quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

As propostas do PR para o Plano Safra 2014/15

As propostas do PR para o Plano Safra 2014/15

O presidente da FAEP, Ágide Meneguette, participou na manhã desta terça feira (25) da entrega das propostas para o Plano Safra 2014/15 ao diretor do departamento de Economia Agrícola (Deagri/SPA)  […]

O presidente da FAEP, Ágide Meneguette, participou na manhã desta terça feira (25) da entrega das propostas para o Plano Safra 2014/15 ao diretor do departamento de Economia Agrícola (Deagri/SPA)  do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wilson Vaz de Araújo, ao diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário (Deagro/SPA)  Edilson Guimarães,  e o representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário João Luiz Guadagnin, no auditório da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). As propostas foram elaboradas em conjunto por técnicos da FAEP, Seab, Ocepar, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep).
O presidente da FAEP destacou três pontos: a importância do governo federal liberar recursos suficientes para o seguro rural na época correta, permitindo que os produtos contratem o seguro antes do plantio; a garantia de preços mínimos que cubram os custos de produção mantendo assim o estímulo aos produtores rurais e a manutenção de estoques reguladores por parte do governo federal.
“O Paraná é o Estado que mais contrata seguro rural, mas os recursos precisam chegar no momento correto, para o produtor investir com segurança na produção agrícola. Quanto maior o número de produtores contratando seguro mais acessível essa ferramenta ficará. O seguro é fundamental para o produtor enfrentar sem receio as intempéries climáticas que tanto prejudicam a agricultura”, disse.

Contexto econômico
O diretor de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz de Araújo, elogiou as propostas entregues pelas entidades do agronegócio do Paraná e a Seab. “O Paraná sempre contribuiu muito com o governo federal em relação ao Plano Safra, isso porque a construção das propostas é um processo coletivo. Mas esse ano o contexto econômico não nos permite muitas concessões em relação a redução de taxas de juros nos vários programas de atendimento aos produtores rurais”, comentou.
Vaz explicou que o governo efetuou um corte de 25% no orçamento e a taxa Selic (que é taxa básica de juros da economia brasileira) esse ano está 40% maior que o índice do ano passado. “Isso restringe muito a flexibilização do governo quanto à redução de juros de empréstimos”.
Ele também citou a elevação das taxas de câmbio e os índices de inflação, que esse ano estão mais próximos da meta estipulada pelo governo federal. “Mas poderemos avançar em outros itens, como por exemplo, o limite para financiamento de custeio definindo um limite por ano civil para cada produtor”, finalizou.
 
 

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