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terça-feira, 6 de janeiro de 2015
terça-feira, 13 de maio de 2014
Cadastro Ambiental dá mais valor às florestas
13/05/2014
11h08 - Postado em Agronegócios, Meio Ambiente, Notícias
Os
especialistas projetam novo salto nas cotações das áreas de mata nativa, mas
ponderam que isso vai variar conforme a região
A regulamentação do Cadastro
Ambiental Rural (CAR), confirmada na semana passada, vai reaquecer o mercado
imobiliário no campo. Além de dar a largada ao processo de implantação do novo
Código Florestal, o CAR põe fim ao impasse jurídico que restringia as
transações envolvendo propriedades rurais no estado. Em paralelo, o setor prevê
aumento no ritmo de negócios envolvendo as Cotas de Reserva Ambiental (CRAs),
que definem a compra e venda de áreas de mata no país.
O CAR é
obrigatório a todos os produtores, mesmo para aqueles que já estavam em
conformidade com a lei ambiental anterior, salienta Carla Beck, especialista na
área ambiental da Federação da Agricultura do Paraná (Faep). O prazo inicial
prevê que até 6 de maio de 2015 todas as propriedades devem estar registradas
no novo sistema. A técnica recomenda que os agricultores reúnam as informações
da propriedade e busquem orientação. Mas não é preciso ter pressa. Estamos
capacitando um grupo de facilitadores para orientar todos os agricultores a
fazerem o cadastro.
No
cadastramento serão inseridas informações que vão apontar se o produtor possui
passivo ambiental. O sistema também permite indicar se há interesse em comprar
ou vender excedentes de reserva legal. Um novo decreto deve ser elaborado
definindo especificamente as regras para esse tipo de transação, mas isso não
limita as negociações. Empresas como a Biofílica, que promovem essas operações,
já estão fechando negócios, indica Rodrigo Dias Lopes, consultor da companhia.
A tendência é que esse mercado fique aquecido a partir de agora, prevê.
Os
especialistas projetam novo salto nas cotações das áreas de mata nativa, mas
ponderam que isso vai variar conforme a região. Os preços vão depender de
aspectos como a localização e disponibilidade de terras, estima Lopes.
Dados da
Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab) mostram que nas
principais regiões produtoras do estado as áreas inaproveitáveis para a
produção agrícola (que incluem as florestas nativas) registram valorização
expressiva. Em Campo Mourão (Centro-Oeste), o valor médio do hectare subiu 117%
em cinco anos, e fechou 2013 valendo R$ 3 mil (solo misto). Em Toledo (Oeste),
a valorização foi de 80% no período, alcançando R$ 9,7 mil por hectare (solo
roxo).
As áreas
inaproveitáveis não são necessariamente cobertas de mata. Podem ser terrenos
de solos pedregosos, muito rasos ou inundáveis periodicamente, além de
despenhadeiros, pirambeiras, penhascos e regiões com relevo íngreme.
Para José
Vicente Ferraz, diretor-técnico da Informa Economics FNP, esse mercado ainda
não está consolidado, e os preços devem subir pouco. A racionalidade econômica
acaba prevalecendo. Se o custo ficar muito elevado, os compradores não vão se
interessar, pondera.
Proprietários acessam novo
sistema cheios de dúvidas
A adesão
Cadastro Ambiental Rural (CAR) começa em clima de cautela. Até ontem, o
Ministério do Meio Ambiente não tinha caso confirmado de conclusão de registro.
No Paraná,
os produtores tentam se certificar de que não é preciso ir além dos ajustes
feitos para o antigo Sistema Estadual de Registro da Reserva Legal (Sisleg).
Fiz a regularização em 2005, com a averbação da área de reserva legal. Acredito
que não será preciso nenhuma grande mudança agora, avalia o agricultor Luiz
Paulo Lupaccini, de Cascavel (Oeste).
Os
produtores também esperam detalhes sobre como vai funcionar o cadastramento.
Vou procurar mais informações antes de tomar qualquer decisão, diz Douwe
Groennwold, de Castro (Campos Gerais). A Federação da Agricultura do Paraná
(Faep) planeja formar facilitadores em todos os sindicatos rurais do estado
para orientar os agricultores no processo de cadastramento. O mesmo incentivo é
dado pelas cooperativas como a Castrolanda, de Castro. A cooperativa possui
áreas de mata e planeja disponibilizá-las para associados que precisarem
compensar os passivos ambientais, detalha Patricia Lucena, especialista no
assunto da entidade.
Gestão da
reserva: Áreas verdes registradas passam a ter valor de troca num mercado ainda
em formação
Quem
precisa fazer o CAR?
Todos os
imóveis do campo precisam estar no Cadastro Ambiental Rural (CAR), até mesmo
aqueles que estavam cadastrados no Sistema Estadual de Registro da Reserva
Legal (Sisleg).
Qual é o
prazo de adesão ao CAR?
A partir
do dia 6 de maio de 2014, o produtor tem um ano para se inscrever. Devem
constar dados do proprietário (nome, CPF, endereço, telefone) e do imóvel
(registro de cartório, localização geográfica com mapa).
A
inscrição do CAR é por imóvel, matrícula ou CPF?
A
inscrição do CAR é por imóvel rural. Conforme o Incra, o Paraná tem 541.050
imóveis rurais.
Como é
feito o cadastro de matrículas contínuas?
Os donos
de mais de um imóvel rural em área contínua devem efetuar uma única inscrição
do CAR. Um só imóvel pode ser formado por mais de uma matrícula.
Que áreas
precisam ser indicadas no CAR?
A reserva
legal (que segue sendo de 20% para áreas de campo, 35% para cerrado e 80% para
região de floresta), as áreas de preservação permanente (que podem contar como
reserva legal e cujo tamanho depende da proximidade com os rios), as áreas de
uso consolidado, as de uso restrito e as de servidão administrativa.
Preciso
contratar alguém para preencher o CAR?
Não. O
produtor tem a opção de fazer sozinho seu cadastramento.
SINDICATO RURAL DE SÃO JORGE DO IVAÍ
RUA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, 1445 -
44 – 3243.1000 – 8838.3123
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Paralisadas transações imobiliárias no Paraná
NOTA DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DO PARANÁ - FAEP Paralisadas transações imobiliárias Rurais no Paraná Desde o último dia 7 de março a maioria das transações imobiliárias de propriedades rurais no Paraná estão impossibilitadas de se realizar. Nesse quadro estão incluídas as vendas, remembramentos (somar propriedades do mesmo titular), desmembramentos (vender uma parte do imóvel), alienação, partilha ou hipoteca. Isso ocorre em razão de uma decisão da Corregedoria da Justiça do Paraná de suspender a anuência do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para operações imobiliárias no meio rural. A Corregedoria voltou atrás em decisão que vinha sendo tomada sucessivamente nos últimos anos, desencadeando a paralisação de transações de Imóveis rurais que não possuem Reserva Legal averbada anteriormente. Determinou ainda aos Cartórios de Imóveis no território paranaense que, para averbar qualquer transação de propriedade rural, são necessários: - apresentar anuência do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), com relação à Reserva Legal; - certidão Negativa do IAP; - pagamento de taxas. Ocorre que o IAP está impedido de aprovar qualquer averbação de Reserva Legal, porque teria de recorrer ao Sisleg (Sistema de Manutenção, Recuperação e Proteção da Reserva Florestal Legal e Áreas de Preservação Permanente), que foi revogado em 06 de agosto de 2013 (Dec. 8680). Diante disso, o próprio IAP solicitou à Corregedoria da Justiça a renovação da suspensão da averbação da Reserva Legal pelos cartórios até que seja regulamentado pelo governo federal, mediante o Cadastro Ambiental Rural. Esse pedido ocorreu em 01 de abril último. Hoje existem no Paraná mais de 532 mil pequenos, médios e grandes produtores rurais, dos quais apenas cerca de 180 mil tem em suas propriedades as Reservas Legais averbadas (registradas). Pelo novo Código Florestal a averbação da Reserva Legal não é mais obrigatória, sendo substituída pelo preenchimento do CAR. |
Assessoria de Comunicação do Sistema FAEP (41) 2169-7950 |
terça-feira, 22 de abril de 2014
Faep propõe audiência pública para discutir regras relacionadas a fertilizantes
16/04/2014 14h51 - Postado em Faep
Faep propõe audiência pública para discutir regras relacionadas a fertilizantes
Normativa trata de especificações, garantias, tolerância, registro, embalagens e rotulagem dos fertilizantes minerais
A FAEP encaminhou ofício ao Ministério da Agricultura (MAPA) para que a Portaria SDA/MAPA 07/2014 que trata da Instrução Normativa e Anexo, sobre especificações, garantias, tolerância, registro, embalagens e rotulagem dos fertilizantes minerais destinados à agricultura, seja debatida entre as entidades interessadas em Audiência Pública.
O documento assinado pelo presidente da Faep, Ágide Meneguette solicita que o representante do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas – DFIA/SDA do Mapa, coloque em discussão essa Normativa junto às instituições interessadas por meio de audiência pública ainda no mês de maio. “As mudanças propostas geraram grande preocupação no setor agropecuário em geral”, diz Ágide.
São elas:
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O documento assinado pelo presidente da Faep, Ágide Meneguette solicita que o representante do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas – DFIA/SDA do Mapa, coloque em discussão essa Normativa junto às instituições interessadas por meio de audiência pública ainda no mês de maio. “As mudanças propostas geraram grande preocupação no setor agropecuário em geral”, diz Ágide.
São elas:
- Limitação do número de fórmulas permitidas para comercialização: essa determinação não condiz com as boas práticas preconizadas pela agricultura moderna que é o uso racional e pontual de recursos. Essa medida, se aprovada, pode criar uma situação que o produtor compre um formulado com teores maiores que o recomendado na análise química ou em outros casos com teores menores.
- Burocratização para os pedidos de fabricação de produtos sob encomenda: Segundo o artigo 19 será exigido à autorização do MAPA na Unidade da Federação para formulação sob encomenda, entre outras exigências, que certamente afetará a produção agrícola.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Projeto de retirada de BHC no Paraná é premiado pelo Ministério da Agricultura
03/04/2014 15h35 - Postado em Meio Ambiente
Projeto de retirada de BHC no Paraná é premiado pelo Ministério da Agricultura
No último dia 27 de março, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) premiou o projeto do governo estadual para a retirada do BHC – produto altamente tóxico – […]
No último dia 27 de março, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) premiou o projeto do governo estadual para a retirada do BHC – produto altamente tóxico – nas propriedades rurais do Paraná. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o governo e outras instituições*, entre elas, o Sistema FAEP, que desencadeou uma grande campanha de divulgação do projeto e na mobilização dos sindicatos. O projeto começou em 2009, quando os agricultores tiveram a oportunidade de declarar a existência do BHC – proibido por lei em suas propriedades rurais – com respaldo da Lei Estadual n° 16.082/2009, que os isentou de quaisquer sanções cíveis, penais ou administrativas, relacionadas à posse desses agrotóxicos. O BHC foi retirado das propriedades rurais, acondicionado em armazéns localizados em 21 regiões do Estado e, depois, encaminhado para incineração. Desde a criação do projeto, já foram retiradas 1,2 mil toneladas, restando apenas 98 toneladas que serão removidas das propriedades nos próximos meses. As informações são da Agência Estadual de Notícias.
*As instituições que fazem parte do projeto junto ao Sistema FAEP: Secretarias do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Instituto das Águas do Paraná, (Aguasparaná) e Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab-Pr) e Emater, além de representantes do setor privado, o InpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) e Sistema Ocepar.

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*As instituições que fazem parte do projeto junto ao Sistema FAEP: Secretarias do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Instituto das Águas do Paraná, (Aguasparaná) e Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab-Pr) e Emater, além de representantes do setor privado, o InpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) e Sistema Ocepar.

quarta-feira, 2 de abril de 2014
NOTA OFICIAL DE ALERTA À SOCIEDADE BRASILEIRA
NOTA OFICIAL DE ALERTA À SOCIEDADE BRASILEIRA
Brasília (02/04) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
(CNA) alerta a sociedade para as consequências desastrosas da atuação
ineficiente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que hoje
ameaça a produção agropecuária e a economia do país, com risco de fazer
explodir a inflação, prejudicar o consumidor e comprometer a balança comercial
brasileira.
Por
causa da leniência da Anvisa, a Justiça está prestes a decidir sobre a
suspensão do registro de vários agroquímicos, alguns deles utilizados há quase
70 anos por agricultores brasileiros e largamente empregados pelos
maiores produtores mundiais de grãos, como os Estados Unidos e a Comunidade
Europeia. Embora o uso correto dos produtos não evidencie danos à saúde de
produtores e consumidores, que tenham sido comprovados por pesquisa científica
fundamentada e internacionalmente aceita, a Justiça foi provocada a tomar uma
decisão por falta de uma manifestação da Anvisa sobre a reavaliação dos
produtos.
Isto
porque a Agência, que tem prazo legal de 120 dias para reavaliar agroquímicos
já registrados e em uso, não consegue cumprir esta tarefa desde 2006. Teve oito
anos para fazer o que deveria ser feito em quatro meses e, nem assim, cumpriu
com a obrigação pela qual a sociedade lhe paga.
O
resultado é que cerca de 180 produtos utilizados para proteger lavouras e
pastagens contra pragas e plantas daninhas, que proliferam em países de clima
tropical como o Brasil, estão na iminência de serem retirados do mercado,
deixando a produção brasileira totalmente desprotegida. É o caso do mais
importante fungicida utilizado no tratamento de diversas culturas de grande
importância para a economia e o consumidor, como o arroz, o feijão, o milho, a
soja e o trigo. Enquanto o preço do thiram – um defensivo genérico – gira
em torno de 45 reais, seu substituto direto, patenteado custa dez vezes mais:
450 reais.
O
que CNA defende é que sejam empregados critérios rigorosos de reavaliação de
rotina, não importando se são agroquímicos sob proteção de patente, ou
defensivos em domínio público, que são os genéricos. A simples retirada de
genéricos do mercado ameaça a safra 2014/2015. As primeiras estimativas indicam
que, no caso específico dos grãos, a retirada do glifosato e do paraquat do
mercado deve comprometer 70% do Valor Bruto da Produção (VBP), gerando perdas da
ordem de 400 bilhões de reais, com grave repercussão sobre preços, empregos e
exportações.
Diante
da gravidade da situação, cuja análise depende fortemente de dados técnicos e
científicos para fundamentar uma decisão que exige cautela e ponderação, a CNA,
mais uma vez, reafirma sua confiança na Justiça brasileira.
Senadora Kátia Abreu
Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária
do Brasil
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