terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Aprovação do Código Florestal vai provocar perda de áreas produtivas, afirma relator

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Aprovação do Código Florestal vai provocar perda de áreas produtivas, afirma relator 
17/1/2012

Aprovação do Código Florestal vai provocar perda de áreas produtivas, afirma relator

Deputado federal Paulo Piau afirma que ocorrerão muitas mudanças para o campo e para a cidade

O relator do Código Florestal na Câmara dos Deputados, o deputado federal Paulo Piau (PMDB-MG), afirma que a aprovação do texto gerará muitas mudanças para o campo e para a cidade. Ele aponta incluisve que haverá perdas de áreas produtivas.

- Haverá perdas porque nós iremos resgatar áreas, como por exemplo, reserva legal. O pequeno produtor, de até quatro módulos fiscais, não precisa recompor sua reserva legal. O que estava em 22 de julho de 2008 é o que ficará. Mas o produtor médio e o grande, ele tem que recompor a sua reserva legal. Pode ser 50% com plantas exóticas ou compensando dentro do bioma, ou seja, comprando áreas fora da sua propriedade ou região. Tem ainda as APPs, que consideramos sagradas. Todos terão a obrigação de buscar de volta essas áreas - afirma.

Segundo ele, assim que a lei for sancionada, será para valer.

- Nós temos uma legislação ambiental hoje ligada ao campo e à cidade que não pode ser aplicada. Ela está absolutamente fora do contexto, da realidade brasileira. A grande necessidade desse novo Código Florestal é trazer clareza e saber o que cada cidadão deve cumprir para estar legal perante a lei. Recomendo a todos que procurem entender o que é a lei e verificar qual o seu compromisso para não sofrer com as penalidades - aponta.

O texto do deputado será levado à apreciação dos deputados nos dias 6 e 7 de março.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA

EXPRESSÃO – TIRAR O CAVALO DA CHUVA

TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
– Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje!

No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

EXPRESSÃO – CUSTAR OS OLHOS DA CARA


EXPRESSÃO – CUSTAR OS OLHOS DA CARA
– Significado: Serve para designar preços exagerados em qualquer relação comercial.
Histórico: Um costume bárbaro de tempos muito antigos deu início ao uso dessa expressão. Consistia em arrancar os olhos de governantes depostos, de prisioneiros de guerra e de pessoas que, por serem influentes, ameaçavam a estabilidade dos novos ocupantes do poder. Pagar alguma coisa com a perda da visão tornou-se sinônimo de custo excessivo, que ninguém poderia pagar.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Câmbio alivia queda das commodities em 2011

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Câmbio alivia queda das commodities em 2011 
16/1/2012

Câmbio alivia queda das commodities em 2011


A alta do dólar frente o real não foi suficiente para proteger os produtores brasileiros da queda nos preços internacionais de algumas das principais commodities agrícolas em 2011, mas ajudou a minimizar a pressão baixista vinda das bolsas internacionais.

Levantamento realizado pelo Valor Data mostra que os preços da soja, do açúcar, do algodão e do trigo, que sofreram recuos expressivos no mercado externo no ano passado, ficaram mais baratos também quando convertidos na moeda brasileira.

Afetados principalmente pela crise de confiança entre os investidores e pelo desaquecimento da economia mundo afora, os mercados agrícolas registraram perdas expressivas no ano passado. Em Nova York, os contratos de algodão e açúcar amargaram baixas de 33,3% e 21,7%, respectivamente. Já os contratos em dólar de soja e trigo mergulharam 13,9% e 18,2% na bolsa de Chicago.

Em contrapartida, também influenciado pelo ambiente de aversão ao risco, o dólar foi na direção contrária e amorteceu o impacto da queda das commodities no mercado interno. A valorização de 12,5% na comparação com o real não foi suficiente para compensar integralmente as perdas, mas aliviou o pouso.

Convertidos em reais, os preços do algodão e do açúcar caíram 25% e 11,9%, enquanto as cotações da soja e do trigo foram reduzidos em 3,1% e 7,9%.

Ao menos do ponto de vista da relação preço-câmbio, o milho foi o grande vencedor em 2011. Embora tenha encerrado o ano muito abaixo das máximas, a commodity foi a única a fechar 2011 no azul no mercado internacional. Nos 12 meses, os contratos em dólar avançaram 2,87% em Chicago. Convertidos em reais, o avanço ficou acima de 15,8%. Os cafeicultores também não têm do que reclamar: apesar da queda de 5% em Nova York, os preços em moeda brasileira avançaram quase 7%.

Contudo, o câmbio teve uma influência decisiva sobre a manutenção dos níveis de preço domésticos quando se consideram apenas os últimos quatro meses do ano, depois que o cenário externo se deteriorou de modo acentuado, e as tendências observadas para o câmbio e os preços nos nove primeiros meses do ano foram revertidas.

De janeiro a agosto, a cotação do dólar frente o real havia acumulado uma queda de 4,7%, enquanto várias commodities ameaçavam retornar aos níveis históricos (pré-crise) de 2008. A partir do mês de setembro, o cenário mudou radicalmente.

Dali até dezembro, o dólar saltou mais de 18% e os mercados agrícolas sofreram a maior queda desde o colapso de o que se seguiu à quebra do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008.

A soja resume bem o efeito que o câmbio teve sobre a renda dos produtores nos últimos meses. Embora os preços de referência, em dólar, tenham caído mais de 17% desde setembro, os preços de exportação, em real, cederam pouco mais de 2%. Algodão, milho, trigo, que também sofreram perdas de dois dígitos no exterior, tiveram oscilações positivas na conversão.

O analista de commodities da Jefferies Bache em Nova York, Vinícius Ito, observa que um dos efeitos do "bônus cambial" foi o aumento da competitividade brasileira e o estímulo às exportações.

Os embarques de soja, que geralmente são residuais no fim de ano, deram um salto de mais de 400% nos meses de novembro e dezembro. Só no mês passado, foram despachadas 1,46 milhão de toneladas da oleaginosa, contra 292 mil toneladas um ano antes.

"O mercado de câmbio é muito maior do que o de commodities, então é natural que o preço da soja se ajuste ao câmbio dos maiores produtores - e não o contrário", afirma Ito. Em outras palavras, "se o real não tivesse se desvalorizado, os preços em dólar provavelmente teriam se mantido em níveis mais altos", acrescenta.

A economista da Tendências Consultoria, Amaryllis Romano, afirma que, embora tenha dado alguma sustentação aos preços domésticos, o dólar mais alto ataca a competitividade brasileira pela via dos custos de produção. Algumas das principais matérias-primas utilizadas pela agricultura, como fertilizantes e agrotóxicos, são diretamente afetadas pelo comportamento do câmbio.

Apesar disso, o efeito ainda não será sentido na safra 2011/12, já que os insumos do último plantio foram comprados quando o câmbio ainda se encontrava em patamares baixos. "Não houve nenhum grande descompasso na safra atual. De modo geral, o cenário foi positivo para os produtores", afirma.

Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

REGIÃO SUL TERÁ FIM DE SEMANA CHUVOSO, PREVÊ INMET

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Região Sul terá fim de semana chuvoso, prevê Inmet 
13/1/2012

Região Sul terá fim de semana chuvoso, prevê Inmet

No Rio Grande do Sul, que tem sofrido com a estiagem, devem ocorrer pancadas fortes e queda de granizo

A frente fria que está sobre a Região Sul deixa o final de semana chuvoso. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é que chova forte, com queda de granizo, até a segunda-feira (16/1).

Nesta sexta-feira (13/1), o dia permanece encoberto com pancadas de chuva em áreas isoladas do Paraná e de Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, estado mais atingido pela estiagem nos últimos meses, devem ocorrer pancadas fortes com trovoadas e queda de granizo.

Em Santa Catarina, deve chover principalmente no início e no fim do dia nos municípios do extremo-oeste, oeste e meio-oeste. A chuva, pela manhã, será intensa por alguns momentos, com temporal isolado, queda de granizo e rajadas de vento.

O Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia (Epagri) ressalta que a chuva será persistente, o que favorece maior infiltração de umidade no solo. Porém, reforça que na área de estiagem não será suficiente para resolver os problemas da falta de água.

No Paraná, o tempo continua instável. Há condições para o registro de rajadas de vento de moderadas a fortes. Boletim do serviço de meteorologia do estado (Simepar) confirma que ao longo da madrugada as precipitações ocorreram com intensidade fraca, mas de forma contínua entre o oeste e sudoeste.

Fonte: Globo Rural

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Terras do PR estão entre as mais caras do mundo

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Terras do PR estão entre as mais caras do mundo 
10/1/2012

Terras do PR estão entre as mais caras do mundo

Áreas agrícolas do estado sobem 20% após valorização das commodities. Um hectare chega à média de R$ 25 mil em Cascavel e Maringá

As terras agrícolas do Paraná tiveram alta de aproximadamente 20% no ano passado e, em regiões produtivas e logisticamente bem estruturadas, estão entre as mais caras do mundo, mostram os dados do setor. A valorização foi identificada pelo Departamento de Economia Rural (Deral) e está relacionada aos preços dos grãos.

Um hectare (10 mil metros quadrados) passa de R$ 30 mil em municípios como Cascavel (Oeste) e Maringá (Noroeste), patamar considerado recorde. A cotação média nessas regiões chega a R$ 25 mil/ha, considerando apenas negócios efetivados. Conforme as últimas pesquisas divulgadas pela imprensa norte-americana, as áreas produtivas não atingem média equivalente a R$ 20 mil no cinturão de produção de grãos, o Corn Belt, mesmo depois de valorização anual de 30%.

"Não há muito segredo na variação dos preços das terras. Quando o preço da soja cai, as propriedades ficam mais baratas. Quando ocorrem altas expressivas [como aconteceu de 2010 para 2011], eles disparam", avalia Carlos Hugo Godinho, técnico do Deral. A pesquisa que acaba de ser divulgada considera os preços praticados em novembro.

A escalada dos preços mostra que não existem tantas áreas disponíveis para a ampliação imediata da produção de grãos, avalia Daniela de Paula Rocha, pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ela diz que o quadro não é exclusividade dos estados do Sul, onde a agricultura se expande há mais tempo, mas de todo o Brasil.

A estimativa do governo federal é que o país dispõe de mais de 50 milhões de hectares agricultáveis subaproveitados, sem contar florestas. No entanto, aponta Daniela, essas áreas podem estar indisponíveis à produção por problemas logísticos ou por questões ambientais.

À frente do Paraná, São Paulo tem as terras mais caras do Brasil, conforme a FGV. A instituição identificou negócios em que o preço de um hectare "de primeira" chegou a R$ 41 mil em Limeira, no interior paulista.

Apesar de não haver uma pesquisa nacional que adote uma metodologia padronizada de monitoramento dos preços, a FGV informa que a região de Maranhão, Tocantins e Piauí é a que mais tem registrado aumento no preço das terras, com elevações de mais de 100% em menos de dez anos. Um hectare no Piauí, no entanto, ainda vale menos de R$ 10 mil.

Nessas regiões de terras mais baratas, a valorização é provocada não só pelo aumento nos preços das commodities. A própria especulação imobiliária estaria acelerando os preços, acrescenta Daniela.

A previsão dos especialistas para 2012 é de reajuste menor que o de 2011 em todas as regiões. Apesar de estarem valorizadas, as cotações das commodities agrícolas não devem aumentar no mesmo ritmo que provocou os reajustes do ano passado, consideram.

Valorização torna horticultura atividade de alto investimento

O encarecimento da terra faz com que o agronegócio se torne uma atividade que exige capital inicial cada vez mais elevado. O produtor de soja que está entre os mais eficientes e lucra R$ 2 mil por hectare ao ano tem rendimento de 10% sobre o patrimônio. Esse efeito ocorre também em pequenas propriedades.

João Paulo Opuckevicz, 22 anos, de Prudentópolis, planta verduras em 5 mil metros quadrados - o equivalente a meio campo de futebol -, mas relata que tem R$ 70 mil empenhados no negócio. Para aumentar a rentabilidade da propriedade familiar, fez curso de empreendedorismo e precisa ampliar constantemente a produção, com novas técnicas e alternativas de cultivo, como o pepino. Se usar apenas o dinheiro que consegue economizar na atividade, vai levar mais de dez anos para dobrar o tamanho dos canteiros.

O valor recebido na venda das terras é apontado pelos especialistas como um fator de estímulo ao êxodo rural. Na última década, 835 mil jovens saíram do meio rural no país, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Paraná, 80 mil trabalhadores entre 15 e 24 anos deixaram o campo entre 2000 e 2010.

Os preços das áreas de mais de 10 mil hectares, por outro lado, não estão subindo tanto, conforme os especialistas. Como negócios desse porte movimentam centenas de milhões de reais, o desânimo entre fundos e investidores estrangeiros, provocado pela crise internacional, teria sido suficiente para frear os reajustes, pelo menos temporariamente.

No entanto, os preços elevados foram suficientes para fazer com que uma fazenda de 500 hectares - tamanho que os produtores consideram viável para o cultivo de grãos no longo prazo - passasse à casa de R$ 10 milhões no Oeste do Paraná. Essa área é necessária para aproveitar bem uma colheitadeira de última geração, por exemplo, que por sua vez pode exigir investimento de mais de R$ 1 milhão.

Código Florestal

Impulso a novos negócios

A votação final do novo Código Florestal, prevista para março, tende a dar novo impulso aos negócios envolvendo terras agrícolas, afirma a pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Daniela Rocha. Ela considera que a regularização das áreas que não têm reserva legal ampliará o número de imóveis disponíveis.

Atualmente, pela própria valorização das terras, a efetivação de negócios é um fato relativamente raro nas regiões produtoras de grãos. Os agricultores relatam que, quando alguém decide vender, acaba tendo de esperar um comprador com disponibilidade de recursos. E, quando há passivo ambiental, as negociações esfriam.

As propriedades que possuem florestas em proporção maior que a exigida pela lei, valem até quatro vezes menos. As que não possuem mata suficiente, precisam compensar de alguma forma esse déficit para atraírem investidores.

Com a regularização prevista no novo Código Florestal, no entanto, considera Daniela, mesmo terras classificadas como inaproveitáveis - pelo relevo e pela existência de mata - podem se tornar atrativas. Isso porque os agropecuaristas poderão usar essas terras para compensar a ausências de matas em imóveis rurais usados exclusivamente no cultivo agrícola.

Fonte: Gazeta do Povo - José Rocher

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

10 janeiro, 2012
A portaria do MTE nº 2. 546 de 14 de dezembro de 2011, alterou a redação do item 31.12 ” Segurança no trabalho em Máquinas e Implementos Agrícolas” da Norma Regulamentadora nº 31 – (NR-31).
Conheça a alteração da NR-31