Curso de Costura realizado no Centro de Aprendizagem da Prefeitura Municipal de São Jorge do Ivaí, Ação Social. com a Instrutora do Senar-Pr - Vilma.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Nota Técnica da ADAPAR sobre a Helicoverpa armigera
Notícia

Nota Técnica da ADAPAR sobre a Helicoverpa armigera
A ADAPAR concluiu que "até o momento não havia justificativa técnica para reconhecimento de estado de emergência fitossanitária." Assinada pelo Diretor de Defesa Agropecuária, Adriano Riesemberg, a nota informa que "na eventualidade do surgimento de fatos novos que possam ensejar medidas mais drásticas, não hesitaremos em adotar todos os meios disponíveis para o bom desempenho das lavouras paranaenses, sempre com respeito às normas vigentes e com base em diagnósticos oficiais."
O Sistema FAEP/SENAR também está preocupado com a invasão de novas pragas na agricultura e tem participado das reuniões com entidades e órgãos responsáveis pelo tema, além de realizar ações visando a prevenção e redução de eventuais prejuízos aos produtores rurais, como apoiar o Projeto da EMBRAPA/ADAPAR de Monitoramento e identificação da Helicoverpa armigera e a campanha Plante Seu Futuro.
Clique e leia na íntegra a Nota Técnica da ADAPAR
Para saber mais, leia também:
Nota de Esclarecimento da FAEP
Portaria nº 1.109 de 6 de novembro de 2013 - Plano de Supressão da Praga Helicoverpa armigera.
Turma do Curso do Mopp - Movimentação de Cargas Perigosas, Realizado nos dias 13 e 14 de Novembro, Sala de Eventos do Sindicato Rural
Turma do Curso do Mopp - Movimentação de Cargas Perigosas, Realizado nos dias 13 e 14 de Novembro, Sala de Eventos do Sindicato Rural
Soja vira terceira alternativa de plantio na safrinha
Notícia

Soja vira terceira alternativa de plantio na safrinha
Apesar da boa rentabilidade que poderá proporcionar, a safrinha de soja gera preocupações. O plantio de duas safras seguidas da oleaginosa tende a ter reflexos negativos sobre a produtividade das lavouras, por conta das características agronômicas das plantas e do ataque de pragas. Segundo especialistas consultados pelo Valor, a prática pode ser adotada, mas exige cuidado. E ainda existem gargalos simples, como a escassez de sementes adaptadas ao diferente período de plantio.
"Os principais problemas são fitossanitários, que não são impeditivos, mas são perigosos. Ferrugem, helicoverpa e ervas daninhas resistentes compõem um cenário não muito animador. Em relação à rotação de culturas, uma safra seguida da outra, feita somente uma vez, não vai penalizar o solo a ponto de exauri-lo", afirmou o pesquisador da Embrapa Soja, Fernando Adegas. "O problema que pode surgir é uma perda natural da produtividade da planta, já que o ciclo ideal para plantio é mesmo na safra de verão. Características como temperatura, insolação e chuvas não serão as ideais. Será uma aposta", disse.
O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) estima que o Estado deverá reduzir em pouco mais de 300 mil hectares a área de milho na safrinha do ciclo 2013/14 em relação ao anterior, para 3,4 milhões. Já a produção deverá recuar quase 30%, para cerca de 16 milhões de toneladas. A redução da área é explicada pelos baixos preços, mesmo com uma reação nas últimas semanas no mercado local, em parte graças a medidas de apoio do governo para o escoamento.
No Brasil, a produção total de milho, somadas a primeira e a segunda safra, deverá somar entre 78,4 milhões e 79,8 milhões de toneladas, queda de até 3,1% sobre 2012/13. No Paraná, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estima que a produção do cereal poderá ser até 1,6 milhão de toneladas menor nesta safra na comparação com a anterior.
Mesmo com o baixo astral em relação ao milho, não haverá uma corrida para a soja, pondera um técnico da Conab. A menor produtividade da oleaginosa por questões climáticas e pela elevada incidência de pragas, que ajuda a aumentar os custos, tende a desestimular boa parte das apostas na "soja safrinha" em 2013/14. "De ordem agronômica, o rendimento será menor que o da primeira safra. E será preciso ficar atento à ferrugem asiática e à lagarta helicoverpa", afirmou.
"Também é preciso levar em conta o vazio sanitário - que varia de região para região do país, mas que em Mato Grosso proíbe a presença de plantas vivas de soja entre 15 de junho e 15 de setembro. Como o plantio da soja atrasou um pouco, o produtor terá que ter uma colheita rápida e um plantio idem, para ter certeza que vai colher antes do dia 15. Além disso, quem plantar soja na safrinha vai concorrer diretamente com a safra americana", explicou.
Os custos de produção de fato podem fazer diferença na decisão do produtor, já que, para a oleaginosa de segunda safra, tendem a ser ligeiramente superiores aos da primeira, segundo a Conab. O plantio de soja transgênica na primeira safra deverá custar R$ 22,93 em Campo Mourão (PR), R$ 30,82 em Sorriso e R$ 34,17 em Primavera do Leste (MT). O Imea calcula que o custo de produção por hectare de soja subiu 36,64% nesta safra de verão em comparação ao da temporada passada.
E os produtores também têm esperança de que a abertura do mercado chinês ao milho brasileiro, acertada em recente reunião bilateral de alto nível, possa levar à valorização das cotações do cereal no Brasil. Com o acordo, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, estimou que os embarques totais de milho do Brasil para a China poderão chegar, no futuro, a 10 milhões de toneladas por safra. Essa demanda, se confirmada, poderá valorizar o produto e conferir uma maior liquidez a esse mercado.
Nesse contexto, alguns analistas acreditam que a soja poderá se firmar como uma alternativa para a safrinha, mas que o milho e o algodão continuarão a atrair a maior parte das apostas, a depender dos preços e dos custos.
De acordo com Nery Ribas, gerente-técnico da Aprosoja/MT, associação que representa os produtores de soja e milho do Estado, o produtor está acostumado a plantar o milho na segunda safra, mas não descarta repensar sua estratégia e partir para a soja.
"Até a última hora, o produtor vai esperar para ver como o mercado se comporta. Vai ver os preços e fazer as contas. Agronomicamente não é o mais indicado plantar duas safras seguidas de soja, mas o produtor, principalmente o grande, tem maquinário e estrutura para levar essa estratégia adiante", disse. "Mas a incerteza domina", reconhece.
Fonte: Valor Econômico
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Paraná monitora lagarta que está destruindo a soja

Paraná monitora lagarta que está destruindo a soja
O secretário Norberto Ortigara constituiu m grupo técnico para ampliar o trabalho de vigilância que será executado pela Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) e Embrapa Soja para identificação da lagarta nas lavouras paranaenses, e o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) nas lavouras subsequentes.
Com o monitoramento, o Estado quer produzir um diagnóstico sobre a ocorrência da praga e sua participação no conjunto de lagartas que podem causar danos às lavouras e a indicação de soluções adequadas a serem adotadas pelos agricultores.
A decisão é uma resposta às cooperativas e produtores paranaenses que, em reunião na Secretaria, manifestaram preocupação com a possibilidade da infestação da lagarta nas lavouras de grãos do Paraná.
A reunião foi acompanhada pelo presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, pelo superintendente da Ocepar, Nelson Costa, e técnicos da Embrapa Soja, da Fundação ABC, da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e de cooperativas.
A Adapar e a Embrapa Soja, de Londrina, se anteciparam à preocupação dos produtores e executam um monitoramento da ocorrência de lagartas do grupo Heliothinae, que prevê a coleta de lagartas e acompanhamento de 60 lavouras de soja distribuídas no Estado.
Segundo o diretor de defesa agropecuária da Adapar, Adriano Riesemberg, ao final da safra 2013/14 será possível apresentar um resultado consistente sobre o grau de incidência da lagarta em lavouras de grãos no Estado, eventuais prejuízos provocados por ela e eficiência de tratamentos aplicados.
Notícias sobre a lagarta Helicoverpa armigera estão provocando pânico entre os produtores. Trata-se de uma espécie impossível de ser identificada a campo. No entanto, o pesquisador da Embrapa Soja Adeney de Freitas Bueno afirma que para fins de manejo a identificação da espécie não é relevante, ou seja, o manejo recomendado para outras lagartas do grupo Heliothinae se aplica à espécie Helicoverpa armigera.
O Diário.com
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Falta de propano atrasa safra de milho nos EUA
Notícia
4/11/2013
Os agricultores na parte norte do Meio-Oeste dos Estados Unidos estão acostumados com seca, doenças e pragas. Agora, eles estão enfrentando um problema diferente: a falta de gás propano.
Chuvas fortes e mais frequentes deixaram as lavouras de milho deste ano mais encharcadas que o normal. Os agricultores estão com dificuldade para conseguir propano suficiente para abastecer os fornos gigantes que secam o milho antes que ele seja armazenado para evitar que apodreça. A demanda pelo gás tem puxado os preços do propano nos EUA ao maior valor dos últimos 18 meses e está postergando a colheita do milho - que já está atrasada por causa do clima úmido durante o plantio.
Cerca de 59% da safra dos EUA foram colhidos até agora, o que está abaixo da média histórica de 62% para esta época do ano, informou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) semana passada.
"Até que alguém surja com uma solução para esse problema de propano - ou a gente tenha um sol forte - simplesmente não podemos fazer nada", disse Richard Syverson, um agricultor do Minnesota. Ele suspendeu sua colheita porque não pode comprar os cerca de 5.700 litros de propano que usa por dia para colocar seu secador de milho para funcionar. "Tenho contas para pagar e gostaria de terminar essa colheita para saber em que pé estão minhas finanças", disse Syverson.
Os agricultores estão colhendo o que se estima que seja uma safra recorde nos EUA. A falta de gás propano é mais aguda de Dakota do Norte a Wisconsin porque, no mês passado, choveu até seis vezes a mais no norte do Meio-Oeste do que o normal.
Esse clima está gerando repercussões de longo alcance, forçando agricultores a diminuir o ritmo de suas colheitas até a chegada de caminhões transportando propano de centenas de quilômetros de distância. Governadores de todo o Meio-Oeste assinaram ordens para amainar regulamentos de transporte via caminhão e acelerar as entregas.
Em última análise, dizem especialistas, a oferta de milho nos EUA provavelmente será suficiente para manter os preços estáveis. Mas, se os agricultores tiverem que deixar o milho no campo ou armazenar os grãos úmidos, a qualidade pode diminuir ou o produto pode apodrecer, reduzindo seu valor.
"Vai custar caro e vai ser uma dor de cabeça para os produtores", diz Tomm Pfitzenmaier, sócio da Summit Commodity Brokerage, em Des Moines, no Iowa. "Isso vai atrasar as coisas, mas não vai parar a colheita."
Os futuros do milho para entrega em dezembro na Bolsa de Chicago caíram um centavo de dólar, ou 2%, na sexta-feira. No ano, o preço caiu 39%, devido às previsões de uma safra recorde apenas um ano depois de os preços atingirem a maior alta de todos os tempos por causa da pior seca em décadas.
Já o preço do gás no atacado subiu de US$ 1,008 por galão, em 2012, para US$ 1,171 na segunda-feira da semana passada, fechando na maior alta em 18 meses, conforme a agência de informação sobre energia dos EUA. O combustível, que é feito do processamento de petróleo e gás natural, é usado para tudo nos EUA, de cozinhar a secar roupa. Além disso, os preços subiram porque as refinarias americanas estão exportando o gás em maior quantidade.
Valor Econômico
Falta de propano atrasa safra de milho nos EUA
Chuvas fortes e mais frequentes deixaram as lavouras de milho deste ano mais encharcadas que o normal. Os agricultores estão com dificuldade para conseguir propano suficiente para abastecer os fornos gigantes que secam o milho antes que ele seja armazenado para evitar que apodreça. A demanda pelo gás tem puxado os preços do propano nos EUA ao maior valor dos últimos 18 meses e está postergando a colheita do milho - que já está atrasada por causa do clima úmido durante o plantio.
Cerca de 59% da safra dos EUA foram colhidos até agora, o que está abaixo da média histórica de 62% para esta época do ano, informou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) semana passada.
"Até que alguém surja com uma solução para esse problema de propano - ou a gente tenha um sol forte - simplesmente não podemos fazer nada", disse Richard Syverson, um agricultor do Minnesota. Ele suspendeu sua colheita porque não pode comprar os cerca de 5.700 litros de propano que usa por dia para colocar seu secador de milho para funcionar. "Tenho contas para pagar e gostaria de terminar essa colheita para saber em que pé estão minhas finanças", disse Syverson.
Os agricultores estão colhendo o que se estima que seja uma safra recorde nos EUA. A falta de gás propano é mais aguda de Dakota do Norte a Wisconsin porque, no mês passado, choveu até seis vezes a mais no norte do Meio-Oeste do que o normal.
Esse clima está gerando repercussões de longo alcance, forçando agricultores a diminuir o ritmo de suas colheitas até a chegada de caminhões transportando propano de centenas de quilômetros de distância. Governadores de todo o Meio-Oeste assinaram ordens para amainar regulamentos de transporte via caminhão e acelerar as entregas.
Em última análise, dizem especialistas, a oferta de milho nos EUA provavelmente será suficiente para manter os preços estáveis. Mas, se os agricultores tiverem que deixar o milho no campo ou armazenar os grãos úmidos, a qualidade pode diminuir ou o produto pode apodrecer, reduzindo seu valor.
"Vai custar caro e vai ser uma dor de cabeça para os produtores", diz Tomm Pfitzenmaier, sócio da Summit Commodity Brokerage, em Des Moines, no Iowa. "Isso vai atrasar as coisas, mas não vai parar a colheita."
Os futuros do milho para entrega em dezembro na Bolsa de Chicago caíram um centavo de dólar, ou 2%, na sexta-feira. No ano, o preço caiu 39%, devido às previsões de uma safra recorde apenas um ano depois de os preços atingirem a maior alta de todos os tempos por causa da pior seca em décadas.
Já o preço do gás no atacado subiu de US$ 1,008 por galão, em 2012, para US$ 1,171 na segunda-feira da semana passada, fechando na maior alta em 18 meses, conforme a agência de informação sobre energia dos EUA. O combustível, que é feito do processamento de petróleo e gás natural, é usado para tudo nos EUA, de cozinhar a secar roupa. Além disso, os preços subiram porque as refinarias americanas estão exportando o gás em maior quantidade.
Valor Econômico
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Cadastro Ambiental Rural será lançado no Paraná até o final de novembro
Notícia
25/10/2013
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, garantiu que lançará o Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Paraná até o final de novembro de 2013. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (24), em Brasília, em encontro com o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida. Com isso, em dezembro inicia-se o prazo de um ano para o cadastramento de todos os imóveis rurais no Paraná, afirmou Izabella Teixeira.
"Depois de concluído o cadastro é que abriremos o debate para recuperação e compensação florestal", explicou a ministra. Segundo ela, a normalização caberá aos estados, por meio de Lei, decreto ou resolução. A ministra disse que o CAR já pode ser considerado uma mudança na história ambiental do país.
O Cadastro Ambiental Rural é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, e tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP) das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país.
Criado pela Lei nº 12.651, de 2012, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima), o CAR se constitui em base de dados estratégica para o controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, bem como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais.
Os órgãos ambientais em cada Estado disponibilizarão programa de cadastramento na internet, destinado à inscrição no CAR e também à consulta e acompanhamento da situação de regularização ambiental dos imóveis rurais.
PARANÁ SEM LIXÕES - O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos também apresentou à ministra do Meio Ambiente, em reunião nesta terça-feira (23), os resultados iniciais do programa Paraná sem Lixões e entregou a ela o Plano para Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado que acaba de ser concluído pelo Paraná. A elaboração do plano - de acordo com a Lei que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos (12.305/10) - é condição para que os municípios possam ter acesso a recursos da União, destinados a serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por financiamentos de entidades federais.
Como o gerenciamento e o tratamento dos resíduos sólidos é responsabilidade constitucional dos municípios, as cidades paranaenses de pequeno porte dependem de financiamentos para eliminar os lixões até agosto de 2014, conforme determina a lei federal. O secretário Cheida conta que a ministra acenou positivamente com o andamento da política estadual de resíduos sólidos. A ministra nos apontou alternativas concretas, tendo em vista que o Paraná cumpriu todas as etapas necessárias para ter acesso aos recursos federais, declarou Cheida. A missão do Governo do Estado é auxiliar as prefeituras na implementação de programas de educação ambiental, coleta seletiva e, especialmente, na substituição dos lixões por aterros consorciados. É isso que estamos buscando, respaldados pela lei e por resultados, aqui em Brasília, declarou Cheida.
CONFERÊNCIA - O encontro com a ministra ocorreu um dia antes da Conferência Nacional do Meio Ambiente , que reúne 1.352 representantes de todos os Estados para propor ações prioritárias para a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Tenho notícias excelentes sobre a participação dos municípios do Paraná para esta conferência de meio ambiente e também das ações e do diálogo aberto para solucionar o problema da disposição dos resíduos no Estado. Foi uma das maiores mobilizações realizada no pais para debater contribuições para a destinação de resíduos sólidos no campo e nas cidades, disse Izabella Teixeira.
Segundo ela, entre os temas que serão abordados na Conferência Nacional estão o processo de inclusão social dos catadores, a indústria da reciclagem e a desoneração tributária, unidades de conservação e os resíduos sólidos, a modernização do processo de produção e consumo, novas tecnologias, o papel do cidadão de consumir conscientemente, o engajamento do setor produtivo e as soluções para que os municípios possam resolver o problema da destinação do lixo de forma econômica.
DADOS - O Plano de Regionalização e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Paraná - que também inclui um diagnóstico sobre o cenário atual da disposição de resíduos nos 399 municípios - dividiu o estado em 20 regiões e apontou ações, prazos e soluções para eliminar os 214 lixões a céu aberto existentes no Paraná. O documento também traz uma estimativa dos recursos necessários para serem aplicados em cada uma das regiões do Plano ao longo dos próximos 20 anos. Entre as alternativas economicamente viáveis para eliminar os lixões está a construção de 40 aterros sanitários consorciados.
Recentemente, 11 municípios da Região Centro-Sul assinaram o protocolo de intenções para a formação de um consórcio de gerenciamento dos resíduos sólidos. O Paraná gera uma média per capita de 0,9 quilos de resíduos/habitante/dia, totalizando 3.450.000 toneladas de resíduos gerados por ano. Deste total, 56,5% dos resíduos gerados é matéria orgânica, 26% são resíduos recicláveis e apenas 17,5% são considerados rejeitos. Entre os municípios paranaenses, 40% declararam ter seus planos municipais de gerenciamento de resíduos sólidos elaborados. Porém, muitos precisam ser atualizados. Além disso, o estudo mostra que 47,9% das cidades paranaenses possuem serviço de coleta seletiva porta a porta, 38,3% não possuem o serviço, 13% não têm informação e 0,8% fazem a coleta seletiva de forma diferenciada. As diretrizes do Plano visam a não geração de resíduos, a redução dos resíduos gerados, a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos e a disposição final adequada dos rejeitos (material que não pode ser reciclado).
FUNASA - O secretário Luiz Eduardo Cheida também esteve na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), um dos órgãos federais que financia programas de saneamento ambiental no Brasil. A coordenadora dos programas de resíduos sólidos e catadores da Funasa, Liege Castelani, disse que o Paraná está atendendo as exigências legais para financiamentos na área de resíduos de forma muito avançada. Este planejamento demonstra que o Paraná está à frente e tem condições de implementar uma política modelo para destinação de resíduos sólidos, avaliou Liege. Ela deixou claro que o repasse de investimentos federais para destinação de resíduos vai priorizar consórcios públicos já formados - com CNPJ em dia - e municípios que possuem programas de reciclagem e de inclusão social dos catadores. As propostas do Paraná podem ser conferidas no site www.meioambiente.pr.gov.br/arquivos/File/propostas.pdf Fonte: Agência Estadual de Notícias - Paraná
Cadastro Ambiental Rural será lançado no Paraná até o final de novembro
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, garantiu que lançará o Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Paraná até o final de novembro de 2013. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (24), em Brasília, em encontro com o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida. Com isso, em dezembro inicia-se o prazo de um ano para o cadastramento de todos os imóveis rurais no Paraná, afirmou Izabella Teixeira.
"Depois de concluído o cadastro é que abriremos o debate para recuperação e compensação florestal", explicou a ministra. Segundo ela, a normalização caberá aos estados, por meio de Lei, decreto ou resolução. A ministra disse que o CAR já pode ser considerado uma mudança na história ambiental do país.
O Cadastro Ambiental Rural é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, e tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP) das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país.
Criado pela Lei nº 12.651, de 2012, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima), o CAR se constitui em base de dados estratégica para o controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, bem como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais.
Os órgãos ambientais em cada Estado disponibilizarão programa de cadastramento na internet, destinado à inscrição no CAR e também à consulta e acompanhamento da situação de regularização ambiental dos imóveis rurais.
PARANÁ SEM LIXÕES - O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos também apresentou à ministra do Meio Ambiente, em reunião nesta terça-feira (23), os resultados iniciais do programa Paraná sem Lixões e entregou a ela o Plano para Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado que acaba de ser concluído pelo Paraná. A elaboração do plano - de acordo com a Lei que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos (12.305/10) - é condição para que os municípios possam ter acesso a recursos da União, destinados a serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por financiamentos de entidades federais.
Como o gerenciamento e o tratamento dos resíduos sólidos é responsabilidade constitucional dos municípios, as cidades paranaenses de pequeno porte dependem de financiamentos para eliminar os lixões até agosto de 2014, conforme determina a lei federal. O secretário Cheida conta que a ministra acenou positivamente com o andamento da política estadual de resíduos sólidos. A ministra nos apontou alternativas concretas, tendo em vista que o Paraná cumpriu todas as etapas necessárias para ter acesso aos recursos federais, declarou Cheida. A missão do Governo do Estado é auxiliar as prefeituras na implementação de programas de educação ambiental, coleta seletiva e, especialmente, na substituição dos lixões por aterros consorciados. É isso que estamos buscando, respaldados pela lei e por resultados, aqui em Brasília, declarou Cheida.
CONFERÊNCIA - O encontro com a ministra ocorreu um dia antes da Conferência Nacional do Meio Ambiente , que reúne 1.352 representantes de todos os Estados para propor ações prioritárias para a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Tenho notícias excelentes sobre a participação dos municípios do Paraná para esta conferência de meio ambiente e também das ações e do diálogo aberto para solucionar o problema da disposição dos resíduos no Estado. Foi uma das maiores mobilizações realizada no pais para debater contribuições para a destinação de resíduos sólidos no campo e nas cidades, disse Izabella Teixeira.
Segundo ela, entre os temas que serão abordados na Conferência Nacional estão o processo de inclusão social dos catadores, a indústria da reciclagem e a desoneração tributária, unidades de conservação e os resíduos sólidos, a modernização do processo de produção e consumo, novas tecnologias, o papel do cidadão de consumir conscientemente, o engajamento do setor produtivo e as soluções para que os municípios possam resolver o problema da destinação do lixo de forma econômica.
DADOS - O Plano de Regionalização e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Paraná - que também inclui um diagnóstico sobre o cenário atual da disposição de resíduos nos 399 municípios - dividiu o estado em 20 regiões e apontou ações, prazos e soluções para eliminar os 214 lixões a céu aberto existentes no Paraná. O documento também traz uma estimativa dos recursos necessários para serem aplicados em cada uma das regiões do Plano ao longo dos próximos 20 anos. Entre as alternativas economicamente viáveis para eliminar os lixões está a construção de 40 aterros sanitários consorciados.
Recentemente, 11 municípios da Região Centro-Sul assinaram o protocolo de intenções para a formação de um consórcio de gerenciamento dos resíduos sólidos. O Paraná gera uma média per capita de 0,9 quilos de resíduos/habitante/dia, totalizando 3.450.000 toneladas de resíduos gerados por ano. Deste total, 56,5% dos resíduos gerados é matéria orgânica, 26% são resíduos recicláveis e apenas 17,5% são considerados rejeitos. Entre os municípios paranaenses, 40% declararam ter seus planos municipais de gerenciamento de resíduos sólidos elaborados. Porém, muitos precisam ser atualizados. Além disso, o estudo mostra que 47,9% das cidades paranaenses possuem serviço de coleta seletiva porta a porta, 38,3% não possuem o serviço, 13% não têm informação e 0,8% fazem a coleta seletiva de forma diferenciada. As diretrizes do Plano visam a não geração de resíduos, a redução dos resíduos gerados, a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos e a disposição final adequada dos rejeitos (material que não pode ser reciclado).
FUNASA - O secretário Luiz Eduardo Cheida também esteve na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), um dos órgãos federais que financia programas de saneamento ambiental no Brasil. A coordenadora dos programas de resíduos sólidos e catadores da Funasa, Liege Castelani, disse que o Paraná está atendendo as exigências legais para financiamentos na área de resíduos de forma muito avançada. Este planejamento demonstra que o Paraná está à frente e tem condições de implementar uma política modelo para destinação de resíduos sólidos, avaliou Liege. Ela deixou claro que o repasse de investimentos federais para destinação de resíduos vai priorizar consórcios públicos já formados - com CNPJ em dia - e municípios que possuem programas de reciclagem e de inclusão social dos catadores. As propostas do Paraná podem ser conferidas no site www.meioambiente.pr.gov.br/arquivos/File/propostas.pdf Fonte: Agência Estadual de Notícias - Paraná
Assinar:
Postagens (Atom)