segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Falta de trabalhador impõe o “big bag” na região da Cocamar - - Cocamar Noticias (Flamma)


MAIS FACILIDADE

Falta de trabalhador impõe o “big bag” na região da Cocamar

Tecnologia que no início era restrita a grandes produtores, chega também aos médios e pequenos devido a dificuldade para achar mão de obra

O que no início, há cerca de 10 anos, era uma tecnologia apenas para grandes produtores, está avançando também entre médios e pequenos. Segundo Geraldo Ganaza, coordenador comercial de fertilizantes da Cocamar, de 15% a 20% dos cooperados já fazem uso de “big bag” durante o processo de aplicação de adubos.

Há algumas regiões, entretanto, os percentuais são bem maiores. No município de São Jorge do Ivaí, o gerente da unidade da cooperativa, José Claudinei Menegon, diz que 65% dos produtores incorporaram o uso desse equipamento. Mas nos 6.500 hectares cultivados na Comunidade Guerra, em Maringá, o número chega a 67%, de acordo com o engenheiro agrônomo que atende a região, Walmir Schreiner.

FALTA GENTE - Além da facilidade e agilidade na distribuição do adubo nas plantadeiras, o que tem sido determinante mesmo é a crescente falta de mão de obra no campo, afirma o produtor Emerson Alessandro Pauro, cuja família cultiva 725 hectares em São Jorge do Ivaí. Ele começou a usar “big bags” há três anos. Helington Cremm, que planta 420 hectares em Maringá e há cinco anos utiliza o sistema, concorda plenamente.

Médio produtor, Gentil França, que cultiva 169 hectares com a família em Maringá, também já faz uso da tecnologia há um ano. Conseguir trabalhadores na hora certa era a maior dificuldade. Com problema de artrose e coluna, eu não podia fazer muita coisa. “Foi a minha salvação”.

MAIS FÁCIL - Erguer os sacos de 50 kg de adubo e despejá-los no local de abastecimento, no alto da plantadeira, exige muito esforço e não é para qualquer um. E o cansativo trabalho, que normalmente demanda três homens, é feito tranquilamente por apenas um com a tecnologia dos “big Bag”. Para erguer os grandes sacos de 1 mil ou 500 quilos podem ser usados um guincho adaptado ao trator, um munck (tipo de guincho hidráulico) fixado no caminhão ou, como no caso de Emerson Pauro, de São Jorge do Ivaí, um sistema ainda mais prático.

“Nós despejamos o conteúdo dos “bags” em um caminhão caçamba com rosca sem fim e tubo que abastece a plantadeira diretamente em apenas dois minutos”, explica o produtor. O mesmo trabalho com os outros sistemas de “big bag” levaria uns sete minutos contra 20 ou mais do trabalho convencional. É necessário carregar e despejar 20 sacos de 50 quilos a cada abastecimento. “Considerando o custo da mão de obra, também é uma tecnologia que se paga em pouco tempo”, acrescenta Emerson.
(Flamma)

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