido o movimento que caracteriza o texto aprovado como um "liberou geral" para os produtores, já se tem clareza dos temas sobre os quais o Senado deverá debruçar-se na apresentação de um texto modificado.

Podemos separar em três as abordagens de alteração do texto em negociação no Senado. A existência de três senadores relatores, Comissões de Agricultura, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, de certa forma, espelha tais abordagens. A primeira defende a ideia de que o texto legal precisa ser aprimorado, mas sem alterar seu mérito, ou seja, sem mudar os objetivos já definidos no texto aprovado na Câmara. A segunda abordagem defende aprimoramentos, ou para tornar mais restritivos os critérios que permitem a consolidação de atividades antrópicas, sobretudo nas áreas de preservação permanente (APPs), ou para fortalecer os instrumentos que garantirão a efetividade da aplicação da nova lei. A terceira defende a introdução de elementos novos no Código Florestal, principalmente no que diz respeito aos incentivos econômicos para conservação, sobretudo pagamento por serviços ambientais e o mecanismo de Redd+.

O texto aprovado na Câmara cria um conceito novo e fundamental para reduzir a insegurança jurídica dos produtores: área consolidada com ocupação antrópica. Juntamente com a introdução desse conceito, estabelece um conjunto de medidas que permitem a regularização de áreas que, pelas disposições do código atual, estariam ilegais. A primeira é o reconhecimento de que a legislação mudou no tempo e, portanto, reconhece que áreas desmatadas legalmente pela lei vigente à época não devem ser objeto de recomposição. A segunda é que existem atividades localizadas em áreas de APPs que devem ser mantidas, por serem praticadas há muito tempo e serem de baixo impacto ambiental. Além disso, o novo código facilita a regularização das propriedades, facultando o cômputo das APPs existentes na reserva legal (RL) e permitindo a compensação da RL no mesmo bioma. Tudo isso foi criado para eliminar a necessidade de recomposição de vegetação nativa dentro de cada propriedade, que é a situação de fato hoje existente sob o código vigente, a qual acarretaria enormes perdas econômicas para os consumidores e municípios pela substituição de atividades produtivas.

Esse é um ponto que merece esclarecimento. Contrariamente ao afirmado por Ana Valéria Araújo no caderno Aliás de 7/8, a reforma do código não é defendida para liberar mais área para produção. Até porque o texto aprovado na Câmara não altera em nada as regras para abertura de novas áreas, nem mesmo nas APPs. Ela é defendida porque o código corrente tem enorme potencial de deslocar área produtiva, resultando num efeito que ninguém quer: transformar em vegetação nativa áreas aptas e já utilizadas para produção.

Embora haja estudos científicos mostrando que existe um grande contingente de terras não aptas para produção agrícola, principalmente ocupadas com pastagens, que poderia ser utilizado para fins de recomposição e regeneração de reservas legais, a RL fora da propriedade sempre será tratada como exceção no código vigente, restringindo seu uso.

Agregar o olhar da ciência, como defendeu o senador Eduardo Braga em artigo na Folha de S.Paulo, significa incluir referências científicas na argumentação em favor dos aprimoramentos que precisam ser feitos no texto que sairá do Senado, e não usar os estudos científicos para defender a recomposição a qualquer custo nos moldes do código vigente. Conforme comentamos, é preciso fazer aprimoramentos no texto, sobretudo no tratamento dado à consolidação das atividades produtivas em APPs. Tais aprimoramentos poderão, naturalmente, ser vistos com desconfiança por alguns representantes de setores produtivos, e argumentos científicos racionais, desde que colocados de forma equilibrada e com objetivo de contribuir para a reforma - e não negá-la -, facilitarão muito a aceitação deles.

Os aprimoramentos que temos defendido são o fortalecimento do Cadastro Ambiental Rural e do Programa de Regularização Ambiental, para garantir que ambos saiam do papel e se transformem nos elementos que promovam a efetividade do novo código. Preferimos uma lei mais simples, mas com maior grau de cumprimento, a uma lei complexa de difícil implementação.

A outra abordagem de aprimoramento se refere à consolidação de atividades produtivas em APPs. O código aprovado na Câmara, em nossa opinião, endereça corretamente as situações de atividades florestais, culturas de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, que hoje ocupam APPs e precisam ser regularizadas, bem como as situações de agricultura praticada em várzeas. No entanto, diante da dificuldade de acomodar outras consolidações porventura legítimas, o texto acabou por flexibilizar demais, tornando a possibilidade de consolidação disponível para todas as atividades produtivas.

Quando compreendemos que 65% da vegetação natural ainda existente no Brasil está em áreas privadas, reconhecemos que é fundamental criar incentivos econômicos para estimular os proprietários a conservar além das exigências impostas pela lei. Utilizar o novo código como veículo para tirar os incentivos econômicos do papel é uma boa ideia, sobretudo para premiar aqueles produtores que estão legais na vigência do código corrente. Somos defensores dessa ideia, desde que ela não seja uma desculpa para atrasar a promulgação do novo Código Florestal ainda este ano.

PESQUISADORES DO ICONE (WWW.ICONEBRASIL.ORG.BR) E DA REDEAGRO (WWW.REDEAGRO.ORG.BR)



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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Nesta semana da Familia - Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, em Curitiba, 23/07/08.

Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, em Curitiba, 23/07/08.

O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso". Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior. Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.

1º- lugar: Sigmund Freud;

2º- lugar: Gustav Jung;

3º- lugar: Içami Tiba.

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta como verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento.

O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais.

Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome. Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a ideia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação.

Tirar nota boa é obrigação.

Não xingar avós é obrigação.

Ser polido é obrigação.

Passar no vestibular é obrigação.

Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais.

Não é cabível palpite. Nunca.

18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas. Devem ser tratadas. (palavras dele).

19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

22. Pais e mães não podem se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

Finalizando: "A mãe (ou o pai!) que leva o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia..."


Novo código Florestal vai acelerar crescimento do Brasil

Novo código Florestal vai acelerar crescimento do Brasil
Marciano Bortolin

Relator do novo código florestal no senado, o senador Luiz Henrique da Silveria enfatizou a importância desta lei para o crescimento do país





Relator do novo código florestal no senado, o senador Luiz Henrique da Silveria enfatizou a importância desta lei para o crescimento do país. "O Brasil tem maiores condiçoes de crescer do que países como Índia e China, mas enquanto eles crescem de 8% a 10% por ano, o nosso país não passa de 5%", fala Luiz Henrique acrescentando que a nova lei precisa ficar de acordo com o que diz a Constituição. Segundo o senador, um conjunto de fatores atrapalha o desenvolvimento do Brasil, e com o novo código florestal, parte destes empecilhos serão resolvidos. Como exemplo, ele citou a duplicação da BR 101.

"Enquanto na China, uma obra destas é feita em alguns meses, aqui levamos anos e parte disso se deve a nossa legislação. A Lei atual possui falhas que permitem a contestação da justiça", ressalta. Ainda durante sua apresentação, LHS deixou claro que a preservação do meio ambiente precisa ser lei, e a pena para quem desmatar deve ser máxima.

Outro assunto comentado foi com relação aos agricultores. Para ele, os produtores não devem ser tratados como agressores do ambiente. Segundo ele, o senador Aldor Rebelo propôs que os produtores de áreas onde a agricultura é praticada há muito tempo, devem apresentar um plano de recuperação da área degredada de até dez anos, e depois deste prazo as multas poderão ser retiradas.

O senador Luiz Henrique apresenta o seu parecer cobre o novo código no próximo dia 24.

Fonte original: Noticias do Sul



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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Representantes do agronegócio cobram pressa na votação do novo Código Florestal


Representantes do agronegócio cobram pressa na votação do novo Código Florestal
Agência Senado

Representantes do agronegócio brasileiro se reuniram com o presidente do Senado, José Sarney, nesta quinta-feira (11), para pedir a rápida aprovação do projeto de reforma do Código Florestal

Representantes do agronegócio brasileiro se reuniram com o presidente do Senado, José Sarney, nesta quinta-feira (11), para pedir a rápida aprovação do projeto de reforma do Código Florestal . Eles alegam que a demora na votação da proposta acarretaria uma série de problemas na produção agrícola.

- Estamos pedindo para que haja um processo acelerado. Viemos contar o que está acontecendo com as usinas no campo, que são problemas que outros setores também têm, como orçamentos travados, ações civis, multas - explicou Marcos Jank, presidente da União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo.

Segundo o representante do setor sucroalcooleiro - que preferiu não se manifestar a respeito do teor do projeto - o presidente José Sarney se mostrou sensível aos problemas dos produtores, mas explicou que a proposta ainda precisa ser examinada por três comissões no Senado antes de ser encaminhada para votação no Plenário. Conforme Jank, Sarney não estabeleceu prazo para a votação da matéria na Casa.

Também fizeram parte da comitiva Cesário Ramalho da Silva, presidente da Sociedade Rural Brasileira; Luis Roberto Pogetti, presidente da Cooperativa dos Produtores de Cana-de-Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo, e Clésio Antonio Balbo, presidente do Grupo Balbo.

Aprovado pela Câmara em maio, o projeto do novo Código Florestal (PLC 30/2011) será examinado no Senado pelas comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA); Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); e Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

Fonte: Rodrigo Baptista

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Uma janela de oportunidades - Ribamar Oliveira -

Valor Online
Uma janela de oportunidades
Ribamar Oliveira

Por mais contraditório que possa parecer, a crise nos países centrais poderá abrir "uma janela de oportunidades" para o Brasil, na avaliação de fonte do governo.



Embora a crise venha a ter efeitos negativos sobre o nível de atividade da economia brasileira, o enfrentamento dos problemas poderá ser feito pelo governo de forma que, ao final, o país esteja com taxas de juros mais próximas das dos demais países emergentes. A estratégia oficial de combate a esse novo round de turbulência internacional está sendo montada nessa direção.

A rigor, ainda não há no governo, como também entre os principais analistas do mercado, um diagnóstico muito claro da extensão e profundidade da atual crise. A única certeza é que o mundo conviverá com sérias dificuldades econômicas durante um bom tempo, principalmente porque a solução para o cerne dos problemas, como é caso do excessivo endividamento de vários países da zona do euro, não é trivial.

Há um entendimento, no entanto, de que um dos canais de transmissão da crise para o Brasil será a redução dos preços das commodities. Outro canal poderá ser a redução dos fluxos financeiros internacionais ao país, numa repetição do que aconteceu em 2008, embora em menor escala. As ações de alguns bancos internacionais acumulam perdas expressivas nas últimas semanas nas principais bolsas, o que poderá levá-los a frear a oferta de crédito para o mundo todo.

Fazenda quer fazer agora o que não conseguiu em 2008

A esperada desaceleração mundial, que alguns acreditam que pode vir a se transformar em recessão, reduzirá os preços das principais commodities. A aversão dos investidores ao risco tenderá também a diminuir a especulação com essas mercadorias, o que ajudará a deprimir os preços. Mesmo que o real se desvalorize, em decorrência de uma eventual redução de fluxos de capitais para o país e da queda das exportações brasileiras, o efeito da desvalorização sobre os preços internos será menor do que a queda das commodities, raciocinam os técnicos do governo. Assim, o efeito líquido será favorável ao controle da inflação.

Assim, a área econômica do governo já conta com a possibilidade de que a primeira resposta à crise será dada pela política monetária. Em sua próxima reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deverá paralisar o ciclo de elevação da taxa de juros, iniciado em janeiro. Se a crise se aprofundar, com efeitos negativos mais fortes sobre a atividade da economia brasileira, o Banco Central poderá reduzir os juros. Ou seja, o estímulo inicial contra um eventual quadro recessivo não será fiscal, mas monetário.

O Ministério da Fazenda não quer perder a oportunidade que a crise poderá criar para que o Brasil reduza os juros e se aproxime dos patamares praticados nos demais países, onde as taxas estão muito baixas. Ou seja, a Fazenda quer fazer o que o governo do presidente Lula não conseguiu em 2008, quando a crise financeira internacional provocou uma recessão mundial, mas o Brasil, por uma série de razões, continuou com taxas de juros muito elevadas.

A redução da Selic não apenas estimularia a atividade produtiva brasileira, argumentam as fontes, mas teria condições de resolver um dos grandes problemas que o diferencial de juros internos e externos provoca, ao tornar atrativas as operações de arbitragem que estimulam o ingresso de divisas no Brasil e a consequente valorização do real. Por último, a queda da taxa Selic iria reduzir o custo da dívida pública e, ao final do ciclo, aumentar o espaço para os gastos públicos e para a diminuição da carga tributária.

Essa estratégia só dará certo - e as autoridades do Ministério da Fazenda e do Banco Central sabem disso - se o governo conseguir segurar os gastos públicos, evitando que eles se tornem uma fonte de expansão da demanda agregada da economia. Desde segunda-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, alerta para a necessidade de o Brasil manter uma política fiscal sólida. Na terça-feira, durante depoimento no plenário da Câmara dos Deputados, Mantega pediu ao Legislativo e ao Judiciário que evitem propostas que elevem as despesas públicas daqui para frente.

Ontem, a presidente Dilma Rousseff reuniu os líderes de sua base política no Congresso com o mesmo objetivo. A preocupação de Dilma é com os projetos de lei, já em tramitação no Congresso, que concedem aumentos de salários para os servidores. O esforço do governo - é bom que se diga - é para evitar a ampliação dos gastos públicos em 2012. Isso porque a expansão das despesas no próximo ano já está contratada e decorre, principalmente, do aumento de cerca de 14% para o salário mínimo. Por causa disso, as despesas previdenciárias e assistenciais subirão cerca de R$ 23 bilhões.

O pedido do governo para o controle dos gastos não é, portanto, uma sinalização de um Orçamento restritivo em 2012, mas um alerta para que as despesas públicas não se tornem uma fonte autônoma de expansão da demanda e, dessa forma, não inviabilizem uma redução mais forte da taxa de juros pelo Banco Central.

Ribamar Oliveira é repórter especial e escreve às quintas-feiras




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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Consumo de frutas é menor que o recomendado no país - Valor Economico

10/8/2011
Consumo de frutas é menor que o recomendado no país


Apesar de o Brasil ser o terceiro produtor mundial de frutas, apenas 18% dos brasileiros ingerem a quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Uma pesquisa envolvendo frutas e hortaliças foi realizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que fez um levantamento sobre os hábitos alimentares saudáveis da população do país.

O estudo mostra que o consumo de frutas no Brasil está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) - cerca de 400 gramas por dia -, segundo o Ministério da Saúde. Ao todo, foram entrevistadas nas cinco regiões do país 1.420 pessoas, responsáveis pela alimentação de suas famílias. Do total, 37% consideram esses alimentos saudáveis e 26% avaliam que eles previnem doenças. Outros 17% admitem não estar contentes com a qualidade da própria alimentação, enquanto 32% reconhecem a necessidade de melhorar os hábitos alimentares, com a ingestão de uma maior quantidade de frutas, verduras e legumes.

Na véspera da enquete, informaram os entrevistados, 63% não ingeriram frutas. Somente 8% dos brasileiros comeram frutas no café da manhã, 16% consumiram esse item no período entre o café da manhã e o almoço, e 2% ingeriram frutas no almoço. O levantamento mostra, também, que apenas 34% das pessoas ouvidas comem frutas pelo menos seis vezes na semana. Segundo a pesquisa, o consumo de frutas é considerado, muitas vezes, "tapa buraco", dificultando a constituição de um hábito regular.

O estudo mostra que os brasileiros gastam, em média, 6,2% de sua renda com a compra de frutas, legumes e verduras. A classe que mais gasta sua renda com esses alimentos é a D, com cerca de 8%. Entre as hortaliças mais consumidas pelos entrevistados, estão cenoura (81%), alface (79%) e tomate (75%); no caso das frutas, as preferidas são banana (90%), maçã (74%) e laranja (73%).

Fonte: Valor Econômico



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Atualização da legislação ambiental e outros projetos na pauta do Senado

Terça-feira, 2 de agosto de 2011
Atualização da legislação ambiental e outros projetos na pauta do Senado
Da Redação

Relator do novo Código Florestal na CRA deve apresentar parecer de constitucionalidade da proposta ainda este mês

O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2011, que atualiza o Código Florestal e regulariza mais de 90% dos produtores rurais do País, é uma das matérias da pauta do Senado de maior interesse do setor agropecuário neste segundo semestre. Aprovada na Câmara dos Deputados por 410 votos favoráveis e 63 contrários, a proposta agora será analisada pelos senadores e as discussões sobre a matéria devem ser retomadas em agosto. O relator da proposta de atualização do Código Florestal na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) da Casa, senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB/SC), deve entregar, ainda neste mês, à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa, seu parecer sobre a constitucionalidade da matéria. O encaminhamento deverá ocorrer logo após a votação, em Plenário, de requerimento que solicita a inclusão da proposta para análise na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

Este requerimento está na Ordem do Dia do Senado e poderá ser votado nesta primeira semana de retorno do recesso parlamentar. Se aprovado, o PLC 30/2011 será analisado em quatro comissões. Além da CRA, CCJ e CCT, será discutido também na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Além do novo Código Florestal, estarão em debate outras matérias importantes para o setor. Uma delas, pronta para ser votada pelo Plenário do Senado, é o PLC 01/2010, que dispõe sobre a regulação da competência comum dos entes federativos na gestão ambiental, conforme previsto no inciso VI, do artigo 23, da Constituição Federal. O projeto, já aprovado pela Câmara, prevê que a competência para autuar os empreendimentos produtivos será exclusiva do órgão responsável pela emissão da licença ambiental, o que trará maior segurança jurídica aos empreendedores. O relatório aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) foi apresentado pela presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu.

Outra proposta que pode beneficiar o setor agropecuário e deve ser discutida nesta semestre é o Projeto de Lei do Senado 107/2011, de autoria da presidente da CNA. A matéria prevê mudanças no critério de avaliação dos índices de produtividade e foi apresentada em março. Um dos principais pontos do texto é o fim da exigência imposta ao produtor rural de cumprir, simultaneamente, o Grau de Utilização da Terra (GUT) e o Grau de Eficiência na Exploração (GEE). Estes dois indicadores estão previstos na Lei Agrária (8.629/93) e devem ser atendidos ao mesmo tempo para evitar que a propriedade rural seja classificada como improdutiva e desapropriada para fins de reforma agrária.

O projeto está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa, com parecer favorável à aprovação da relatora, senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS). “Ao exigir a cobrança simultânea do GUT e do GEE, a Lei Agrária une conceitos de aproveitamento racional e adequado da terra com o de propriedade produtiva. Mas esses conceitos não se misturam”, afirmou a senadora Kátia Abreu. Segundo a autora do projeto, o GEE deve ser o único critério para avaliar se a fazenda é ou não produtiva, enquanto o GUT deve ser utilizado apenas para o cumprimento da função social da propriedade. Na sua avaliação, a renda do produtor rural também deve ser levada em conta no cálculo dos índices de produtividade, o que não está previsto atualmente.

Na área tributária, uma das proposições de interesse do setor rural é o PLS 237/2008, que propõe a isenção do Adicional ao Frete Para Renovação da Marinha Mercante (AFRR) para defensivos agrícolas e fertilizantes transportados por hidrovias. A matéria também aguarda votação na CAE. O projeto, também de autoria da senadora Kátia Abreu, tem o objetivo de contribuir para estabilizar o preço de insumos essenciais para a agricultura. O projeto visa, ainda, estimular o desenvolvimento do transporte hidroviário no País, considerado um modal mais eficiente e menos poluente.

A regulamentação da clonagem de animais no Brasil também deverá ser apreciada pelos senadores neste segundo semestre de 2011. O PLS 73/2007, outra proposição da senadora Kátia Abreu, já foi aprovado pela CCT e aguarda votação do relatório do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) na CRA. Ao defender a aprovação do projeto, a presidente da CNA sustenta que a regulamentação da clonagem é uma necessidade cada vez mais urgente da comunidade científica no País. “Trata-se de uma importante contribuição para organizar o mercado de produção e comércio de clones no Brasil, proporcionando um ambiente de segurança que será de grande relevância para a conquista dos mercados interno e internacional”, ressalta a senadora Kátia Abreu.

Além desses projetos, outras matérias relacionadas ao setor produtivo agropecuário estão na pauta das comissões do Senado. É o caso, por exemplo, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 71/2011, do senador Paulo Bauer (PSDB/SC), que dispõe sobre a indenização por desapropriação de terras indígenas. A PEC encontra-se na CCJ e o relator da matéria ainda não foi designado. Outra matéria que aguarda parecer técnico é o PLS 330/2011, da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), que dispõe sobre as relações contratuais entre produtores rurais integrados e as agroindústrias.



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Agricultor precisa conhecer oportunidades da agricultura sustentável

Terça-feira, 2 de agosto de 2011
Agricultor precisa conhecer oportunidades da agricultura sustentável
Da Redação

Tema foi discutido na CNA por especialistas em mudanças climáticas





O secretário executivo do Instituto Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (ICNA), Rubens Pires, afirmou nesta segunda-feira (1-8), que os agricultores devem aproveitar o momento atual para conhecer as novas oportunidades de negócios relacionadas à agricultura sustentável. “Estamos diante de um novo cenário e os agricultores brasileiros, que conciliam produção agropecuária e preservação ambiental, precisam conhecer melhor as novas alternativas de negócios”, afirmou. O secretário executivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, citou, por exemplo, que os créditos de carbono obtidos pelo setor agropecuário podem ser vendidos para a indústria.

As mudanças climáticas é tema de reunião que ocorre até esta terça-feira, na sede da CNA, em Brasília. Algumas das propostas discutidas por especialistas nos dois dias de reuniões poderão ser incorporadas ao Programa de Governança Climática para uma Agricultura de Baixo Carbono (PABC), lançado pela CNA em junho. O objetivo do programa é apresentar as contribuições do setor agropecuário para a redução da emissão de carbono, ajudando a mitigar os efeitos negativos do aumento da temperatura sobre a atividade rural.

Durante sua apresentação, o professor Nuno Cunha, da Kryia Agropecuária de Baixo Carbono, afirmou que a agropecuária é o setor que tem condições de responder de forma mais rápida ao desafio de reduzir a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs) que provocam o aquecimento global. "A dinâmica do setor agropecuário permite que ele se adapte de forma rápida, mas para isso é preciso ter não só tecnologia, mas também recursos", afirmou. Acrescentou que o problema da falta de recursos pode ser resolvido por meio do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), do Governo federal.
Listou, ainda, iniciativas que contribuem para a redução da emissão de GEEs: retenção biológica de nitrogênio, recuperação de áreas de pastagens degradadas, plantio direto na palha, integração lavoura-pecuária-floresta, geração de energia e de composto orgânico através do tratamento de dejetos animais, aumento da área de florestas plantadas e tratamento de dejetos de animais. “O setor tem facilidade para adotar práticas que seqüestrem carbono, desde que sejam elaborados projetos, que se faça o monitoramento e que sejam seguidos protocolos de cálculos”, afirmou.

Elder Zanetti, consultor do Instituto Ação Verde, apresentou ao grupo que participou da reunião outra iniciativa que pode beneficiar os produtores rurais, considerando o potencial da chamada “economia verde”. “A economia verde tem crescido três vezes mais que a economia tradicional. As projeções indicam que em 2050 ela vai superar o PIB (Produto Interno Bruto) mundial da economia tradicional”, afirmou. De acordo com ele, o mercado de bens e serviços ambientais movimentou US$ 782 bilhões em 2010, cifra que deve chegar a US$ 1 trilhão neste ano.

Citou uma série de iniciativas adotadas pelos produtores que rendem recursos extras em outros países. Nos Estados Unidos, os produtores da cidade de Cumberland recebem US$ 46 por hectare por ano por adotarem a técnica do plantio direto. Os bancos de biodiversidade também são remunerados nos Estados Unidos: são 1.047 projetos, somando US$ 2,3 bilhões. Zanetti lembrou, ainda, que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) defendeu, em 2005, um projeto que envolve créditos de biodiversidade, de carbono, energias renováveis, madeira de origem sustentada e de água.

No Brasil, afirmaram os especialistas, existem, nos Estados, iniciativas que remuneram, entre outros, a preservação da biodiversidade e da água, mas não há, no entanto, uma legislação federal para o tema. Essa indefinição pode comprometer as posições do país nas negociações em organismos multilaterais, como é o caso da Organização Mundial do Comércio (OMC).


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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Soja: zoneamento muda na região de Umuarama - Flamma Comunicações

SAFRA 2011/12

Zoneamento agrícola e climático muda para atender reivindicação liderada por Cocamar e Ocepar

Com a mudança, agricultores de quatro municípios da região de Umuarama vão poder plantar soja a partir de outubro

Os produtores de soja dos municípios de Francisco Alves, Cafezal do Sul, Iporã e Altônia, localizados na região de Umuarama, no noroeste paranaense, foram finalmente atendidos pelo Ministério da Agricultura, que alterou a data para o plantio de soja determinado pelo zoneamento agrícola e climático para o solo de tipo 2 e o grupo de cultivares do grupo II e III.

Durante os últimos oito anos, eles só podiam plantar a partir de 1º de novembro nos dois primeiros municípios e a partir de 11 de novembro nos dois últimos. Com a mudança, cuja reivindicação vinha sendo liderada por Cocamar e Ocepar com apoio técnico do Instituto Agronômico do Paraná e Embrapa, a data passou para o mês de outubro nessas localidades. Na última sexta-feira, dia 29, o Ministério da Agricultura divulgou a portaria 275/2011, oficializando a alteração.

DISTORÇÃO - Até então, quem plantasse fora da época determinada, não tinha direito a cobertura do seguro em caso de intempérie. “Fica corrigida uma distorção”, afirma o engenheiro agrônomo Aparecido Carlos Fadoni, gerente do departamento de Produção Agrícola da Cocamar. Segundo ele, os produtores estavam impossibilitados de aproveitar a melhor época para o plantio.

“A LUTA VALEU” - Em setembro do ano passado, Fadoni, acompanhado dos agricultores João Wilton Bonamim, Alécio Andreato e Albertino Afonso Branco, esteve mais uma vez na Embrapa para pleitear a mudança. “A luta valeu”, destaca Albertino Branco. “Agora, vamos poder antecipar o plantio buscando uma melhor produtividade, sem contar que cultivando dentro do período do zoneamento vamos ter direito ao seguro”.

O gerente da Cocamar em Iporã, Eleutério Roncato Neto, explica que, antes da alteração, quem plantava fora do prazo assumia todos os riscos. “Agora os produtores vão trabalhar mais tranquilos, pois serão amparados em caso de frustração de safra”. Segundo ele, a próxima batalha é pelo zoneamento do milho safrinha, que ainda não existe para a região.

REVISÃO ANUAL - O zoneamento agrícola foi usado pela primeira vez no ano de 1996 para a cultura do trigo. Recebe revisão anual e é publicado na forma de portais, no Diário Oficial da União e no site do Ministério da Agricultura. Atualmente, os estudos de zoneamentos agrícolas de risco climático já contemplam 40 culturas, sendo 15 de ciclo anual e 24 permanentes, além do zoneamento para o consórcio de milho com braquiária.

É um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura. São analisados os parâmetros de clima, solo e de ciclos de cultivares, a partir de uma metodologia validada pela Embrapa. (Flamma)


MILHO SAFRINHA

Quebra de safra é
de 26% na região

Geadas do início de julho destruíram 225 mil toneladas

Nos 29 municípios da região de Maringá, a previsão de colheita do milho safrinha caiu 26%. É o que revelam dados preliminares sobre a safra 2010/11 do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Ao final do plantio, no início do ano, a expectativa para a região era de 850 mil toneladas de milho colhidas na safra de inverno. A colheita começou nos últimos dias e a previsão atualizada é de 625 mil toneladas. A diferença de 225 mil toneladas representa 3,75 milhões de sacas de 60 kg de milho. Na cotação de R$ 24,08 por saca, a perda é de R$ 90,3 milhões na região de Maringá.

Segundo o Deral, a produção total de grãos no Paraná está estimada em 30,77 milhões de toneladas, uma queda de 6% em relação ao ciclo anterior, que foi de 32,82 milhões de toneladas. (O Diário)